sábado, 15 de maio de 2010

DIAMANTES

Na revista Playboy Portugal de Maio de 2010, vem um artigo com o título: Portugal paraíso dos diamantes de sangue.

Os diamantes são: carbono cristalizado no sistema cristalino hexagonal compacto, o que dá um empacotamento máximo dos átomos de carbono, tornando o respectivo cristal mais duro que qualquer outra substância, ocupando a rigidez 10 da escala de Moho. A escala atrás referida compara a dureza dos vários minerais: sendo o talco o mais macio e o diamante o mais duro, ou seja, o diamante risca todos os outros e não é riscado por nenhum deles.


O diamante é apreciado em função da sua pureza:


os suficientemente duros mas com alguma impureza, são usados na indústria, as pequenas imperfeições marcam-no com uma ligeira coloração e são apelidados de diamantes industriais,


os diamantes cristalinamente perfeitos, não têm cor, sendo muito mais caros e servem somente para adornar humanos ricos ou presenteados por ricos, sendo o sexo feminino o grande consumidor e o masculino o grande comprador. São estes diamantes perfeitos na sua estrutura cristalina, onde nenhum átomo está fora da formação hexagonal compacta, tal como uma parada militar nazi com capacidade de humilhar os outros à pala da sua alegada superioridade.


Os Russos há mais de uma década que desenvolvem a produção industrial deste mineral que se sobrepõe a todos os outros. Os Russos bem se esforçaram, mas os cristais produzidos a partir de carbono em pó, sujeito a uma pressão de cerca de um milhão de bares, ainda não foi suficiente para produzir um sem cor: têm todas as propriedades, mas falta-lhe a pureza total.


A De Beers, empresa mais importante do negócio de diamantes, faz investimentos avultados em investigação, para descobrir métodos que detectem a mínima diferença entre um diamante artificial e um natural: esta obsessão tem o único objectivo de manter os colares, pulseiras e outros adornos, dentro do padrão existente para os diamantes. Se o diamante artificial tivesse o mesmo valor do natural, então o mercado podia ser inundado de diamantes para joalharia, baixando o preço deste produto de luxo de topo, que a Playboy e outras publicações afins, tanto promovem como ambição suprema das mulheres apetitosas com que a natureza nos presenteou gratuitamente.


Tal como a vida de muitos que exploram a natureza, esventrando-a dos nobres diamantes, o poder deste mineral reside somente no conseguir riscar todos os outros e não ser riscado, porque se o deixarem cair: parte-se todo.


No fundo, o diamante é um humilhador da natureza, risca mas não deixa riscar.


Bloggersapao

2 comentários:

  1. Anónimo5/15/2010

    Sr. Sapão, você anda aí por Mirandela a ver a bela da stôra das AEC descascada na Playboy, noddy, noddy...
    Isso sim é cá um diamante, ela é que me podia riscar todo, que eu não me importava mesmo, mesmo nada!

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  2. Anónimo5/15/2010

    Sr. Sapão: C5 (tetraédrico) é o que há mais por aí, ou seja o próprio diamante sintético, "purissimo da silva". O mesmo é já hoje em dia uma realidade, absoluta (nada de grandes secretismos de patentes industriais)... Converter C6 (grafite, com as suas lâminas deslizantes) em C5 tetraédrico é hoje em dia um acto banalissimo a nivel induatrial! Oh homem... Deixe-se lá de tangas e encare a realidade em vez desses "papos furados" sem qualquer consistência/solidez! Além do mais lembre-se (também) da escala Vickers.
    Já agora, só vejo uma semelhança entre as tais mulheres "de sonho" que lhe alimentam a mente e os diamantes: são inatingívies, mas consomem-se com o fogo!

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