sábado, 29 de maio de 2010

UNIÃO TERRA COSMOS

O termo yoga significa união.
União entre a vida na terra e a energia cósmica.
A ligação do nódulo de matéria da terra com a energia diluída do universo, donde a terra provem.
A interligação do suave com o forte, da arte com a ciência, do fecundo com o estéril.
Tudo aponta, segundo as perspectivas actuais, para que o Universo tenha surgido de um desequilíbrio entre a matéria e a anti-matéria: naqueles tempos sem tempo, existiam duas manifestações de energia condensada, a que convencionámos chamar matéria e anti-matéria. Mal surgia uma delas a outra também se manifestava e anulava aquela, formando uma dialéctica teatral em que cada acto durava fracções de segundo. Um dia aquilo a que chamamos hoje matéria conseguiu manifestar-se durante uma fracção de segundo, acima do tempo crítico de existência anulável, tendo ganho a guerra à anti-matéria, isso foi suficiente para gerar toda a matéria que constitui o universo.
O universo é constituído de matéria e nódulos hiperconcentrados de energia, a que chamamos a estrelas e planetas, sendo os seres vivos manifestações débeis dessa matéria-prima. Deste modo os seres vivos que designaremos por seres sensíveis, têm vários níveis de consciência das suas relações com o referido universo, podendo absorver singelas formas de energia que potenciam o seu património físico e mental.
Para que a energia flua correctamente dentro do nosso corpo, é fundamental que as nossas várias formas de circulação estejam bem desimpedidas, para irrigarem adequadamente os terrenos férteis da nossa estrutura.
É neste contexto que se configura a prática do yoga: manter o físico limpo para que as circulações dentro deste se mantenham eficazes e continuem a potenciar as nossas capacidades, mesmo aquelas de que muitas vezes nem nos apercebemos que existam.


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sexta-feira, 28 de maio de 2010

A ORIGEM DA LINGUAGEM




Está teorizado e cada vez mais aceite que as línguas têm uma origem comum, assim os sistemas de escrita que suportam o registo das várias línguas no mundo têm também origens comuns, tendo sido espalhados através das movimentações de pessoas com esse conhecimento.

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

O PEIXE E A DISCIPLINA MARCIAL

Peixes existem muitos! Quando são pequenos e apetitosos para alimentar outros, costumam agregar-se em cardumes.
Os cardumes são como um grupo de alunos marciais a evoluir numa kata: todos ao mesmo tempo como se um só ser fosse, é a disciplina máxima no movimento de grupo. De tal maneira se admira este fenómeno natural que os mestres, para afinar a sincronia das classes marciais, dão-no como exemplo.
Esta sincronia de grupo, confunde os seus predadores de tal maneira que perante tal movimento de grupo, muitas vezes não conseguem comer nenhum.
O peixe é pescado por homens duros, aguentando frios e excesso diário de horas de trabalho, além de trabalharem num chão em constante movimento, o que dá enjoos.
O pescado, é vendido na lota por poucos euros e surge na banca da praça por muitos euros.
Se um quilo de peixe na lota ficou a 2 €, surge na praça a 7 ou 8 €. Esmiucemos!
Margem para perdas: 30% ( o que é muito) = 0.60 € / kg.
Quantidade transaccionada por dia: 1 000 kg.
Num país em que a costa dista cerca de 200 km da fronteira com Espanha, pode-se considerar um percurso médio de ida e vinda, para os pontos de distribuição, igual a esse valor. Usando uma carrinha de 3500 kg com um consumo médio de 15 litros de gasóleo / 100 km, temos cerca de 35 € de custo de combustível.
Mais uma portagem média de 10 € / 100 km dá um custo de portagens de 20 €.
Uma carrinha custa cerca de 30 000 € amortizável em 5 anos, dá 6 000 € / ano, que significa 6 000 € / 200 dias de trabalho dá 30 € / dia de trabalho.
A manutenção pode-se considerar 30 % da amortização do carro: 9 € / dia.
Ordenado do condutor / carregador: 850 € / mês, dá para o patrão cerca de 1600 € /mês, dando 22 400 € / ano, sendo o mesmo que 112 € / dia de trabalho.
Assim temos um custo por dia de trabalho de:
Perdas = 1 000 x 0.60 € = 600 € / dia
Combustível = 35 € / dia
Portagens = 20 € /dia
Amortização = 30 € / dia
Manutenção = 9 € / dia
Ordenado de empregado = 112 € / dia
Total de custos = 806 € / dia
Total recebido dos clientes, considerando perdas de 30 % que não se conseguem vender = 700 kg x 7 € dá 4900 €
Lucro = 4900 - 806 dá 4094 € / dia, contando que não se vende 30 % do que se comprou.
IVA cobrado grosseiramente: 4094 € x 21% = 860 €
Lucro líquido = 4094 - 860 o que dá 3234 €.
Quem ganha o grosso deste lucro?
O transportador ou o vendedor da bancada da praça !?
Qual o total de IVA que pagam ? Serão os 860 € / dia?
Qual o peso das portagens de 20 € / dia, no negócio? Então porque vêm chorar à televisão e ameaçar com greves?
As perdas aqui consideradas representam 300 kg x 7 € = 2100 €, o que ainda dá uma grande margem de encaixe de lucros.
Porque é tão difícil ser novato numa lota?
Porque é que as rampas de acesso ao mar, nas Docapescas, estão sempre cheias de barcos grandes e pequenos a obstruir o seu uso?
Procuro intermediária que se dedique ao retalho de peixe, para compromisso sério!


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OS NOMES

Os nomes parecem ser importantes, como se constata nos comentários de alguns dos últimos artigos. Nota-se que a filosofia anti discriminação, muito propagada pela comunicação social e pelos intelectuais da moda, afinal é só conversa que gerou uma tentativa de descriminar alguns comportamentos sociais, mas passou a discriminar assuntos que não passavam na cabeça de ninguém.


TEORIA


O que o cidadão admite da sociedade, é um conjunto de valores que quando se altera um deles, o tecido social cria outro, para o compensar: chama-se a este fenómeno a teoria do balão. Encolhe-se o balão de um lado e ele incha do outro.
Nunca nos podemos esquecer que na sociedade de modelo Judaico Cristão, a psicanálise veio substituir a confissão e a ideia da não discriminação veio substituir a compreensão dos erros dos outros. Mas a psicanálise paga-se e a não discriminação pode levar-nos a vida num assalto.


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quarta-feira, 26 de maio de 2010

VIDA DE ELECTRÃO Episódio 2

O líquido lubrificante, onde estava a molécula de enxofre que me mantinha activamente na sua órbita, foi absorvido pelo organismo ou seja: a corrente sanguínea que passa na zona vai absorvendo este líquido, incorporando-o no plasma sanguíneo, faz lembrar os autocarros que vão levando as pessoas do trabalho para casa.
No plasma do sangue é que é vida! Fica-se a conhecer montes de moléculas e alguns átomos: é um meio urbano com moléculas originárias de todo o lado, muitos têm ligações químicas estranhas, outras são sofisticadas, até drogas aparecem. As drogas, conhecidas por: moléculas psicoactivas são as melhores para conhecer o sistema nervoso.
No sistema nervoso, os electrões são uma força de intervenção em todo o organismo, ali os electrões são usados como tropas especiais do cérebro no corpo humano: são eles que provocam codificações e descodificações, então no sistema nervoso central, a malta une-se de forma a sermos responsáveis por grandes ideias, que jorram através daqueles neurónios todos no cérebro, pode-se dizer que somos os projécteis que desencadeiam todas as reacções de controlo e reparação que a CIA (leia-se cérebro) provoca no organismo. Contaram-me isto! Ainda não saí do plasma sanguíneo! Quem me contou foi um electrão da camada externa de uma família (átomo) de sódio, pertencente a uma ligação de cloreto de potássio.
Entretanto fui transferido para uma ligação covalente numa molécula de hemoglobina, esse agregado de famílias complicadas, (leia-se átomos agregados de forma complexa), acabei destacado numa orbital ligada ao ferro e deram-me a missão de ajudar a capturar um átomo de oxigénio: para isso temos de ter condições de trabalho! Os gases pulmonares, enviaram-me um CO (monóxido de carbono) que eu captei logo! Foi inconsciente, pois tenho 30 vezes mais facilidade em captar uma molécula destas, do que um oxigénio, não consigo resistir a essa selecção, é da minha natureza fazer sempre os trabalhos que me são mais fáceis, nunca faço os mais difíceis. A molécula de hemoglobina até mudou de cor com a raiva, mantiveram-me numa orbital exterior como castigo, mas…
A culpa foi do organismo! Respiraram tabaco misturado com ar! Veio-se a saber mais tarde, pois muitos outros outros CO’s foram apanhados, em vez do oxigénio. São armadilhas a que um electrão está sujeito em certas missões!


