domingo, 16 de maio de 2010

SEGURANÇA

A segurança está na ordem do dia, em todo o mundo desenvolvido e por desenvolver.
A segurança define-se como o conjunto de procedimentos que evitam incidentes ou acidentes, dentro do âmbito pretendido.


Aquela do “âmbito pretendido”, tem toda a importância, pois podemos estar somente a evitar quedas, a evitar a morte de uma pessoa ou um cataclismo natural que não se sabe quando vai acontecer.


Os sistemas programados, quer sejam para uso informático, quer sejam para ganhar guerras: foram desenvolvidos principalmente a partir do primeiro terço do século XX.


Consistem em considerar-se um conjunto de situações com um determinado objectivo a atingir e/ou evitar, partindo desse pressuposto, gera-se um conjunto teórico de procedimentos, no sentido de atingir os respectivos objectivos.


O âmbito desta conversa é a segurança do ser humano que como já foi referido, pode ser abordada a vários níveis. Tudo o que fazemos tem riscos: desde despoletar uma hérnia discal quando nos levantamos da cama, até apanhar mononucleose quando se beija a nova namorada. No entanto há sempre quem implemente procedimentos cuidadosos para as situações que considera mais graves, por exemplo: quando se levanta da cama, deve partir da posição de deitado para o lado que se vai levantar, apoiar-se no cotovelo desse lado e unir solidamente as palmas das mãos, inspirar durante a subida do corpo com a ajuda da barra formada pelos braços, até à posição de sentado em cima da cama, assim a coluna fez um esforço mínimo e a hérnia não se manifestou. Para evitar a mononucleose: passaria por não dar beijos na boca, sem análises válidas do parceiro. Estes procedimentos, para a maioria das pessoas soam a ridículos, assim como soam a ridículo fazer análise de despiste de doenças infecciosas, antes de fazer sexo com outra pessoa: imagine-se a miúda a dar uma grande bola, à minha conversa, surgia química, aproximavam-se as bocas, eu via que era uma situação que dava para a concretizar! Então a 5.2 mm de beijar a rapariga… parava e dizia-lhe:


- tens análises tuas contigo? É melhor fazer primeiro análises e depois beijamo-nos e podemos dar cambalhotas à vontade! Ok?…


Existem várias filosofias de vida desenvolvidas por povos diversos que proclamam: ser o Homem um ser bom e pacífico, sendo a violência um fenómeno provocado pela sociedade! Como ainda ninguém levou a sociedade a tribunal para poder ser punida devidamente, esta funciona como saco azul de todos os males que não se quer ou não se conseguem resolver. Na realidade por muito boa e colaborante que uma pessoa ou instituição seja, há sempre alguém que a tenta destruir, somos a selva possível dentro das organizações existentes. Todas as formas de destruição existentes acabam sempre por ser usadas por alguém que lhes consegue aceder: o pai da bomba atómica Paquistanesa, roubou os projectos num país europeu que com a sua alegada segurança máxima, não conseguiu filtrar este seu funcionário, sendo que além de se ter tornado herói nacional no Paquistão ainda formou uma empresa que vendeu vários níveis de planos da bomba atómica a países islâmicos e à Coreia do Norte, tendo ganho centenas de milhões de dólares com isso. Devido a essa falha de segurança no recrutamento de pessoal, agora temos a Coreia do Norte, o Irão e a Síria a desenvolverem BA’s.


Nos países considerados desenvolvidos, existem equipas e os ditos programas de segurança, para quase tudo o que é considerado risco de destruição ou morte.


Com a vinda do Papa a Portugal montou-se o maior dispositivo de segurança a uma individualidade, alguma vez concebido neste país: eram 5000 polícias e não sei quantos seguranças civis, câmaras, distâncias mínimas de segurança, atiradores especiais nos telhados a apontar para as zonas mais duvidosas, etc. Os jornalistas, nomeadamente a televisão acompanharam toda a visita, online e eram tão eficazes, que mostravam previamente o transporte e o trajecto que Sua Santidade iria fazer, além do momento em que iria acontecer. Mostraram, minutos antes da partida, o helicóptero que transportou o Papa de Lisboa para Fátima, o piloto que o levaria foi entrevistado e foi dito que o voo seria abaixo dos 100 metros, que o helicóptero tinha três motores, logo podiam-se avariar dois, que ainda continuava a voar. Será que esta informação aumentou a fé dos crentes? Ou deu informação muito útil a quem o quisesse alvejar?! Foi dada a informação de como funcionava o sistema de segurança do papamóvel! Depois de todos estes dados em directo e não ter acontecido nada, é porque não havia atentado nenhum planeado, caso contrário, seriam indicações utilíssimas e com imagens, independentemente dos 5000 polícias que estavam dispersos em terra, pelos vários quilómetros quadrados dos trajectos, dos guarda costas civis e algumas aeronaves no ar.


No caso dos USA, na Primeira Guerra do Iraque, em 1991, chegou-se ao cúmulo de filmar a guerra em directo e mostrar as estratégias usadas. onde estava a segurança? Passados 20 anos, toda a gente tem acesso às operações especiais e secretas que a CIA fez: o que significa, ficarem aquelas estratégias inutilizadas e o alegado inimigo na posse delas.


O negócio da informação ganha biliões com estas informações que mandam para o lixo qualquer programa de segurança sofisticadíssimo e dispendioso, enquanto todos os cidadãos daquele país, passam a ser alvo de raiva de muitos outros povos, pelo que muito poucos fizeram.


É a chamada segurança com rabo de fora.






Bloggersapao

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