sexta-feira, 30 de abril de 2010

OS ROBOTS E AS REFORMAS

O Homem como ser inteligente e social, formou uma sociedade bastante complexa, no sentido de atingir os seus objectivos múltiplos: ser feliz, poderoso, cobiçado e ficar famoso, entre outros.

Para que se possa ter acesso aos vários bens, é necessário fazer trocas: galinhas por coelhos, roupa por comida, filhas por camelos, etc. Tudo isto já existiu e ainda pressiste, mas existem dificuldades logísticas sérias, quando um beduíno, tem de dar três camelos ao pai da Al Face Afamada, que é a menina dos olhos dele, para que ela seja a mãe dos seus futuros filhos.

Para ultrapassar estas barreiras comerciais, algumas civilizações criaram a chamada moeda: que era feita de um material que todos queriam possuir, geralmente um metal nobre como a prata ou o ouro.

O funcionamento da moeda era fácil: levavam-se várias moedas, num saco, de modo a poder trocar por outros bens ou filhas, feita a troca trazia-se os bens ou as filhas de regresso, sem o peso das moedas.


Houve vários materiais usados como moedas, ao longo dos tempos, o sal foi um deles, principalmente em climas quentes. Como o frigorífico ainda era um conceito inexistente, o conceito de preservação alimentar era a salga dos alimentos. Este tipo de moeda não podia apanhar chuva.

A moeda deu origem ao dinheiro, que consistia num mecanismo de troca garantida: um agente económico dava uma certa quantia mensurável de objectos padrão, papel ou moeda, reconhecidos pelo outro agente económico, em troca dos bens desejados.

Este sistema do dinheiro aperfeiçoou-se a tal ponto que até o trabalho passou a ser pago assim. Estava-se na fase em que o dinheiro estava ao serviço das pessoas, embora coexistissem as trocas directas.

A utilização do dinheiro passou a ser exaustiva, este passou a dar segurança material aos humanos, coitados.

Estava assim assegurada a última fase da vida das pessoas: viver somente do dinheiro que uma reforma ou pensão vai pingando.


Na Europa, no Japão e em certas faixas populacionais Norte americanas, depois da  II Guerra Mundial e do aparecimento da pílula e do perservativo, os corpos femininos reprodutores, passaram a trabalhar como os homens, a ver as pilhas de dinheiro a subir nos seus cofres, a ficar com menos paciência para aturar rebentos seus, que faziam diminuir a altura das ditas pilhas de dinheiro e assim o aumento do nível de vida destas populações, obviou o seu decrescimento.


Devagar e sorrateiramente, o dinheiro e os sistemas de reforma ou pensão, deixaram de estar ao serviço da população, tendo passado a população a estar ao serviço do dinheiro: agora é necessário que a população cresça constantemente, para financiar as reformas.

Em Portugal, nos anos 80 do século XX, surgiu um escândalo financeiro grave, conhecido como Dona Branca: consistia em pagar juros mais altos que o mercado, baseado na entrada cada vez maior de pessoas que investiam no sistema: os membros desta organização foram julgados exemplarmente.

De há uns anos para cá, nos países mais ricos, com menos filhos, as reformas estão em colapso eminente.

A questão é simples, quem desconta mensalmente para a reforma, não desconta para si, desconta para os reformados existentes. Como é obvio o sistema não tem boa fé! É uma Dona Branca.

Mas da esquerda à direita, as oposições e os governos, só sabem dizer que a população tem de crescer para sustentar o errado sistema de reformas.


Conclusão:

É obvio que o sistema das reformas e pensões, está mal alicerçado! As pessoas já nascem para, no futuro, gerar o dinheiro que vai pagar as reformas dos actuais laboradores.

Necessita-se que o dinheiro passe novamente a estar ao serviço das pessoas.

Cada um deve descontar para si e todos descontarem para um fundo que sustenta quem não descontou. Ninguém pode trabalhar sem descontar. Quem não trabalha não pode viver melhor do que os que trabalham ou trabalharam suficientemente.