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terça-feira, 25 de maio de 2010

MAIS DE MIL

Foi ontem que ultrapassámos as mil visitas, o número é um marco e vem da numeração Árabe.

MIL: Muitos Instrumentos Lúdicos


Mil: um a mais que 999


Mil: um a menos que mil e um


Mil: mil vezes menos que um milhão.


mil: mas iremos lá?


Lá … Conta lá: os Árabes introduziram um carácter multiplicador que à direita dos outros algarismos vale dez vezes mais e à esquerda vale zero.


O mil, é um multiplicador introduzido lá.


Mas, depois de já ter alterado duas vezes o nome deste blogue, o seu nome voltou ao original, tal como o filho pródigo da Biblía e continua a pretender mil visitas por dia, a partir de 1 de Maio de 2011. Para chegarmos a estes mil, foram precisos trinta e oito dias.






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A DISCRIMINAÇÃO

Actualmente fala-se tanto de igualdade, democratização, direitos, mas…


As mulheres podem ser chefias, são nossas chefes. As crianças têm uma carta aprovada na ONU, cheia de direitos, como o homem e a mulher.


Conseguiu-se que as mulheres fossem militares. As guerrilhas sempre tiveram mulheres, a ajudar na logística de eliminar os institucionais.


As mulheres passaram a poder praticar desporto suado como os homens.


Mas é no desporto onde a discriminação continua a existir, como dantes: os homens têm um campeonato, as mulheres outro.


No futebol de Abrantes, há uma Joana nos iniciados que joga melhor que a maior parte dos rapazes, mas não pode seguir a carreira do futebol com eles porque é rapariga. Foi contratada pelo Tomar, para uma equipa de raparigas mais velhas.


Quando é que haverá equipas de futebol mistas?


Então e os balneários? Onde existe a maior segregação de géneros que se conhece!


Para quando balneários unisexo, como os cabeleireiros e as calças de ganga?


A propósito de calças de ganga: para que serve a braguilha nas calças da mulher, no mesmo sítio das dos homens? Isso sim, é uma discriminação para as mulheres. No máximo dá para coçar a zona púbica.


CONCLUSÃO:


As mulheres continuam a ser discriminadas! Principalmente na localização dos fechos das calças de ganga e na equipas de futebol.






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domingo, 23 de maio de 2010

O MEDO

O medo é uma reacção complexa e automática a uma situação conhecida ou desconhecida, que provoca a falência parcial ou total do eu, do ele ou do nós. As espécies mais desenvolvidas, têm a consciência de que se demonstrarem medo perante certos oponentes, isso dá segurança ao inimigo, atacando este com mais rapidez e eficácia. Assim desenvolveram técnicas de disfarce muito peculiares.
Os pombos bravos, perante aves de rapina fingem que estão mortos: imobilizando-se de papo para o ar.
O coelho perante o lobo ou a raposa: imobiliza-se, ficando camuflado no terreno.
O cão perante o dono punitivo: encolhe-se e põe o rabo entre as pernas.


O homem perante outro homem: encolhe-se e baixa a cabeça.
O economista perante a crise: faz investimento e fala nos melhores assuntos da sua gestão.
O político perante a quebra do eleitorado: faz discursos triunfalistas mas no fim do dia toma anti depressivos.
O Governo perante a crise económica: faz investimento público, mostra a perspectiva de índices de desenvolvimento melhores e acusa a oposição de irresponsabilidade.
A Oposição perante a crise económica: culpa o Governo e faz moções de desconfiança, se não tem ambição de o substituir, mas só o culpa se tem hipóteses de ganhar eleições antecipadas.

CONCLUSÃO
O homem distingue-se dos animais irracionais, porque quando tem medo agita-se muito, ao contrário destes.


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sábado, 22 de maio de 2010

VIDA DE ELECTRÃO 1º Episódio



Estava em gestação no útero materno.
Narrador:
- O útero materno dos electrões são os neutrões.
Naquele tempo a minha família era grande e unida, chamavam-lhe plutónio 244 e éramos 150 gémeos em gestação.
- A família dos electrões em gestação, é um núcleo de um átomo.
Tínhamos abancado num local chamado Neves Corvo e tudo corria bem, até que o dia chegou e eu nasci.
- Os electrões andam em gestação milhares de milhões de anos, dentro dos neutrões e quando chega a altura do seu parto, os neutrões parem os electrões nucleares metamorfoseando-se em protões.
Nasci electrão e ao fim de poucos milissegundos estava na orbital de uma molécula de pirite. Fui transportado no meio daquela terra toda, para fora da mina. No final do transporte, acabei na pele da mão de um mineiro: quando este fazia triagem dos bons e dos maus. Ao fim de alguns minutos passei da mão para o suor do sobrolho, isto foi quando limpou o suor da testa.
Lá estava eu ligado à minha casa, chamavam-lhe pirite. O suor do homem aumentou e a minha casa abandonou-me:
- Eu vi logo para o que era! Quando me puseram na última camada electrónica!! Disse o electrão.
Passei do suor do sobrolho para o olho direito do mineiro, na orbital de dois átomos de enxofre: fartámo-nos de provocar ardor na vista do tipo. Há noite fartei-me da mucosa do olho, era uma lapa, estava-me sempre a agarrar, combinei com os enxofres e fomos absorvidos pelo líquido que lubrifica a vista. Entrámos finalmente num mundo cheio de possibilidades: é complexo, mas temos sempre alguém que nos adopta e com sorte conseguimos um contrato mais longo, nas camadas electrónicas mais internas com grupos de trabalho maiores e mais estáveis.


Carlmarti

sexta-feira, 21 de maio de 2010

CASAMENTO




O casamento foi criado para proteger as crianças que nasciam, dando-lhes a segurança que o homem proporcionava, o leite materno dos primeiros dias e o carinho para a criança se poder desenvolver, sem focar constantemente a sua atenção na sobrevivência.

O casamento nas várias sociedades humanas surgiu como estabilizador emocional e económico de famílias e comunidades: possivelmente baixou o número de violações e aumentou a taxa de sobrevivência infantil, através do empenho de mais alguém, além da mãe, na protecção à sobrevivência da criança. Por vezes não há filhos mas mantém-se a segurança e o afecto entre os adultos.


O casamento sempre variou na forma: um homem casa com várias mulheres, o mais comum ao longo dos tempos, noutras sociedades, uma mulher casa com vários homens, caso dos esquimós e dos naturais do Nepal. O casamento monogâmico surge nos últimos milénios e só em algumas sociedades.


O âmbito da relação sexual foi definido como o coito entre um pénis e uma vagina, os actos que fossem diferentes deste âmbito eram considerados carinhos, não actos sexuais.


Com a evolução das urbes, surgiram cidades com vários milhões de pessoas, onde o espaço por pessoa diminuiu, potencializando comportamentos considerados marginais e convertendo-os em normais: surgiu então o conceito legal de casamentos entre dois indivíduos do mesmo género. Este ganho de estatuto, surgiu devido a pressões de lobbys com elevado estatuto social que influenciaram a organização mundial de saúde, os média e a classe política e de tal forma, que actualmente as novas gerações consideram tudo normal.


