quinta-feira, 29 de abril de 2010

A EVOLUÇÃO DO MEDO

Esta é uma abordagem pessoal dedutiva, passível de ferir crentes. Assim, se acha que pode ser ofendido não leia.

O homem já existe há mais de um milhão de anos, mas com a evolução bio cerebral de que está actualmente artilhado, terá cerca de 250 000 anos. Existiram vários tipos de homens: erectus, cromagnom, sapiens, actualmente o sapiens sapiens e outros pelo meio.

A natureza nas suas expressões de poder, muitas vezes mete medo: um medo visceral que pode ir do fundo da coluna até lá cima à massa cinzenta, faz pensar que o eu arrogante não é nada, tem é sorte em ainda andar cá.

O homem sempre teve medo, como os outros seres sensíveis, só que a sua memória era mais duradoura e o seu raciocínio mais correlativo.

Mais isto, mais aquilo? Mais?

Sim, mais! Porque todos os seres sensíveis, segundo a minha abordagem, têm as mesmas capacidades do homem, mas com menor complexidade e isso é que faz toda a diferença.
 
O medo no homem começou por criar preconceitos relativamente a certos fenómenos, evoluindo estes com a cognos humana, criando superstições evolutivamente mais complexas, até atingirem a concepção de divindades que controlavam certos aspectos da vida humana, chegamos assim ao politeísmo. Estamos num estádio de culturas esclavagistas, em que a pequena diferença entre ganhar uma guerra e perdê-la torna um indivíduo um senhor ou um escravo.


A mielina é uma massa acinzentada que envolve os neurónios eleitos, armando-os de capacidades de raciocínio complexo, coisa que os brancos não têm (estamos a falar de neurónios).


A evolução cerebral do homem em poucos milhares de anos, não deve ter sido propriamente biológica, mas mais um potenciar das capacidades já existentes, uso mais intensivo das ditas massas cinzentas.

Assim, os poucos milhares de anos que passaram, deram origem a conceitos monoteístas como a conversão da filosofia Budista em religião e o surgimento do Cristianismo, Islamismo e outras. Só as religiões que tiveram um bom suporte de marketing é que sobreviveram, no caso do Cristianismo o suporte foi o Império Romano. Durante esta fase a ordem mundial funcionou com uma forte hierarquização. Surgem os poderes absolutos, as massificações das produções com a alteração do modo de vida natural, o conceito de Deus, abandona totalmente as massas, já sem dignidade, canalizando-as para revoluções sociais, contra todo o poder instituído, negando a necessidade de Teísmos e apostas no mundo do além. Passa-se a acreditar no mundo do aqui e agora, só interessa o que é sensível ao ser humano, desde a teta da mãe ao papel moeda: acabou de surgir o ateísmo graças a Deus.


Conclusão:

Se não houvesse o conceito de Deus, do grego Teos, estas últimas pessoas não precisavam de se apelidar ateus, sem Teos, daí o:

ateu graças a Deus.

Será que a evolução do Homem passa pelo respeito dele próprio sem o policiamento de Teos?

Bloggersapao

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