Os Portugueses nos finais do século XIV, tinham expulso os Mouros do território Português e assegurado a independência de Portugal relativamente a Castela, através da célebre batalha de Aljubarrota.
A batalha de Aljubarrota foi difícil para os Portugueses, porque tinham muito menos combatentes que os Castelhanos, além destes serem um povo mais populoso, maior e mais rico. Usámos a técnica do quadrado oco de Portugueses absorvedor de rectângulos compactos de Castelhanos.
Um tubo oco é mais resistente que outro compacto com o mesmo diâmetro: não sei se foram os Portugueses a ensinar isto aos engenheiros, se foram os engenheiros da época a ensinar isso aos militares.
Depois de termos feito aquele figurão perante os nossos vizinhos, nada garantia que aguentávamos outro embate militar com eles, além de terem a mesma religião que nós e grandes cunhas Papais. Alguém nos devia ter dito:
- Virem-se para os infiéis e deixem os católicos em paz!
Estou a imaginar o nosso rei da altura, a olhar para o conselheiro, de olhos muito abertos e a pensar:
- Mas isso fica para lá do mar?!
Foi então que começamos a dedicar-nos a marear pelo oceano Atlântico, para sul, como quem está a aprender a andar de bicicleta, junto a um passeio, onde se põe o pé no chão daquele lado, quando nos desequilibramos. Ao mareámos junto à costa de África, tínhamos sempre a costa à vista, como muleta. Criámos uma amizade tal à aquele lado das embarcações, que lhe passámos a chamar bom bordo, actualmente: bombordo, o do lado esquerdo.
Bloggersapao
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