Em vários países economicamente desenvolvidos, casar passou a ter duas interpretações, tendo o indivíduo casado duas possibilidades: casamento com outra pessoa do mesmo género ou de género diferente, o que levou os antigos casais a verem-se apontados com o dilema:


-Casado com um homem ou uma mulher?


Nestes países, os e as amantes de indivíduos casados continuam a ser ostracizados, sendo a principal razão dos divórcios. Estes casos de pessoas marginalizadas por terem mais parceiros que o único referido no contrato de casamento, são uma maioria silenciosa que não consegue impor os seus direitos dentro de um quadro legal.


CONCLUSÃO


A maioria silenciosa de pessoas que gostam de variar nas relações carnais, sendo estas de comum acordo, não conseguem impor os seus direitos nesta sociedade, que se preocupa mais com os direitos das minorias.


O Papa ainda veio cá, aproveitando o 13 de Maio: mas só conseguiu atrasar uns dias na legalização de casais do mesmo género.
 
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quinta-feira, 20 de maio de 2010

CÉREBRO

O cérebro do homem actual tem cerca de 1300 cm3, o da mulher é ligeiramente mais pequeno. O tamanho do cérebro nem sempre se relaciona com as dimensões da cabeça, caso contrário os elefantes eram génios.

O facto do cérebro da mulher ser ligeiramente menor que o do homem, não é indicativo de que seja menos inteligente, alguém descobriu que a compactação dos neurónios no cérebro do homem é menor do que no da mulher. Assim as mulheres, têm mais ligações inter neuronais em cada neurónio que o homem, dando-lhes mais capacidades para resolver várias situações ao mesmo tempo, serem mais sociais e além de conseguirem ler muito nas entrelinhas, às vezes mais que nas linhas.


Com a emancipação da mulher, no mundo economicamente desenvolvido (med), as mulheres tornaram-se mais certificadas, passaram a liderar em mais situações e os divórcios dispararam. Actualmente no (med) vivemos na era da liderança feminina: a maior parte dos médicos que consulto, são mulheres, no trabalho tenho uma chefe, a maior parte dos meus amigos são mulheres e quando viro a cabeça no meio da rua é para ver mulheres apetitosas que passam.


A imagem das mulheres com aqueles corpos análogos à garrafa de coca cola, está cada vez mais disponível mas menos à mão. Tal como os animais de estimação, sabem ser queridas quando é conveniente, mas tornam-se uns diabos da Tasmânia (dT) quando têm um homem na mão. Os homens vivem obcecados pela beleza dos corpinhos das meninas e das suas carinhas, tornando-se irritante quando se está caidinho por uma e ela se torna um (dT).

CONCLUSÃO

O cérebro da mulher é mais pequeno que o do homem, cabendo melhor nas entrelinhas.


A evolução social da mulher com a sua emancipação, artilhou-a melhor para a destruição do mesmo tecido social que permitiu a sua valorização.


O sucesso da coca cola de garrafa no mundo, está ligado directamente à semelhança com a silhueta da mulher.


A semelhança da mulher com o diabo da Tasmânia, surge quando esta tem um homem pelo beicinho.


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quarta-feira, 19 de maio de 2010

A VISÃO E O PAPEL



Bruna, professora de Mirandela, decidiu mostrar partes do seu corpo, na revista Playboy Portugal, não o corpo totalmente nu.



Este ser feminino, é professora de música: não sei quais as habilitações específicas da senhora, mas se dá aulas de música é porque está ligada às artes e quem está ligado às artes tende a fazer obras de arte com tudo, incluindo o corpo, é o que lhe ensinam os professores. Assim a Bruna, tal como a Brasileira Bruna Lombardi tem a sua beleza e quis mostrá-la, ganhando um dinheiro extra com isso e possivelmente um portfólio de pessoas interessadas nela, talvez um ricalhaço que a salve do ordenado verde.


Ela, já no passado entrou num programa de TV, em que tinha de tentar namorar com um milionário e efectivar o casamento, logo não é novata nestas afirmações de vida.


A Bruna nunca chega a estar totalmente despida: tem uns mamilos adaptados para a dentadinha, uma cintura mais estreita que o resto do corpo, mas que nunca se consegue saber até que ponto é inflectida, pois nesse aspecto ela parece ter um certo pudor e não a mostra. As pernas não são esguias como manda o manual, o mamilo já não está voltado para cima, já tem um ângulo entre os -5º e os -10º no quarto quadrante, só este aspecto diz-nos que tinha de ser agora que posava para a Playboy, pois quando for efectiva já é tarde.


A carinha seduz, mas num certo ângulo, também no quarto quadrante, porque quando a levanta e ri, transparecem muitos quilómetros de sabedoria.


Finalmente a "stora" não roubou nada, mostrou o que era dela tal como nasceu, mas projectado numa homotetia de idade.


A Playboy Portugal tem mostrado mulheres famosas, mas segundo o manual, na FHM elas têm a cintura mais estreita. As cinturas das mulheres foram feitas para o homem agarrar nelas e as respectivas donas não poderem fugir nem para cima nem para baixo, pergunto: aonde estão as cinturas de vespa apetrechadas de seios voluptuosos e carinhas de anjinho, das Playboy a sério?


CONCLUSÃO:


A nossa Bruna, primeiro fartou-se de comer a famosa alheira de Mirandela e depois teve a lata de lhe fazer concorrência.
Se ela se quer expôr e a enclausuram numa biblioteca, então a Xária já chegou a Mirandela e os culpados devem ser os vendedores de alheiras.

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terça-feira, 18 de maio de 2010

LOURA DE OLHOS AZUIS

Ele ia apressado para a aula de basquetebol, quando ao virar a esquina bateu com o seu ombro forte na cara de uma rapariga mais baixa, ela rodopiou e desequilibrando-se caiu a seus pés. Ele imediatamente parou e curvando-se, apanhou do chão aquela criatura de Deus, parecia um anjo, nos seus dezassete anos: loura com uma pele branca de neve e olhos azuis e não trazia óculos escuros!
Estavam em Luanda, num dia de sol com 32ºC, ele moreno de olhos castanhos escuros e cabelo ondulado miudinho, tinha um porte esguio, mas robusto, estudava motricidade humana numa nova universidade particular em Luanda.


Quando a apanhou do chão, ele ficou embebido numa atracção instantânea por aquela criatura anormalmente bela que tinha origens diferentes de si: ela era um sucedâneo do homem primevo, esse que surgiu em África há cerca de 250000 ano e que foi parar aos países nórdicos.


África foi a origem do Homem actual, mas sabe-se lá porquê, há cerca de 30000 anos alguns começaram a derivar pelo mundo até preencher todos os seus cantos. Aqueles que se aventuraram a derivar por terras desconhecidas, foram-se fixando em locais com climas, floras e faunas diferentes das suas origens. Adaptaram-se aqueles que tinham características mais adequadas a tais novos meios e os que já nasceram aptos, de tal modo que com o passar das gerações foram-se criando raças diferentes, tal como acontece actualmente com os cães.


As raças, são espécimes da mesma espécie, especializados em viver ou sobreviver em condições específicas, podendo demorar 20000 a 100000 anos a formar-se, segundo alguns estudiosos.


No caso da linda e alegadamente apetitosa rapariga, pertence a uma derivação humana com os olhos despigmentados, por isso são azuis e não castanhos ou pretos, o cabelo também sofre de uma mutação despigmentante, por isso é louro e não escuro, a pele enferma do mesmo defeito: despigmentação derivada de uma mutação, adaptada a climas com pouco sol.


O rapaz quando se apercebeu de todas estas mutações, naquela criatura que era tão bela que até doía, pensou:


- Isto só pode ser um alienígena morfínico que me alucinou! Entretanto acordou e viu que a sua namorada lá estava a dormir ao seu lado e tinha todos os pigmentos a que o Homem primevo tinha direito.


