terça-feira, 27 de abril de 2010

A bomba de Hiroxima e a distribuição de lucros

No final da II Guerra Mundial os Aliados tinham de vencer o Japão, para que a guerra acabasse, porque os Alemães já tinham sido derrotados.

Os Japoneses não eram medricas e tinham capacidades suicidas em larga escala.

Os Americanos estiveram uma semana a bombardear cidades Japonesas, principalmente Tóquio, mataram para cima de 100 000 pessoas, além da enorme quantidade de bombas que tiveram um efeito ecológico brutal naquele território, mas estes nada de se renderem.

Os Americanos que eram muito mais medricas e não tinham qualidades suicidas, nem um Imperador Deus que os unisse num só objectivo, reuniram-se e decidiram lançar uma bomba atómica, já experimentada e com resultados comprovados. Hiroxima foi escolhida para poupar o Imperador Deus e acordá-lo.

Os Japoneses nada! Continuaram na sua luta pela vitória final, à sombra da luz do seu Imperador Deus.

Os Americanos lançaram uma segunda bomba nuclear em Nagasaki, evitando mais uma vez plasmar o Imperador Deus, aí ele acordou e rendeu-se.

A partir do lançamento da primeira bomba nuclear os Americanos passaram a ser os malandros que mataram mais de 100 000 pessoas com uma só bomba em Hiroxima.

Nunca se fala das previsões para vencer o Japão de forma convencional:  estimou-se mais que 1 000 000 mortos Americanos e 3 a 10 milhões de mortos Japoneses.



Os elevados montantes que oneram certos gestores, de grandes empresas, são apresentados como escandalosos nas primeiras páginas da imprensa, para serem vistos como exemplo da injustiça social vigente.



Os grandes clubes de futebol pagam imperialmente aos seus jogadores, aos seus treinadores, as presidências destes clubes acumulam riquezas espontâneas, assumidas muitas vezes com arrogância, têm guarda costas que não precisam de pagar e têm exércitos que se chamam claques. Estas claques são especializadas em provocar estragos com elevados prejuízos por onde passam, para eles não há lei e é necessário mobilizar forças policiais de monta, para os conter.
Quanto a impostos: muitos milhões já foram perdoados.
A quantidade de bebedeiras, murros e ossos partidos, todos os anos, à conta de provocações clubistas, sendo maus exemplos para os menores que crescem nestes ambientes.





Conclusão:



O cidadão comum arranja todas as desculpas para que não se mexa no futebol, paga o que for necessário para: ir ver um jogo, ter um lugar cativo, ter o cachecol do clube e não acha estranho as claques partirem tudo, terem que ser escoltadas, traficarem e serem ninhos de marginalidade. Nunca ninguém contabilizou os prejuízos que a sociedade tem de pagar para compensar aquelas ilegalidades e violências próprias de gangues ditatoriais.

Estes sim, deviam ser denunciados nas primeiras páginas dos jornais e das denúncias dos políticos como exemplos a acabar. Os empregos que criam e a segurança que impõem, aproximam a Nação de um Estado policial.

Quem cria, mantém emprego e desenvolve o tecido empresarial nunca pode ser pior que os verdadeiros maus exemplos.

200 000 é 20 vezes menos que 4 milhões e pagar para enriquecer malandros é pior que gestores com boa formação académica pagarem-nos muito menos que o que ganham.

A questão abordada não é a justiça, mas a maior injustiça.



Bloggersapao

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