Alternativas:
A massa de desempregados, em qualquer ciclo económico, é uma força útil de mais para se desperdiçar.
O desempregado deve estar sempre ocupado a organizar, a preservar o património social ou em formação, nunca deve ficar abandonado à depressão e ao ócio socialmente degradante.

Sobre todos os mecanismos passíveis de substuír pessoas na actividade laboral, como por exemplo robots, deviam ser tributados num montante mensal, equivalente ao desconto para a reforma de um ordenado médio, sendo esse montante canalizado para compensar as pensões, reformas e desemprego.

O Japão actual, já está na fase do aumento da utilização dos robots no trabalho, mas ainda não pensaram no desconto do montante mensal.

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

A EVOLUÇÃO DO MEDO

Esta é uma abordagem pessoal dedutiva, passível de ferir crentes. Assim, se acha que pode ser ofendido não leia.

O homem já existe há mais de um milhão de anos, mas com a evolução bio cerebral de que está actualmente artilhado, terá cerca de 250 000 anos. Existiram vários tipos de homens: erectus, cromagnom, sapiens, actualmente o sapiens sapiens e outros pelo meio.

A natureza nas suas expressões de poder, muitas vezes mete medo: um medo visceral que pode ir do fundo da coluna até lá cima à massa cinzenta, faz pensar que o eu arrogante não é nada, tem é sorte em ainda andar cá.

O homem sempre teve medo, como os outros seres sensíveis, só que a sua memória era mais duradoura e o seu raciocínio mais correlativo.

Mais isto, mais aquilo? Mais?

Sim, mais! Porque todos os seres sensíveis, segundo a minha abordagem, têm as mesmas capacidades do homem, mas com menor complexidade e isso é que faz toda a diferença.
 
O medo no homem começou por criar preconceitos relativamente a certos fenómenos, evoluindo estes com a cognos humana, criando superstições evolutivamente mais complexas, até atingirem a concepção de divindades que controlavam certos aspectos da vida humana, chegamos assim ao politeísmo. Estamos num estádio de culturas esclavagistas, em que a pequena diferença entre ganhar uma guerra e perdê-la torna um indivíduo um senhor ou um escravo.


A mielina é uma massa acinzentada que envolve os neurónios eleitos, armando-os de capacidades de raciocínio complexo, coisa que os brancos não têm (estamos a falar de neurónios).


A evolução cerebral do homem em poucos milhares de anos, não deve ter sido propriamente biológica, mas mais um potenciar das capacidades já existentes, uso mais intensivo das ditas massas cinzentas.

Assim, os poucos milhares de anos que passaram, deram origem a conceitos monoteístas como a conversão da filosofia Budista em religião e o surgimento do Cristianismo, Islamismo e outras. Só as religiões que tiveram um bom suporte de marketing é que sobreviveram, no caso do Cristianismo o suporte foi o Império Romano. Durante esta fase a ordem mundial funcionou com uma forte hierarquização. Surgem os poderes absolutos, as massificações das produções com a alteração do modo de vida natural, o conceito de Deus, abandona totalmente as massas, já sem dignidade, canalizando-as para revoluções sociais, contra todo o poder instituído, negando a necessidade de Teísmos e apostas no mundo do além. Passa-se a acreditar no mundo do aqui e agora, só interessa o que é sensível ao ser humano, desde a teta da mãe ao papel moeda: acabou de surgir o ateísmo graças a Deus.


Conclusão:

Se não houvesse o conceito de Deus, do grego Teos, estas últimas pessoas não precisavam de se apelidar ateus, sem Teos, daí o:

ateu graças a Deus.

Será que a evolução do Homem passa pelo respeito dele próprio sem o policiamento de Teos?

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quarta-feira, 28 de abril de 2010

OS CABELOS BRANCOS E O AQUECIMENTO GLOBAL

O aquecimento global é um facto aceite por muitos, dependendo de vários factores.
A alteração da composição da atmosfera é um dos factores que provoca maior absorção de radiação solar e cósmica, contribuindo para o aquecimento da terra.

A exploração das florestas, pelo homem, contribui com dois factores importantes para o referido aquecimento.