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domingo, 16 de maio de 2010

BOMBORDO

Os Portugueses nos finais do século XIV, tinham expulso os Mouros do território Português e assegurado a independência de Portugal relativamente a Castela, através da célebre batalha de Aljubarrota.

A batalha de Aljubarrota foi difícil para os Portugueses, porque tinham muito menos combatentes que os Castelhanos, além destes serem um povo mais populoso, maior e mais rico. Usámos a técnica do quadrado oco de Portugueses absorvedor de rectângulos compactos de Castelhanos.


Um tubo oco é mais resistente que outro compacto com o mesmo diâmetro: não sei se foram os Portugueses a ensinar isto aos engenheiros, se foram os engenheiros da época a ensinar isso aos militares.


Depois de termos feito aquele figurão perante os nossos vizinhos, nada garantia que aguentávamos outro embate militar com eles, além de terem a mesma religião que nós e grandes cunhas Papais. Alguém nos devia ter dito:


- Virem-se para os infiéis e deixem os católicos em paz!


Estou a imaginar o nosso rei da altura, a olhar para o conselheiro, de olhos muito abertos e a pensar:


- Mas isso fica para lá do mar?!


Foi então que começamos a dedicar-nos a marear pelo oceano Atlântico, para sul, como quem está a aprender a andar de bicicleta, junto a um passeio, onde se põe o pé no chão daquele lado, quando nos desequilibramos. Ao mareámos junto à costa de África, tínhamos sempre a costa à vista, como muleta. Criámos uma amizade tal à aquele lado das embarcações, que lhe passámos a chamar bom bordo, actualmente: bombordo, o do lado esquerdo.


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SEGURANÇA

A segurança está na ordem do dia, em todo o mundo desenvolvido e por desenvolver.
A segurança define-se como o conjunto de procedimentos que evitam incidentes ou acidentes, dentro do âmbito pretendido.


Aquela do “âmbito pretendido”, tem toda a importância, pois podemos estar somente a evitar quedas, a evitar a morte de uma pessoa ou um cataclismo natural que não se sabe quando vai acontecer.


Os sistemas programados, quer sejam para uso informático, quer sejam para ganhar guerras: foram desenvolvidos principalmente a partir do primeiro terço do século XX.


Consistem em considerar-se um conjunto de situações com um determinado objectivo a atingir e/ou evitar, partindo desse pressuposto, gera-se um conjunto teórico de procedimentos, no sentido de atingir os respectivos objectivos.


O âmbito desta conversa é a segurança do ser humano que como já foi referido, pode ser abordada a vários níveis. Tudo o que fazemos tem riscos: desde despoletar uma hérnia discal quando nos levantamos da cama, até apanhar mononucleose quando se beija a nova namorada. No entanto há sempre quem implemente procedimentos cuidadosos para as situações que considera mais graves, por exemplo: quando se levanta da cama, deve partir da posição de deitado para o lado que se vai levantar, apoiar-se no cotovelo desse lado e unir solidamente as palmas das mãos, inspirar durante a subida do corpo com a ajuda da barra formada pelos braços, até à posição de sentado em cima da cama, assim a coluna fez um esforço mínimo e a hérnia não se manifestou. Para evitar a mononucleose: passaria por não dar beijos na boca, sem análises válidas do parceiro. Estes procedimentos, para a maioria das pessoas soam a ridículos, assim como soam a ridículo fazer análise de despiste de doenças infecciosas, antes de fazer sexo com outra pessoa: imagine-se a miúda a dar uma grande bola, à minha conversa, surgia química, aproximavam-se as bocas, eu via que era uma situação que dava para a concretizar! Então a 5.2 mm de beijar a rapariga… parava e dizia-lhe:


- tens análises tuas contigo? É melhor fazer primeiro análises e depois beijamo-nos e podemos dar cambalhotas à vontade! Ok?…


Existem várias filosofias de vida desenvolvidas por povos diversos que proclamam: ser o Homem um ser bom e pacífico, sendo a violência um fenómeno provocado pela sociedade! Como ainda ninguém levou a sociedade a tribunal para poder ser punida devidamente, esta funciona como saco azul de todos os males que não se quer ou não se conseguem resolver. Na realidade por muito boa e colaborante que uma pessoa ou instituição seja, há sempre alguém que a tenta destruir, somos a selva possível dentro das organizações existentes. Todas as formas de destruição existentes acabam sempre por ser usadas por alguém que lhes consegue aceder: o pai da bomba atómica Paquistanesa, roubou os projectos num país europeu que com a sua alegada segurança máxima, não conseguiu filtrar este seu funcionário, sendo que além de se ter tornado herói nacional no Paquistão ainda formou uma empresa que vendeu vários níveis de planos da bomba atómica a países islâmicos e à Coreia do Norte, tendo ganho centenas de milhões de dólares com isso. Devido a essa falha de segurança no recrutamento de pessoal, agora temos a Coreia do Norte, o Irão e a Síria a desenvolverem BA’s.


Nos países considerados desenvolvidos, existem equipas e os ditos programas de segurança, para quase tudo o que é considerado risco de destruição ou morte.


Com a vinda do Papa a Portugal montou-se o maior dispositivo de segurança a uma individualidade, alguma vez concebido neste país: eram 5000 polícias e não sei quantos seguranças civis, câmaras, distâncias mínimas de segurança, atiradores especiais nos telhados a apontar para as zonas mais duvidosas, etc. Os jornalistas, nomeadamente a televisão acompanharam toda a visita, online e eram tão eficazes, que mostravam previamente o transporte e o trajecto que Sua Santidade iria fazer, além do momento em que iria acontecer. Mostraram, minutos antes da partida, o helicóptero que transportou o Papa de Lisboa para Fátima, o piloto que o levaria foi entrevistado e foi dito que o voo seria abaixo dos 100 metros, que o helicóptero tinha três motores, logo podiam-se avariar dois, que ainda continuava a voar. Será que esta informação aumentou a fé dos crentes? Ou deu informação muito útil a quem o quisesse alvejar?! Foi dada a informação de como funcionava o sistema de segurança do papamóvel! Depois de todos estes dados em directo e não ter acontecido nada, é porque não havia atentado nenhum planeado, caso contrário, seriam indicações utilíssimas e com imagens, independentemente dos 5000 polícias que estavam dispersos em terra, pelos vários quilómetros quadrados dos trajectos, dos guarda costas civis e algumas aeronaves no ar.


No caso dos USA, na Primeira Guerra do Iraque, em 1991, chegou-se ao cúmulo de filmar a guerra em directo e mostrar as estratégias usadas. onde estava a segurança? Passados 20 anos, toda a gente tem acesso às operações especiais e secretas que a CIA fez: o que significa, ficarem aquelas estratégias inutilizadas e o alegado inimigo na posse delas.


O negócio da informação ganha biliões com estas informações que mandam para o lixo qualquer programa de segurança sofisticadíssimo e dispendioso, enquanto todos os cidadãos daquele país, passam a ser alvo de raiva de muitos outros povos, pelo que muito poucos fizeram.


É a chamada segurança com rabo de fora.






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sábado, 15 de maio de 2010

DIAMANTES

Na revista Playboy Portugal de Maio de 2010, vem um artigo com o título: Portugal paraíso dos diamantes de sangue.

Os diamantes são: carbono cristalizado no sistema cristalino hexagonal compacto, o que dá um empacotamento máximo dos átomos de carbono, tornando o respectivo cristal mais duro que qualquer outra substância, ocupando a rigidez 10 da escala de Moho. A escala atrás referida compara a dureza dos vários minerais: sendo o talco o mais macio e o diamante o mais duro, ou seja, o diamante risca todos os outros e não é riscado por nenhum deles.


