domingo, 2 de maio de 2010

O BEIJO

Num Centro Comercial famoso do Porto, caminhava a Isakey apressadamente, para chegar a tempo de celebrar o aniversário da sua amiga Alia ki: os saltos altos de 13 cm derraparam naquela mancha de óleo de girassol e Isakey tombou, pousando nos braços daquele rapaz ruivo que a não deixou cair no chão, com o seu forte braço de lançador do peso. Ele puxou-a para cima, mas tudo foi tão rápido que ele próprio teve de se curvar perante o peso instantâneo que ela provocou: o movimento foi de tal forma que as cabeças chegaram mesmo a colapsar, tendo os lábios carnudos dela amortecido o choque dos lábios finos e sarapintados dele. Começou por ser um choque entre lábios que se tornaram instantaneamente hirtos, ao aperceberem-se do impacto, mas no micro ressalto que daí resultou, aqueles pedaços de carnalidade sensual, relaxaram com movimentos síncronos de envolvimento apetecido e já controlado. O beijo involuntário tornou-se num saboroso desgostar beijo húmido que envolveu uma inter penetração biunívoca das línguas relaxadas e viscosas, houve mesmo uma mordidela num destes apêndices especializados no paladar.

Aquele beijo lambido pareceu durar a eternidade, de quatro segundos, mas o suficiente para provocar rubores vermelhos intensos na Isakey e um turgimento instantâneo no ruivo Adónis.

Era uma tarde quente de Maio e o intumescimento dos mamilos da Isakey manteve-se por mais meia hora.

Bloggersapao

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