1. Primeiro, porque estas deixam de produzir oxigénio e captar CO2, contribuindo para alterar a composição da atmosfera,

2. Segundo, porque altera a cor da paisagem, logo absorve mais ou menos radiação, em função da cor do solo.


Mas é sabido que o homem é o principal factor deste tipo de alteração, até pelo facto de já sermos cerca de 6.9 milhares de milhões de indivíduos.

O ano passado fui passar férias na Ilha de Porto Santo e constactei que uma grande quantidade de casas tinham telhados novos e quase todos usavam aquelas telhas claras. É sabido que as telhas claras podem chegar a custar o dobro do preço relativamente às vermelhas, o que indiciava algo fora do normal: ou riqueza ou algo diferente. Indaguei e esclareceram-me que a razão da aplicação profícua das referidas telhas:

- É para evitar o aquecimento global, reflectem mais a luz do sol! Retorquiram-me.
Se somos cerca de 6.9 milhares de milhões e avaliarmos um total de 15% de pessoas com cabelo branco dá:

6900 000 000 X 0.15 = 1035 000 000 milhões de pessoas com cabelo branco,

Se cada cabeça tiver uma superfície média de exposição ao sol de 0.035 m2, então temos uma área total de cabeças que contabiliza:

1035 000 000 X 0.035 = 36 225 000 m2 =36.225 Km2 de superfície exposta de cabelo branco, o que não é significativo.


Conclusão:


Mesmo que todas as pessoas de cabelo branco fossem viver para a zona do globo com mais incidência solar, não conseguiam contribuir significativamente para atrasar o aquecimento global.

Podem rir.

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TEOREMA DA ESPERTEZA USANDO AS MASSAS

As massas são conjuntos de pessoas que pensam em uníssono e segundo tendências.
As massas têm de ser orientadas, caso contrário dispersam perdendo força.
Os grandes orientadores das massas, geralmente são pessoas zangadas com a vida e precisam de justificação para a sua zanga permanente ser alimentada.
O verdadeiro orientador zangado, sabe ver de que lado o vento sopra com mais força: por vezes da esquerda, outras da direita, vejam-se os exemplos:
com Napoleão a sociedade andava emulsificada para a esquerda, ele lançou um golpe bem desferido de direita e assim viveu a sua zanga permanente com algum sucesso,
o Lenine, zangado com o czarismo que enforcou o seu irmão bombista, dominou com uma esquerda vermelha um país de czarismo branco,
com o Hitler, foi a mesma coisa, patinava-se em políticas de esquerda lodosas e aí veio ele pela direita ordenar tudo, o ordenador até surgiu depois da guerra que ele inventou,
o Ché, na escola, só fazia o que não devia , tornou-se um zangado de esquerda, famoso,
o Mao, mau foi para o imperealismo corrompido, virando à esquerda o país mais populoso do mundo,
o Chavez provocador, à direita já provocou muita dor.

Mas no fundo, ninguém gostou muito de lidar com estas personagens pessoalmente! Sabiam lidar e manipular o todo mas não eram boas pessoas, eram inteligentes mas sobretudo espertos, porque impuseram a sua razão, isso é que foi importante.

Conclusão:

Se não te dás bem com ninguém, terás sempre sucesso com os anónimos, arranja uma forte teoria e torna-a convicta, mesmo que não seja aplicada aquele universo.
O esperto é aquele que acaba sempre a ter razão, não interessa como.

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OS SHOGUNS E O FUTEBOL

Quem conhece o assunto, diz que o Japão começou por ser uma colónia da China, para onde eram enviados os cadastrádos chineses. Na realidade na Idade Média o Japão já era país independente e era constituído pelos domínios de vários senhores da guerra, os shoguns. Devido a estes senhores tentarem continuamente dominarem-se uns aos outros, desenvolveram-se técnicas de combate muito eficazes com e sem armas, formando elites como os samurais que funcionavam como exércitos policiais e os ninjas como serviços secretos.
Tal como no equilíbrio entre a matéria e a anti matéria, chamado vazio a matéria ganhou num determinado momento e provocou o Universo, também um desses shoguns dominou os outros e passou a haver um país.
Para que o novo Japão se mantivesse uno, toda aquela turbe de carniçeiros especialistas e com linhagens familiares com provas dadas, foi convidada a não usar as armas para matar, o que muito aborreceu aquelas máquinas de morte com cerbero humano! Para os motivar, o poder instituído convidou-os a transformar os seus conhecimentos em arte: assim surgiram as chamadas artes marciais.

