domingo, 4 de julho de 2010

ENERGIA GLOBAL



A energia mais utilizada actualmente é a que tem origem em hidrocarbonetos, quer seja crude ou carvão.
O crude, independentemente de se decidirem ser a sua origem biótica ou abiótica, está a ser procurado cada vez mais fundo ou em fontes mais diluídas, como é o caso de areias betuminosas ou rochas betuminosas.
O motor de combustão interna, seja a gasolina, a gasóleo ou a gás é a base da nossa mobilidade, a sustentabilidade da nossa actual economia e dos nossos relacionamentos sociais.
O motor de combustão interna, no mundo, provoca ininterruptamente, tal como a cadência de um relógio, um ritmo de acidentes mortais equivalentes a uma guerra.
Os estropiados que sobrevivem, não têm direito a cruzes de guerra nem a outras medalhas, mas são sim, acusados de homicidas involuntários, aceleras inconscientes, bêbados ou então vítimas desses ou do azar.
Já há gurus a avançar que o preço do crude quando atingir os três dígitos de uma forma permanente, provocará uma alteração completa da actual globalização.
A actual globalização é de uma inconsciência total: está a provocar autênticas sangrias culturais com desenraizamentos de dezenas de milhões de homens, mulheres e crianças que a prazo vão incendiar as cidades mais cosmopolitas, na base dos lobbys de cada cultura.
Mas os três dígitos no valor do barril de crude, vai tornar tudo o que é negociado a grandes distâncias assim como as férias de avião, muito mais caros, prevendo-se assim um florescimento dos mercados adjacentes, com custos de transporte suportável: o florescimento explosivo das economias actualmente emergentes da China, Índia, etc. à custa da ruína do Ocidente com mão de obra cara, vai acabar.


CONCLUSÃO:


O que os verdes com décadas de luta não conseguiram, consegue a própria economia com os seus aumentos de custos punitivos dos diabos económicos da sociedade actual.
Esta auto regulação passa a impor o que sempre fez sentido: a batata colhida no quintal tem de ser mais barata do que a que vem da América do Sul, o milho semeado no nosso terreno tem de ser mais acessível que o vindo da América do Norte.


Coitadas de algumas ilhas do Pacífico, onde a riqueza natural e uns gestores bem sucedidos mantinham a população sem fazer nada de produtivo e com um bom rendimento, passando o dia a andar no seu bom carro fabricado na longínqua América ou Japão e a jogar golfe.


Bloggersapao

2 comentários:

  1. Adorei esta tua intervenção

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  2. Obrigado Maria! Heide escrever mais acerca deste assunto. Visita-me diariamente tal como a posologia indica e verás como há mais interesse do que parece.

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