quinta-feira, 3 de junho de 2010

SEXO E SALÁRIO




O sexo consiste na satisfação da libido, num processo em que entram vários neurotransmissores, como a dopamina, a noradrenalina, a serotonina e a acetilcolina.
A dopamina funciona como excitatório, a noradrenalina é o principal regulador de débito sanguíneo para os órgãos genitais com acção directa na erecção, a serotonina interfere negativamente na líbido sexual, a acetilcolina parece ser o arbitro estabilizador da noradrenalina e da acetilcolina.
Para que estes neurotransmissores funcionem, é necessário que dois ou mais seres humanos sexuados estejam empenhados em satisfazer a sua libido sexual e a do outro ou dos outros: conforme sejam dois ou mais intervenientes.
Actualmente as relações sexuais não estão padronizadas, variando do casal humano até ao uso de objectos compatíveis com a excitação física, desde que a excitação mental deixe.
É nos “objectos compatíveis” que surge o negócio do erotismo e do pornográfico, dando actualmente origem a feiras sobre o assunto.
A pornografia foi durante vários anos o melhor negócio da internet: este negócio é fundamentalmente constituído de imagens, filmes e venda de objectos.
Tal como o respirar e o beber água, a função sexual é um direito humano, tal como em qualquer animal sexuado: é instintivo, não é necessário tirar um curso nem ter um certificado profissional para o exercer, assim devia ser gratuito.
O que se passa é um total contra censo: à profissionais do sexo e que cobram mais quanto menos o fazem, o acesso democrático tem um filtro social com custos indirectos a nível monetário e emocional, é usado pelos casais como arma de chantagem, quem tem a erecção, que é o factor limitante, é que tem geralmente de penar mais para o conseguir, é tudo ao contrário do que devia ser.
O facto de já termos uma primeira artista porno e que gosta do que faz, significa que todas as mulheres deste país deviam pedir um subsídio de prazer, dado que todas gostam de o fazer, sendo que é uma injustiça salários diferentes para prazeres iguais.


CONCLUSÃO:


Aonde está a remuneração daqueles que têm o dom de dar prazer aos outros e que também gostam disso?
Em época de crise, a nossa primeira profissional, que ainda é tenrinha, devia ser nacionalizada para que todos pudéssemos desfrutar gratuitamente do seu dom, tal como a educação e a saúde gratuitas.


Bloggersapao

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