O futebol tal como o conhecemos, surgiu na Grã Bretanha, no século XIX, embora haja descrições milenares do mesmo, na China.
O futebol evoluiu de desporto para negócio durante o século XX. Nesta fase as regras do jogo passaram da fase desportiva para a fase agressiva, podendo-se ver nos últimos anos:
yoko-tobi-gueris com níveis técnicos de execução inimagináveis, criando hematomas no peito, pescoço ou até na cabeça,
mawashi-gueri, muito usado no ataque à cabeça do adversário,
riken, muito usado para afastar e desmobilizar o adversário perante o domínio do esférico. Vêm-se ainda muitos outros golpes que foram absorvidos das artes marciais. Toda esta técnica marcial é usada de uma forma camuflada sem que o adversário saiba ao certo como e quando vai ser atacado, nem sendo necessário olhar os olhos do adversário, como nas artes marciais originais, o que é considerado um grande avanço da nova técnica marcial chamada futebol. Com esta nova técnica de combate hipersimulado, com um só golpe podem-se partir vários ossos de uma só vez, não sendo necessário declarar guerra.

Conclusão:
O Japão entrou na era moderna transformando as técnicas de combate de morte em artes marciais, gerando um negócio de milhões.
Os Europeus transformaram um desporto que dá milhões, numa escola militar de combate de mãos vazias que dá lesões.
O Taekwon-do: arte marcial Koreana que usa fundamentalmente as pernas como arma, foi um dos primeiros países orientais a aderir ao futebol, reconhecendo que a sua arte marcial nacional não era realmente tão boa como pensavam.

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terça-feira, 27 de abril de 2010

MAIS DE CEM

No dia 26 de Abril de 2010, ultrapassámos os 100 visitantes ao meu perfil.
Não tinha ainda contador para registar as visitas ao blogue, mas finalmente já tenho. Assim vai-se poder ter uma noção do impacto deste tipo de mensagem, o meu objectivo é mais de mil visitas por dia a 1 de Maio de 2011.
Porquê mais de mil? Porque tenho um Conselho Consultivo constituído por Alexandra C, Isabel C e NP Oliveira, Engenheiros do maior calibre, cada um com especialidades diferentes e organização criativa online.
Porquê 1 de Maio? porque isto dá trabalho!
Que a força esteja convosco!!

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TEOREMA DO GULOSO, COM RECEITA

Receita

Arranje-se uma mesa cheia dos melhores chocolates Belgas e Suíços, tartes saborosas, mouses de fazer esguichar saliva, bolos de amêndoa Algarvios, fios de ovos de Aveiro e outras doces delíciosos e indescritíveis.
Junte-se um ser humano guloso do topo da carreira evolutiva, que se rege por leis do mais avançado que há em matéria legislativa e que pertence a uma espécie que já pôs alguns dos seus na lua.
Diga-se-lhe que não pode tocar em nada, deixe marinar a uma temperatura de 22 ºC durante uma hora, à porta fechada.
Seguidamente abra-se a porta com cautela e constate-se a alteração na mesa.

O que se pode expectar é uma mesa amputada de várias delicias previamente expostas.

Este é o chamado teorema do guloso e explica porque existem legisladores e trabalhadores da NASA que são gordos, explica também porque pessoas com veículos apetrechados de velocidade máxima de 250 Km/h ultrapassam os 120, mesmo quando é proibido e explica muito mais coisas.

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A bomba de Hiroxima e a distribuição de lucros

No final da II Guerra Mundial os Aliados tinham de vencer o Japão, para que a guerra acabasse, porque os Alemães já tinham sido derrotados.

Os Japoneses não eram medricas e tinham capacidades suicidas em larga escala.