O diamante é apreciado em função da sua pureza:


os suficientemente duros mas com alguma impureza, são usados na indústria, as pequenas imperfeições marcam-no com uma ligeira coloração e são apelidados de diamantes industriais,


os diamantes cristalinamente perfeitos, não têm cor, sendo muito mais caros e servem somente para adornar humanos ricos ou presenteados por ricos, sendo o sexo feminino o grande consumidor e o masculino o grande comprador. São estes diamantes perfeitos na sua estrutura cristalina, onde nenhum átomo está fora da formação hexagonal compacta, tal como uma parada militar nazi com capacidade de humilhar os outros à pala da sua alegada superioridade.


Os Russos há mais de uma década que desenvolvem a produção industrial deste mineral que se sobrepõe a todos os outros. Os Russos bem se esforçaram, mas os cristais produzidos a partir de carbono em pó, sujeito a uma pressão de cerca de um milhão de bares, ainda não foi suficiente para produzir um sem cor: têm todas as propriedades, mas falta-lhe a pureza total.


A De Beers, empresa mais importante do negócio de diamantes, faz investimentos avultados em investigação, para descobrir métodos que detectem a mínima diferença entre um diamante artificial e um natural: esta obsessão tem o único objectivo de manter os colares, pulseiras e outros adornos, dentro do padrão existente para os diamantes. Se o diamante artificial tivesse o mesmo valor do natural, então o mercado podia ser inundado de diamantes para joalharia, baixando o preço deste produto de luxo de topo, que a Playboy e outras publicações afins, tanto promovem como ambição suprema das mulheres apetitosas com que a natureza nos presenteou gratuitamente.


Tal como a vida de muitos que exploram a natureza, esventrando-a dos nobres diamantes, o poder deste mineral reside somente no conseguir riscar todos os outros e não ser riscado, porque se o deixarem cair: parte-se todo.


No fundo, o diamante é um humilhador da natureza, risca mas não deixa riscar.


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sexta-feira, 14 de maio de 2010

CAFÉ E RELIGIÃO

O Papa Bento XVI no Vaticano, ao pequeno almoço, toma sempre uma chávena de café!
Segundo a tradição, um pastor das terras altas da Etiópia, observou que as suas cabras ficavam mais espertas quando comiam as folhas e os frutos daquela planta que veio a ser apelidada: cafeeiro. O pastor provou e sentiu que tinha ficado como as cabras.
O Egipto e a Europa teriam espalhado o café pelo mundo levando ao negócio que é hoje este aditivo de esperteza.
Enfatiza-se o facto de em certos períodos dos anos 80 do século XX, o café ter chegado a ser a segunda commodity em valor de negócio, a nível mundial, logo atrás do crude.
Sempre que há um grande negócio, surge uma pressão consumidora enorme que leva a pressões publicitárias gratuitas, por parte dos que consomem, para levar os outros também ao consumo: é o caso das bebidas alcoólicas, do tabaco, do café e das drogas ilegais durante a juventude.
Os ingleses do princípio do século XVIII, nomeadamente em Londres, eram adeptos do consumo de café que se fazia em estabelecimentos próprios, onde surgiram meninas que animavam a libido sexual dos frequentadores. As respectivas esposas chegaram a fazer um levantamento de indignação, no sentido de acabarem com esta bebida que tanto tempo de cama e dinheiro roubava às suas famílias.

O Império inglês, entretanto, conseguiu obter o segredo do chá que se dá em terrenos subtropicais, sujeitos a monções, o que criou uma alteração nos seus costumes urbanos, da época.
Os salões de café Londrinos, tinham de torrar o fruto do cafeeiro, depois moê-lo, seguidamente extrair o sabor com uma corrente de água quente e só depois o podiam servir: era muito trabalhoso quando comparado com o novo chá, em que punham as folhas em água fervente e estava feito. Foi assim que primeiro os cafés Londrinos e depois todo o Império Inglês, passaram a ser adeptos do simples chá, deixando o café para segundo plano.
O café altera o nosso estado de vigília, por ser rico em cafeína que é um composto químico de fórmula C8H10N4O2 , classificado como alcalóide e designado quimicamente como 1,3,7-trimetilxantina.
A cafeína actua sobre o sistema nervoso central e ainda sobre o metabolismo basal, aumentando a produção de suco gástrico. Tal como todos os aditivos que alteram as nossas capacidades, compete pelo menos com uma hormona natural produzida pelo nosso organismo: a adrenalina, ou seja, tomando mais café as glândulas supra renais produzem menos adrenalina. Esta hormona aumenta a sua concentração no sangue quando é necessário, diminuindo-a através de degradação metabólica, quando deixa de ser necessária. A cafeína não se degrada quando é desnecessária, mas ao fim de um determinado tempo: sendo essa a causa da alteração do metabolismo basal.
A cafeína encontra-se em muitas espécies de plantas, sendo a sua função no organismo vegetal a de pesticida natural.
Mas tudo isto é ciência e na realidade o Papa Bento XVI toma sempre uma chávena de café ao pequeno almoço porque Cá Fé, ou seja, é uma forma de demonstrar que ali há Fé.
Será que é essa a razão do café matinal?

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

MASSAS

As massas alimentícias, foram trazidas pelo Marco Polo da China. Note-se que naquela época, século XIII, a China era uma região do Império Mongol que por sua vez já estava dividido.

As massas alimentícias na Europa, desde então, tornaram-se famosas na bota italiana.


Um agregado de muitas pessoas, à semelhança de um prato cheio de massa, apelidava-se de massa humana, que o Marxismo passou a designar simplesmente: as massas. Estas ajudaram na maior revolução da história: 10 de Outubro de 1917, pelo calendário Juliano, acabando com a contenda entre a Alemanha e a Rússia na I Grande Guerra Mundial de massas.


As massas, nesses tempos e durante praticamente todo o século XX, eram mobilizáveis para as lutas políticas de rua: as praças e ruas podiam encher-se de massas, para reindivicar ou apoiar causas ou pessoas, depois veio o vídeo, a internet e os telemóveis, acabando com as manifestações políticas de massas nas ruas.


O futebol que naquela época já mobilizava massas que assistiam aos jogos: com a televisão, internet e telemóvel, ficou a ser dos únicos mobilizadores de massas que fazia sair de casa as pessoas.


Os cinemas, com a adesão das massas às telenovelas liderada pelas mulheres, deixaram de ser o que eram à noite! Sem mulheres nos cinemas, os homens também deixaram de se interessar, os cinemas converteram-se em pequenos estúdios que passaram a levar 100 a 400 pessoas, com o surgimento do vídeo com qualidade de imagem e som concorrêncial, então o cinema ficou de rastos: muitos entraram em falência, por falta de público.


Entretanto massas jovens, não anarquistas mas caóticas, cheias de adrenalina e sabe-se lá mais o quê, passaram a ser mobilizadas já neste século XXI, através de mensagens de telemóvel e internet, para protestar contra os encontros dos países mais ricos, dos acordos ambientais, etc., onde usam a sua motricidade humana para apedrejar, partir, bater em polícias, incendiar, roubar, etc. e vêm de vários países, alguns distantes ecologicamente.


Entretanto nos países desenvolvidos pelo espírito cristão europeu, recomeçam as massas urbanas, com um certo passivo cultural, a sair à rua em manifestações de religiosidade. Há quem diga que tem a haver com as crises económicas em cascata, neste princípio de século e com o fervor do islamismo a querer impôr-se nos países cristãos com leis permissivas: onde as democracias de hoje deixam vislumbrar as ditaduras de amanhã.


Na realidade, nota-se que as pessoas que constituem as massas, mesmo quando fora do seu meio de origem, não mudam de clube nem de religião, sendo as excepções raras.


Assim líderes de clubes ou de religiões devem ser monitorizados quanto aos conteúdos das suas mensagens, pois existem alguns que se são autênticos lança mísseis que enviam massas para zonas a conquistar a prazo.

