SEMELHANÇAS POLÍTICAS

 

- Olá a todos. Estava a pensar nas semelhanças entre a extrema esquerda e o regime de Salazar. Surpreende-me como algumas políticas podem ter semelhanças, apesar das diferenças ideológicas.

- Concordo. Por exemplo, no tempo de Salazar, o preço do pão e do leite era
controlado pelo Estado e mantido a preços baixos para garantir que fossem acessíveis à população. Isso não é algo que a extrema esquerda também defende?

- É verdade. A extrema esquerda muitas vezes propõe intervenção estatal na economia para garantir preços justos ao consumidor e acessíveis para os produtos básicos. Essa semelhança com as políticas de Salazar é interessante, dá a impressão que há uma influência latente do salazarismo nesta extrema de esquerda que temos.

- E não podemos esquecer que, durante o Estado Novo, Salazar
também implementou políticas de apoio às mães trabalhadoras, incluindo o acesso a pediatras para controlarem a alimentação dos bebés. principalmente nos bairros operários de Lisboa, Isso não é algo que a extrema esquerda também aborda em termos de apoio às famílias? Acho que atualmente não chegam a falar disso.

-É verdade. Ambas as políticas acabam a ter preocupações com o bem-estar social da população e implementam ou tentam implementar políticas para garantir acesso a alimentos básicos e cuidados de saúde, especialmente para as camadas mais desfavorecidas da sociedade.

- É a semelhança entre o fascismo, regime vocacionado para o populismo, e a extrema exquerda, também populista, que quer dar tudo mesmo que não tenha recursos.

- Parece que, apesar das diferenças políticas e ideológicas, há algumas
semelhanças surpreendentes entre o Estado Novo de Salazar e as políticas defendidas pela extrema esquerda atual. Isso mostra como certas questões sociais podem transcender as fronteiras ideológicas.

- Concordo. Talvez devêssemos considerar essas semelhanças mais a fundo e refletir sobre o que isso diz sobre as políticas que realmente beneficiam a população, independentemente de onde vêm.

- Até parece que em questões populistas cada um limita-se a puxar a brasa ao seu protagonismo, porque não se sente criatividade acrescentada à visão de como a sociedade funciona.

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