Este fenómeno faz-nos lembrar a hidra gigante mitológica, que atacava os homens nas suas viagens aventurosas, estes ao defenderem-se com as suas espadas, começavam por lhe cortar a cabeça para a matar, mas de seguida nasciam nove cabeças. A partir dessa fase, por cada cabeça mordedora que as espadas cortavam, surgiam nove novas cabeças ainda mais mordedoras.
A Beata, Teresa de Calcutá, que por sinal era Albanesa pertencente ao Império Otomano, à data do seu nascimento: criou uma comunidade Católica de ajuda aos mais necessitados no país do mundo com mais milhões de pobres assumidos, a Índia.
Em Calcutá, onde desenvolveu a sua actividade duma forma mais visível, em certa altura, fez uma campanha para ajudar os vinte pobres que mendigavam numa estação de caminhos de ferro, alimentou-os e deu-lhes carinho. Esta forma bondosa de actuar passou boca a boca e passados dois anos já havia uma multidão de cinco mil mendigos, a maior parte vindos de várias aldeias, a quem a congregação de Madre Teresa alimentava e dava carinho.
Na Etiópia de 40 milhões de habitantes de 1984, houve uma fome com fama mundial e para onde foram enviadas ajudas alimentares consideráveis. Actualmente na Etiópia de mais de 80 milhões de habitantes, a fome e a pobreza é muito pior, mas quase ninguém fala nela.
CONCLUSÃO
As hidras da pobreza, crescem mais que as hidras da riqueza, sempre foi assim ao longo dos milénios humanos e continua a sê-lo.
Se realmente conseguirmos regenerar os nossos órgãos, como a hidra e tendermos a viver muito mais tempo, se além disso usarmos os nossos recursos para distribuir os alimentos por toda a população humana de uma forma suficiente, o que é possível, então a hidra humana desenvolver-se-á realmente, consumindo tudo o que estiver à mão.
Boggersapao
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