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ALFABETO GREGO

Αα Αlfa
Ββ Beta
Γγ Gama
Δδ Delta
Εε Épsilon
Ζζ Zeta
Ηη Etá
Θθ Teta
Ιι Iota
Κκ Capa
Λλ Lambda
Μμ Miu
Νν Nu
Ξξ Ksi
Οο Ómicron
Ππ Pi
Ρρ Rô
Σσς Sigma
Ττ Tau
Υυ Upsilon
Φφ Fi
Χχ Chi
Ψψ Psi
Ωω Ômega

Bloggersapao (não pertence ao alfabeto grego)

TAU

O Tao chinês é diferente do tau letra grega.
Em resposta a um comentário, menciono alguns usos dados à letra grega tau.

Tau, no sistema de numeracão grega tem o valor de 300.
300 foi o número simbólico de Espartanos que derrotaram, durante uns dias, 200 000 Persas, num estreito próximo de Esparta, na Antiguidade clássica Grega.

τau é usada como símbolo de:
Torque, o momento de força, produto vectorial da força pela distância, que também se pode representar com a letra M.
A componente tangencial das tensões produzidas em sólidos deformáveis sujeitos à aplicacão de uma força.
Uma partícula subatómica do grupo dos leptões, conhecida na física como partícula tau. Também se utiliza para representar a vida media de uma amostra radioactiva.
Em economía: nomeadamente em modelos macroeconómicos, pode-se empregar para designar os impostos cobrados pelo Estado.
A cruz (tau franciscano) utilizada pelos franciscanos.
O Tau é a última letra do alfabeto hebreu, logo terá também um significado religioso. Decima nona letra do alfabeto grego, que corresponde à letra «t», do nosso alfabeto . Mas também é um sinal ou signo.
Ainda há o tauismo brejeiro que consiste em dar nalgadas nas mulheres como aperitivo sexual.

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

> 500

> significa: maior, para quem não se lembra.

500 significa meio milhar, sendo que um milhar na numeração Romana era o maior valor representável por um só símbolo.


A numeração Romana foi pensada para quantificar a vida do dia a dia, logo não tinha símbolos que representassem grandes números de uma forma elegante. Esta numeração não tinha o conceito de zero que vai surgir com a numeração Árabe.


A numeração Árabe já tem o zero: tendo este a forma do sol. O símbolo que representa o infinito é constituído por dois zeros adjacentes. O infinito e o vazio, já antes dos Árabes existia nas civilizações do extremo oriente: está ligado com a própria meditação Zen, em que o conceito mental de vazio leva à percepção do infinito.


O visitante quinhentos, deste blogue, aconteceu no dia 11 de Maio de 2010, ontem. Neste momento já mais de 500 visitas foram realizadas a este blogue, existente desde 15 de Abril deste ano.


500 € é o valor da nota mais valiosa da zona Euro.






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XVI

O Papa Bento XVI, quando chegou a Portugal de avião, hoje de manhã, foi escoltado por dois F-16.

Sua Eminência Bento XVI, vai ficar 4 dias em Portugal: no entanto 4 ao quadrado são 16.

O mês de Maio tem 31 dias, dividindo a meio dá 15.5 que arredonda para 16.

Esta semana como todas as outras tem 7 dias, mais o dia de chegada do Papa, 11 é igual a 18 mas diminuindo (1+1=2) dá 16.

Por outro lado o Papa chegou no dia 11 do 5º mês: 11 + 5 = 16.

Sua Santidade, foi presenteado com a camisola do Bento do Benfica: tendo este clube ganho a sua 32ª Taça de Portugal, distribuída por 2 regimes políticos: 32 a dividir por 2 é igual a 16.

O papamóvel tem jantes de 16 polegadas.

Há quem tenha dito que a temperatura em Lisboa, à chegada de Bento XVI, era de 16ºC.

16 é o dobro do número 8, sendo que este último é o número da sorte na China.



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terça-feira, 11 de maio de 2010

O TAO E A VINDA DO PAPA

O Taoismo é eventualmente baseado nos escritos do famoso pensador chinês Lao Tse. Este conjunto de ensinamentos, começa por ser uma filosofia de vida, sendo que a grande linha orientadora é: o caminho do meio, que deu origem à designação de Império do meio, à China da época . Este ensinamento base, diz-nos que devemos seguir o bom senso de não radicalizar nada, mas sim, seguir a ponderação da equidistância entre os extremos, deste ensinamento ou sutra surgiu o conceito de yin e yang, ou seja, os que se opõe conceptualmente.

O yang relaciona-se com conceitos de hiperactividade e o Yin com conceitos de hipoactividade. Professando o Taoísmo: tudo deve ser ou ter uma mistura igual de Yin e Yang, seguindo o caminho do meio.


Sendo o Taoísmo o mais antigo, seguido do Confucionismo e por último o Budismo, todos eles criados como filosofias de vida, acabaram por ser reconceptualizados como religiões: o Budismo religião, como caldo de conceitos já condimentado com as outras duas filosofias, influenciou o Cristianismo, principalmente através da palavra dos protagonistas da rota da seda.


O Cristianismo surge como religião essencialmente dos pobres e vítimas de injustiças, a que o Judaísmo já não dava resposta.


O meio de propagação do Cristianismo começou por ser os que nada ou pouco tinham a perder: no Império Romano, esses geralmente eram os humildes, os insurrectos contra o sistema ou os que caíam em desgraça perante o poder instituído e a quem não era feita justiça.


Para que haja um Império: é necessário que muita arrogância cilindre os que se opõem, estes acabam por ser muitos. Assim os Cristãos com origem num povo que sempre foi inteligente, conseguiram impor-se pela persistência, envolvendo cada vez mais o poder Romano, até que Constantino permitiu que esta nova religião tivesse uma legalidade emparelhada com as outras 365 religiões do Império.


Feita esta ascensão, o Cristianismo como uma religião que seguia os ensinamentos de Cristo, passou a ganhar adeptos com uma rapidez espantosa, chamando a atenção dos Imperadores que passaram a impor-se cada vez mais na eleição dos Papas e consequentemente na estruturação e dinâmica desta Teologia.


Este crescimento, criou as condições para que surgissem cismas, passando estes a ser uma constante dor de cabeça para os vários Papas. A gestão Papal da Teologia passou a ser a gestão dos cismas e a absorção dos mesmos sempre que possível, mas alguns tornaram-se mesmo independentes até aos dias de hoje, como é o caso dos Protestantes, Calvinistas, Testemunhas de Jeová, Anglicanos, Ortodoxos, etc.


Ontem no Prós e Contras do canal 1, várias entidades falaram acerca da vinda de Sua Santidade, o Papa Bento XVI, enfatizando o ecumenismo do mesmo:
- Pois vai dialogar com várias religiões como: os Islâmicos, os Hindus, os Ortodoxos, Testemunhas de Jeová e Judeus se não me engano. Esta abordagem foi feita várias vezes por vários intervenientes, o que me chamou à atenção!
Falar com Islâmicos, Hindus e até Judeus é uma coisa! Falar com outras confissões, que não passam de versões diferentes do Cristianismo, é outra coisa! Era como se houvesse uma reunião internacional em que Portugal reunia com a Alemanha, França, Canadá, Algarve e Trás os Montes.


Esta abordagem do ecumenismo, fez-me lembrar o caminho do meio do Taoísmo: em que todas as religiões e cismas foram considerados equidistantes do Catolicismo.


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segunda-feira, 10 de maio de 2010

A GRÉCIA E O DINHEIRO

A Grécia foi das primeiras civilizações a cunhar moedas, sendo estas actualmente, uma ajuda na descoberta da antiga civilização Grega.

Quando a Grécia era um aglomerado de cidades estados, alguns deles floresceram economicamente para a época.


Foi na Grécia antiga que surgiu o conceito de democracia, onde foi aplicada na prática pela primeira vez no mundo e que é a base da CE.


Foram os Gregos que cultivaram as circunvalações dos Romanos, tendo sido assim a matriz da cultura Romana.


Foi a língua Grega que serviu de origem para muitos termos científicos, nomeadamente nas ciências naturais e na física.


A Grécia antiga gerou uma civilização onde o conforto chegou a muita gente, inclusivamente aos escravos.