Os Americanos estiveram uma semana a bombardear cidades Japonesas, principalmente Tóquio, mataram para cima de 100 000 pessoas, além da enorme quantidade de bombas que tiveram um efeito ecológico brutal naquele território, mas estes nada de se renderem.

Os Americanos que eram muito mais medricas e não tinham qualidades suicidas, nem um Imperador Deus que os unisse num só objectivo, reuniram-se e decidiram lançar uma bomba atómica, já experimentada e com resultados comprovados. Hiroxima foi escolhida para poupar o Imperador Deus e acordá-lo.

Os Japoneses nada! Continuaram na sua luta pela vitória final, à sombra da luz do seu Imperador Deus.

Os Americanos lançaram uma segunda bomba nuclear em Nagasaki, evitando mais uma vez plasmar o Imperador Deus, aí ele acordou e rendeu-se.

A partir do lançamento da primeira bomba nuclear os Americanos passaram a ser os malandros que mataram mais de 100 000 pessoas com uma só bomba em Hiroxima.

Nunca se fala das previsões para vencer o Japão de forma convencional:  estimou-se mais que 1 000 000 mortos Americanos e 3 a 10 milhões de mortos Japoneses.



Os elevados montantes que oneram certos gestores, de grandes empresas, são apresentados como escandalosos nas primeiras páginas da imprensa, para serem vistos como exemplo da injustiça social vigente.



Os grandes clubes de futebol pagam imperialmente aos seus jogadores, aos seus treinadores, as presidências destes clubes acumulam riquezas espontâneas, assumidas muitas vezes com arrogância, têm guarda costas que não precisam de pagar e têm exércitos que se chamam claques. Estas claques são especializadas em provocar estragos com elevados prejuízos por onde passam, para eles não há lei e é necessário mobilizar forças policiais de monta, para os conter.
Quanto a impostos: muitos milhões já foram perdoados.
A quantidade de bebedeiras, murros e ossos partidos, todos os anos, à conta de provocações clubistas, sendo maus exemplos para os menores que crescem nestes ambientes.





Conclusão:



O cidadão comum arranja todas as desculpas para que não se mexa no futebol, paga o que for necessário para: ir ver um jogo, ter um lugar cativo, ter o cachecol do clube e não acha estranho as claques partirem tudo, terem que ser escoltadas, traficarem e serem ninhos de marginalidade. Nunca ninguém contabilizou os prejuízos que a sociedade tem de pagar para compensar aquelas ilegalidades e violências próprias de gangues ditatoriais.

Estes sim, deviam ser denunciados nas primeiras páginas dos jornais e das denúncias dos políticos como exemplos a acabar. Os empregos que criam e a segurança que impõem, aproximam a Nação de um Estado policial.

Quem cria, mantém emprego e desenvolve o tecido empresarial nunca pode ser pior que os verdadeiros maus exemplos.

200 000 é 20 vezes menos que 4 milhões e pagar para enriquecer malandros é pior que gestores com boa formação académica pagarem-nos muito menos que o que ganham.

A questão abordada não é a justiça, mas a maior injustiça.



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segunda-feira, 26 de abril de 2010

GRÂNDOLA, APRIL 25

Grândola:
cidade icónica do verdadeiro 25 de Abril, onde até o Presidente da Camâra local foi um interveniente da referida mudança de regime, começou a comemorar a data no recinto da feira, no dia anterior.
Na realidade se não houvesse o 24 também não existiria o 25.

No recinto da feira, pelas 22h, a porta voz de um casalinho novo vindo de Odemira, dirigiu-se a mim e na sua cândida voz assessorada por uma simpatia inocente, perguntou-me:
- então o 25 de Abril, em Grandôla é isto! Com tão pouca gente?
Eu sem uma resposta pronta e a ver só algumas centenas de pessoas, retorqui embevido naquela criatura de Deus, pertença de outro macho:
- Isto ainda vai melhorar, até começarem os Deolinda, isto fica muito mais cheio.
comentou ela:
- Nós costumamos ficar em Odemira, mas este ano dissemos: vamos a Grândola, para ver como é lá! Não estava à espera de ser assim?!
Aquela assessora da felicidade do outro, chegou-se a ele e eu afastei-me daquele foco de felicidade.

