sexta-feira, 21 de maio de 2010

CASAMENTO




O casamento foi criado para proteger as crianças que nasciam, dando-lhes a segurança que o homem proporcionava, o leite materno dos primeiros dias e o carinho para a criança se poder desenvolver, sem focar constantemente a sua atenção na sobrevivência.

O casamento nas várias sociedades humanas surgiu como estabilizador emocional e económico de famílias e comunidades: possivelmente baixou o número de violações e aumentou a taxa de sobrevivência infantil, através do empenho de mais alguém, além da mãe, na protecção à sobrevivência da criança. Por vezes não há filhos mas mantém-se a segurança e o afecto entre os adultos.


O casamento sempre variou na forma: um homem casa com várias mulheres, o mais comum ao longo dos tempos, noutras sociedades, uma mulher casa com vários homens, caso dos esquimós e dos naturais do Nepal. O casamento monogâmico surge nos últimos milénios e só em algumas sociedades.


O âmbito da relação sexual foi definido como o coito entre um pénis e uma vagina, os actos que fossem diferentes deste âmbito eram considerados carinhos, não actos sexuais.


Com a evolução das urbes, surgiram cidades com vários milhões de pessoas, onde o espaço por pessoa diminuiu, potencializando comportamentos considerados marginais e convertendo-os em normais: surgiu então o conceito legal de casamentos entre dois indivíduos do mesmo género. Este ganho de estatuto, surgiu devido a pressões de lobbys com elevado estatuto social que influenciaram a organização mundial de saúde, os média e a classe política e de tal forma, que actualmente as novas gerações consideram tudo normal.


Em vários países economicamente desenvolvidos, casar passou a ter duas interpretações, tendo o indivíduo casado duas possibilidades: casamento com outra pessoa do mesmo género ou de género diferente, o que levou os antigos casais a verem-se apontados com o dilema:


-Casado com um homem ou uma mulher?


Nestes países, os e as amantes de indivíduos casados continuam a ser ostracizados, sendo a principal razão dos divórcios. Estes casos de pessoas marginalizadas por terem mais parceiros que o único referido no contrato de casamento, são uma maioria silenciosa que não consegue impor os seus direitos dentro de um quadro legal.


CONCLUSÃO


A maioria silenciosa de pessoas que gostam de variar nas relações carnais, sendo estas de comum acordo, não conseguem impor os seus direitos nesta sociedade, que se preocupa mais com os direitos das minorias.


O Papa ainda veio cá, aproveitando o 13 de Maio: mas só conseguiu atrasar uns dias na legalização de casais do mesmo género.
 
Bloggersapao

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