A CE tem por base uma sociedade em que se pretende levar o conforto e bem estar a toda a população, se isso for viável.


Os dias que correm estão a mais de 2000 anos da civilização Grega Clássica. O motor económico da Europa actual é a Alemanha, antiga Germânia que era povoada por povos bárbaros primitivos, segundo a cultura Greco-Romana.


A Alemanha de hoje tem provas dadas: nos últimos 96 anos iniciou duas Guerras Mundiais, perdeu ambas e teve de arcar com indemnizações brutais, sendo que os seus trabalhadores tiveram de trabalhar mais de 12h por dia, durante vários anos. Embora no final da Segunda Guerra Mundial tivesse a ajuda do plano Marshall, teve de pagar toda a destruição que os vencedores consideraram. Ainda há poucos anos, mais de cinquenta anos depois da II Guerra Mundial, teve de indemnizar principescamente, pessoas que foram consideradas vítimas de danos do regime da altura.


Depois de todo este drama, a Alemanha mais uma vez está no topo das economias do mundo, tendo sido a terceira economia mundial durante as últimas dezenas de anos. Dado o exposto, é natural que os Alemães sejam exigentes com as outras economias do Euro, mesmo quando os desgraçados têm um passado glorioso.


É caso para dizer: o bárbaro de ontem é o civilizado de hoje.



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domingo, 9 de maio de 2010

O BURRO E O AMOR

Numa época em que não havia chat,s nem facebook, um rapaz apaixonado, todos os dias ia a casa da namorada e dava-lhe um ramo de flores, apanhadas naquelas terras férteis holandesas. A linda adolescente, loura e de olhos azuis, ficava embevecida com as flores, aceitando-as com o fervor de um amor ingénuo e exigente.
Os pais da bela adolescente, certo dia foram à feira na cidade mais próxima e trouxeram um burro para ajudar nos trabalhos da quinta, um cavalo ficava fora das suas posses.
No dia seguinte, o adolescente com o coração a bater apaixonadamente, lá percorreu os habituais três quilómetros de bicicleta para ver e falar com o amor da sua vida. Quando passou por um campo de flores lindas e coloridas, como habitualmente engendrou um ramo das ditas, para mais uma vez presentear a sua amada. Enquanto batia à porta com a mão direita, segurava com a mão esquerda, atrás das costas, um lindo ramo de flores. Entretanto o burro, dobrou a esquina da casa e vendo as flores dirigiu-se a elas, silenciosamente pisando aquela relva verde e farta, sem que a vítima de Cupido se tivesse apercebido: o burro comeu-lhe as flores!
Quando a apetitosa adolescente abriu a porta, o rapaz com os olhos brilhantes, ofereceu-lhe, espontaneamente os caules das que já tinham sido flores. A donzela perplexa perguntou:
- Onde está o meu amor?
O rapaz em pânico olhou para trás, vendo o burro a ruminar, retorquiu:
- O teu amor? Veio o burro e comeu-o!
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O PINO E O PEPINO

O pino é uma postura usada há milhares de anos pelo homem, como forma de mostrar a sua forma física e equilíbrio mental.
Esta postura foi e é usada no Yôga: para descansar as pernas e irrigar mais intensamente o cérebro, no entanto não é aconselhável ficar em pino mais que meia dúzia de minutos, pois o cérebro não tem válvulas de retenção que evitem a acumulação de sangue no mesmo, o que pode provocar roturas nos respectivos vasos sanguíneos.
O pino pode ser feito de várias formas:
apoiando numa base triangular, assente nas duas mãos e no topo da cabeça,
apoiando os dois antebraços, as mãos e o topo da cabeça,
apoiado somente nas duas mãos,
apoiado numa só mão ou
apoiado só no topo da cabeça.
A última postura descrita, é a mais exigente do ponto de vista físico, da concentração necessária e do risco de acidente vascular cerebral.
Os riscos do pino humano indicam-nos que não fomos feitos para permanecer nesta posição.

O pepino, embora pareça ser um pino em cima do pé, não o é!
O pepino, no entanto, necessita de técnica e paciência para ficar em pino: a sua dimensão maior na vertical.
Colombo resolveu um assunto semelhante, mas usando o ovo.
A solução do pino do pepino: passa por cortar-lhe uma secção numa das extremidades, ficando assim o pepino com condições de fazer o pino sem limitação de tempo.
O pepino com casca é indegesto.

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O PAÍS, O EMPRESÁRIO E A FAMÍLIA

Os interesses dos países

São: fronteiras asseguradas com boas relações com os países vizinhos, segurança interna, a população com um bom nível de vida, uma economia florescente em que as exportações são mais valiosas que as importações, sem grandes dependências de fornecimentos externos, uma moeda que não desvalorize facilmente relativamente às moedas padrão internacionais, um bom nível de investigação de modo a acompanhar a crista da onda das novas tecnologias, ser um país influente na região e no mundo: a dita tendência Imperialista que todos têm, se puderem.

Os interesses das empresas
Terem um lucro máximo, é o principal objectivo: pois não são instituições de caridade, sendo que geralmente recorrem a empréstimos bancários, logo o lucro tem de ser substancialmente maior que as taxas de juro, para poderem pagar aos bancos, poder assegurar salários e ter os maiores lucros próprios possíveis, de modo a compensar o trabalho e o risco a que a massa empresarial se expõe.

Outros objectivos secundários servem para assegurar o principal objectivo e podem-se enunciar como sendo:

Terem uma mão de obra qualificada e adaptada aos interesses da empresa, em qualquer momento, poderem pagar salários baixos e com mão de obra no mercado sempre disponível, para eventualidades.

Estarem sujeitas a impostos baixos e de preferência terem acesso ao máximo de subsídios possíveis.
Terem boas condições de acessos às respectivas empresas, assim como boas condições de implantação e possibilidades de expansão.
Terem bons mercados, fáceis do ponto de vista da colocação dos seus produtos e diversificados para assegurar a continuação em épocas de crise mas sem pequenos clientes.
Uma boa segurança na empresa, os colaboradores serem assíduos, não haver corrupção nos fornecedores, clientes e estado, assim como terem o mínimo de problemas judiciais.
Mecanismos institucionais de resolução rápida de problemas ou complicações no funcionamento do negócio.
Uma moeda que desvalorize face à dos clientes estrangeiros, mas que seja forte relativamente aos fornecedores estrangeiros.

Os interesses das pessoas ou famíliasTerem um bom nível de vida material, serem felizes, terem saúde, sentirem segurança no dia a dia: poder sair de casa ou do carro e deixar a porta aberta sem que ninguém furte nada.

Terem uma vida que sintam que valeu a pena os esforços e trabalhos que já tiveram.
Baralhando dá a realidade
 Claro que nenhuma destas três instituições consegue ter as condições que pretende, pois se assim fosse estávamos no paraíso. As pessoas e o país querem bom nível de vida: para isso é necessário bons ordenados.
As empresas querem mão de obra barata: para isso é necessário ordenados baixos, e por consequência, uma política de ordenado mínimo que por consequência passa a não dar margem ao consumo.
As pessoas querem empregos seguros e duráveis.
As empresas querem flexibilidade para poder alterar a mão de obra em função das suas necessidades.
O país tem interesse em que a economia cresça, as famílias sejam felizes e vivam bem: a forma como isso acontece depende das políticas do Governo.
As pessoas querem os bens baratos, sejam estrangeiros ou nacionais: se houver deflação melhor, os produtos chineses e indianos têm grande consumo, por serem mais baratos.
As empresas querem as matérias primas com deflação máxima e os produtos que vendem com inflação máxima.
O país tem interesse em que as pessoas materialmente vivam bem, a economia cresça, logo sem deflação mas com baixa inflação.
As pessoas ainda querem ter acesso a muitos bens.
As empresas querem que os clientes consumam muito.
O país quer uma economia forte com crescimento constante, logo com consumo crescente mas sem criar problemas ambientais: devido ao aumento dos resíduos e da qualidade dos mesmos.
Os jovens querem uma vida estimulante com muito tipo de gente nova e diferente, os que já têm responsabilidades sociais querem segurança e vizinhos não problemáticos e pagar o mínimo de impostos, os mais idosos querem segurança: valorizando os costumes a que foram habituados, não estão interessados em mudanças comportamentais da sociedade, para não ficarem desactualizados e perdidos na sociedade que eles ajudaram a construir.
As empresas querem segurança nas suas instalações e na circulação dos seus bens.
Ao país interessa-lhe: uma boa segurança interna de pessoas e bens, nas famílias e nas empresas.

