sexta-feira, 7 de maio de 2010

A RODA

Vamos simular a primeira relação entre a roda e o movimento facilitado de pessoas e bens…
Pelo que dizem os entendidos, os Incas não tinham o conhecimento da roda, já esta era conhecida há milénios por outros povos, quando fizeram o seu Império salpicado de povoações em montanhas e vales, no entanto, todas essas edificações têm um método construtivo muito avançado para a época e até para a actualidade.
Imaginemos um primitivo, a olhar para um mastudonte a deitar uma árvore abaixo com a tromba, se isto fosse efectuado num terreno inclinado e a árvore tivesse ramos pequenos e fracos, então a árvore ao cair giraria pela plano inclinado, partindo os pequenos ramos, tornando-se num cilindro giratório. Se neste movimento, outra árvore com pedaços de ramos em V, caí-se em cima daquele ramo a girar pela encosta abaixo, poder-se-ia ter formado um encaixe que seria formado por um tronco motorizado a gravidade que arrastava outro tronco perpendicular a este, pela encosta abaixo. Este engenho natural, ao passar pelo tal humano primitivo, poderia tê-lo arrastado, ficando o interveniente humano sentado ou deitado em cima dos ramos da arvore que era arrastada encosta abaixo através da força reboladora do tronco tractor. Estava formado o primeiro carro natural com um só eixo, movido a força gravítica.
O indivíduo em causa, teria saído vivo e sem limitações físicas desta experiência casual com os elementos da natureza, não tendo ficado excessivamente assustado com a experiência: para que isto tivesse sido assim o homem em causa teria provavelmente entre 16 a 30 anos.
O porquê deste intervalo de idades, prende-se com o facto de: abaixo dos 16 anos a estrutura física ainda é tenra, logo magoa-se facilmente e por consequência assusta-se mais facilmente. Uma pessoa assustada com algo que lhe aconteceu não fica muito criativa sobre o fenómeno, memoriza o assunto como algo a evitar no futuro.
Acima dos 30 anos a criatividade torna-se baixa e as pessoas fazem o que aprenderam a fazer, além disso pré históricos com 30 anos, já eram velhos e raros, pois a esperança de vida rondaria essa idade.
Seria um homem, porque os homens tinham as tarefas mais arriscadas, como angariar alimentos, tarefa realizada ao ar livre. A mulher sendo mais fraca arriscava menos, tinha um raio de acção menor, relativamente ao local onde tinham o acampamento base e ainda tinha a função de zelar pela segurança dos filhos. Assim o homem ao expor-se mais, enriquecia mais as suas experiências de vida, fortalecendo mais a sua estrutura física, ao ter necessidade de andar muito e correr todos os dias um total de dezenas de quilómetros.
Desta experiência, o interveniente humano, teria concluído que era possível arrastar cargas com um eixo. Entretanto, usando outros homens, evoluiu-se para o transporte de cargas com um eixo numa ponta da carga e a outra ponta seria carregada e motorizada por um homem. Ao serem domesticados animais, os de maior porte passariam a substituir o homem na estabilização da carga e passariam a ser a força motriz daquela máquina de transporte.
O passo seguinte seria substituir o eixo, que é uma roda muito larga por um eixo e duas rodas com diâmetro muito maior que o eixo: este dispositivo permitiria passar em terrenos mais acidentados com a carga. O passo seguinte teria sido a descoberta de que as duas rodas se tivessem igual diâmetro o sentido do deslocamento ficaria mais facilitado, foi este o primeiro alinhamento do dispositivo de um eixo com duas rodas.
A descoberta que se segue teria sido o aligeiramento do dispositivo: ao observar que rodas de madeira com buracos devido a nódulos podres, seriam mais leves e acabavam por ter uma resistência suficiente para a sua função, assim surge o conceito de roda furada, dando mais tarde origem às rodas com raios, muito mais leves, tornando o dispositivo móvel mais rápido e menos fatigante para a besta tractora.
Na minha opinião:
A roda não é uma invenção notória, mas sim a sua ligação a um sistema mais complexo que permite o transporte de pessoas e bens, sem irem arrastados pelo chão, deslocando-se mais velozes e sem tanto esforço como anteriormente se fazia.
A actualidade:
As rodas actuais usadas nos veículos com rodas: são constituídas por jantes e pneumáticos, estes últimos, são constituídos por telas de borracha interiormente armadas com cabos de aço para estruturar o pneu, sendo funcionais quando estão pressurizados a uma pressão determinada pelo fabricante, se essa pressão for diferente, o pneu desgasta-se mais rapidamente e altera a estabilidade da condução.
Desde o início do século XXI que existe um pneu que não é pneumático, logo não fura, não rebenta nem desgasta mais por pressão desadequada. Este pneu tem raios e rasto de borracha, sendo que segundo os construtores é tão absorvente de irregularidades como os pneumáticos, o rasto tem uma espessura determinada e relevo, como os outros. Estes pneus mudam-se quando o relevo fica pouco relevante, logo são consumíveis. Só não se percebeu ainda porque não têm impacto no mercado? O facto de se ter de mudar de jantes não é justificação, pois os veículos novos viriam logo com as referidas jantes.
A grande vantagem deste pneu seria evitar muitos acidentes: não rebenta, nem fura.
A justificação é a de que os condutores não gostam muito da estética do referido pneu, mas no passado também não gostavam dos ramos a rebolar pelas encostas abaixo, no entanto a roda impôs-se e tem provas dadas.


Bloggersapao

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