quinta-feira, 10 de junho de 2010

YÔGA 1


De Rose que é um brasileiro estudioso do yôga e credenciado no assunto, esclarece que este termo no Ocidente, deve ser escrito com um acento circunflexo no “ô”, pois na língua original, o sânscrito, não havia vogais abertas.
Realmente o Yôga surge numa cultura Indo Gangética, em que se falava Sânscrito, a língua mãe das actuais línguas e dialectos da zona.
Existe uma lenda que diz ter sido um peixe que saiu da água e tendo um tipo de práticas tão dedicado e perseverante, tornou-se um homem. Assim essas práticas tornaram-se no Yôga praticado pelo homem, que terá mais de cinco mil anos.
Estes: mais de cinco mil, são uma referência, em todo o extremo oriente, que se encontram em várias práticas orientais desde yôga a artes marciais, penso que seja uma forma de dizer muito: muito antigo.
O Yôga, historicamente, surge no seio e em sincronia com o Hinduísmo, como uma filosofia ou modo de vida na cultura drávida, no território entre o rio Indo e o rio Ganges.
Budismo, que actualmente, aparece misturado com os conceitos Yôguis, na origem começa por ser uma heresia do Hinduísmo, logo diferente do Yôga.
O Yôga que passou da Índia para a China, tendo sido aí aculturado como Chuan e da China para o Japão, onde foi novamente moldado à cultura Japonesa, como Zen.
Segundo De Rose, a versão mais antiga do Hinduísmo, a Shruti significa aquilo que é ouvido ou seja a tradição oral, sendo composto por quatro Vêdas: Rig Vêda, Sama Vêda, Yajur Vêda e Atharva Vêda.
Os Vêdas, por sua vez, são compostos por quatro assuntos: Mantras, Brahmanas, Aranyakas e Upanishads.
Os Upanishads são comentários que fundamentam filosofias, entre as quais o Yôga.
Os Arianos dominaram as populações Indo Gangéticas a partir de 1500 ac, no entanto andavam empenhados nessa tarefa há já mil anos.
Esta abordagem leva-nos a um Yôga pré e pós ariano: Tântrico e Brahmácharya. O Tântrico é matriarcal, sensorial e desrepressor. O Brahmácharya é patriarcal, anti-sensorial e repressor.
A definição de Yôga mais abrangente, consiste em qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi.
O Samádhi é o último estádio do Yôga e não consiste numa emoção temporária, mas sim numa alteração permanente do estado de consciência: equilibrada, satisfeita e com controlo total.


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