Conclusão
 As pessoas que passam pela política, podem fazer pender o equilíbrio mais para as empresas ou mais para as famílias, depende da sua perspectiva anterior ao cargo político e das suas perspectivas futuras.
Assim o político com mais apetência para defender o país devia ser o de carreira política sem interesses empresariais.
Será que este tipo de político tenderia mais para os interesses das pessoas/famílias?


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sexta-feira, 7 de maio de 2010

TRABALHO INFANTIL

Os direitos da criança criaram um estatuto para todos os seres humanos com menos de 18 anos, que lhe dá direitos: um dos quais o de não poder trabalhar, assim obriga os meninos a estarem ocupados na sua formação, para quando forem adultos serem pessoas com capacidades para viver uma vida digna. Princípios muito dignos!

Entretanto alguém se dedica em várias zonas do mundo a levantar casos de meninos que são explorados em trabalhos indignos para crianças.
Surge o grande escândalo das bolas da Nike que eram feitas na península Indo Gangética, lugar tão sagrado.
Surgem os 300 000 meninos soldados, existentes pelo mundo fora.
Surgem os meninos a trabalhar para a indústria do calçado português, com tantos prémios no estrangeiro, surgem ainda vários outros casos emblemáticos.


Esmiuçando


Entretanto descobre-se que os meninos que faziam bolas da Nike, ao deixarem de trabalhar provocaram uma indigência ainda maior nas suas famílias, pois aquele dinheirinho dava um jeito terrível para matar a fome. No mundo evoluído Ocidental: as meninas que começam a carreira como modelos aos 13 e 14 anos e passam a snifar coca que os agentes lhes dão para se sentirem felizes, num ambiente ilogicamente exigente, e mais facilmente ficarem agarradas à sua agência até eles quererem, estão em formação!
Os meninos soldados em África, são considerados como uma exploração de adultos sem escrúpulos, mas na Rússia, China e outros países considerados mais dignos, estão em formação militar, não são meninos soldados!
Os meninos que fazem calçado para certos industriais portugueses, estão a ser explorados, mas os bebés dos anúncios que rendem milhões na venda dos produtos que anunciam, ficam muito queridos na televisão.
Meninos com 12 e 13 anos que andam na escola sem qualquer motivação: provocam os professores durante as aulas, no intervalo traficam drogas para os colegas, alguns apontam pistolas a cidadãos indefesos roubando-os de formas desnecessariamente violentas ou até matando: para serem expulsos de uma escola e irem continuar o drama noutra, já várias das suas professoras foram de baixa por esgotamento nervoso, esses meninos estão em formação, não se lhes pode fazer mal!
Serão estes os futuros clientes das assistentes sociais, das prisões, fornecerão vítimas para as agências funerárias, farão a desgraça de famílias, vítimas dos seus actos violentos, os seguros pagarão pelos seus furtos e danos físicos, o IVA e IRS que não serão pagos pela apropriação do alheio, por eles efectuada, será substancial!


São as chamadas vítimas infantis da sociedade! Devia-se castigar a sociedade: julgá-la e condená-la a uma pena exemplar!

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AS SETE MAGNÍFICAS

A 6 de Maio de 2010, uma notícia surge nos média com destaque: sete casas derrocaram, caíram, ruíram num bairro de Lisboa. Não houve tremor de terra nem vendaval, simplesmente caíram. As imagens mostram as casas com alguma idade a cair: depois verificámos que o terreno era muito inclinado, tipo favela do Rio de Janeiro. Estamos em Portugal, no século XXI, Lisboa: cidade destruída em 1755 por um tremor de terra violento, mas que o Primeiro Ministro da altura, chamado Pombal e com o título de Marquês, mandou reconstruir de forma sólida: conhecida actualmente como a baixa Pombalina. A baixa entretanto já apanhou tremores de terra e tempestades, mas mantém-se sólida e segura, mesmo depois de fragilizarem as fundações de pinho, através do abaixamento do nível freático.
Entretanto os Portugueses: já entraram numa Guerra Mundial, já colonizaram efectivamente milhões de quilómetros quadrados e milhões de pessoas em África, América e Ásia, ganhámos concursos de grandes obras internacionais, fizemos uma das maiores barragens do mundo Cahora Bassa, enviámos um satélite de 100 000 contos (500 000 €) para o espaço, temos um Presidente da CE, um vice presidente do Banco Central Europeu, temos um comissário da ONU para as migrações mundiais, temos o LNETI uma referência mundial da Engenharia Civil e na capital deste ex Império ainda temos casas construídas em terrenos instáveis como a notícia referenciou, ao estilo das favelas de países que foram ex colónias.
Mas se passear-mos pelos arredores de Lisboa e também de outras cidades, constatamos bairros inteiros feitos na total ilegalidade com ruas que parecem corredores e sem quaisquer condições de vida digna, nem a polícia consegue lá entrar de carro porque as ruas não têm largura.
Depois de dezenas de anos a falar da erradicação dos bairros da lata, as Câmaras Municipais actuais, apetrechadas de imagens de satélite, através do Google Earth, não conseguem controlar as novas barracas que vão surgindo, dentro dos seus Municípios, em terrenos ilegais para o facto. A lei permite que depois de feita uma barraca, seja muito difícil deitar abaixo e passado uns anos de encanar a perna à rã das barracas, os respectivos moradores da altura, passam a ter direitos, um dos quais o de indemnização sobre aquele lar, sem água, sem electricidade nem telefone.
Quem se aventurar a fazer uma casa legal num terreno seu: sujeita-se a ter o seu projecto cheio de ilegalidades e embargos, é obrigado a ter rede telefónica instalada em casa, mesmo que seja num local ermo em que o telemóvel é a única forma de comunicar, se quiser produzir electricidade fotovoltaica ou por aerogerador é obrigado a ter um projecto que faça uma ligação à EDP, etc., além de que está sempre a pagar autorizações, projectos especiais e taxas.
Estes bairros surgem da esperteza de fazer casas ilegais que terão o lucro das indemnizações no futuro e com o qual se terá acesso a uma casa de custos controlados.
Se todos tivermos esta atitude, cria-se uma poupança nas famílias, capaz de em menos de um ano ultrapassar a crise existente: desviam-se uns tijolos e uns sacos de cimento das obras públicas e dos totós que constroem legalmente, os sanitários encontram-se nas lojas de materiais de construção a céu aberto: é só levar quando o condutor do empilhador não estiver lá. Se não for esquisito, para os mosaicos e as telhas usa-se o mesmo esquema. Nas casas de banho públicas ou até no local de trabalho arranjam-se as torneiras e cabides. As janelas encontram-se abertas nas casas de r/c ou vivendas: é só desencaixar e trazer, se vierem em excesso, há sempre quem compre. Os expedientes são vários e acessíveis, só necessitam de imaginação. Nunca roubar um valor maior que 104 € de cada vez, para não ser possível levantar um processo contra si.
Todas estas aquisições são feitas sem IVA, nem declarações às finanças e ao fim de uns anos, quando demolirem a nossa casa, entretanto legalizada, já vão ter de nos realojar ou indemnizar da casa feita com tanto suor e do terreno que não era mas passou a ser nosso.
Os totós que passem pelas chatices da legalidade e paguem os impostos certinhos para se poderem financiar estas hostes de pobres.
Pobres de todo o mundo, vinde para cá, tendes direito a procurar uma vida melhor!


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