Pelas 23h lá estavam os Deolinda, com as violas e o contrabaixo a dar estilo.
A Ana Bacalhau, com a pele lisa e os lábios bem pintados, assumia uma quebra corporal a partir da cintura, projectando o seu peito no sentido do público, como que a querer comunhar com a turbe. A sua voz enfadada, com tendência para o fado, era projectada através da enorme abertura mandibular, conferindo-lhe uma sonoridade e clareza própria daquele tipo de caixa de resonância humana.
Realmente, o recinto, abarrotava de gente  para ouvir os Deolinda com a Ana Bacalhau e a sua música interventiva, a puxar pela responsabilidade de cada um, tal como defendia o filósofo Sócrates.
Não percebi se Bacalhau é em homenagem ao antigo fiel amigo .

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domingo, 25 de abril de 2010

C€ DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE

C€


DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE


Eu o criador e escrevedor,
Bloggersapao
Bloggersapao.blogspot.com




Declaro acerca dos meus produtos,
Tipo de produto: criatividade original escrita, podendo ter imagens e sons
Tipo de designação: mensagem ou artigo
Item nº: sempre maior


Está de acordo com os requisitos essenciais da minha consciência de valor acrescentado e respeito social:


Norma das mentes livres e respeitadoras.
Norma da exclusão de pornografia explícita, por culpa própria.
Norma do conhecimento evolutivo.
Norma de não leias se não admites ideias diferentes das tuas.
Norma da criatividade.
Norma do humor não cansativo.
Norma do não identificar vidas privadas ou situações do local de trabalho.
Norma da ficção facilmente identificável.


Comprometo-me a:
produzir temas variados, baseados em factos reais ou deduções sérias e ficção facilmente identificável, mas apresentados de uma forma descontraída.


Morada:
Blogspot


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OS CARROS E AS BALAS

A transferência de massa à superfície da terra por meios humanos, mais conhecida por circulação de pessoas e bens, evoluiu muito desde o aparecimento do homem.
No início o homem movia-se pelos trilhos próprios ou dos animais, eram caminhos de terra batida pelas patas e pelos pés humanos, este batimento transformava o piso numa superfície ondulada, mais apropriada a conjecturas dentro da geometria de Reimann que de Euclides.
Os Romanos na Europa, há mais de 2000 anos, desenvolveram uma rede de estradas que permitia deslocar volumes com mais de 3m de largura, através de todo o Império.
As estradas evoluíram e no século XX já se faziam com acabamento em betume asfáltico, o que permitia superfícies planas, facilmente analisáveis pela geometria Euclidiana.
Toda a gente passou a querer viver junto a uma estrada ou rua Euclidiana. Belos tempos em que o transito era raro e lento e o betume aplicado não necessitava de certificados de qualidade nem de certificados de conformidade.
As povoações cresceram, principalmente as maiores, algumas tornaram-se mega e até hiper povoações, também conhecidas por cidades com favelas.
As estradas passaram a ser conhecidas por municipais e nacionais com itinerários: complementares, principais e auto estradas.

Na Alemanha dos anos trinta do século XX, os dirigentes daquelas terras , encomendaram um tipo de via como forma de permitir deslocações rápidas, a velocidades até 160 km/h, para veículos menores ou iguais às dimensões de um tanque de guerra, o projecto aprovado foi o conceito de auto estrada (auto bahn), tendo esta uma lógica em que não havia cruzamentos de tráfego, sendo as entradas e saídas curvas assintóticas.
Na Alemanha das auto estradas, estas são vigiadas na sua totalidade e têm velocidade máxima livre em quase toda a sua extensão, no entanto as motas saêm da fábrica com a potência limitada a 100 cv e os carros, saêm da fábrica, com a velocidade limitada a 250 km/h excepto nos desportivos: 300 km/h.
Nos outros países incluindo Portugal, as auto estradas são vigadas em poucos locais, bem definidos e a velocidade máxima fica entre os 110 e os 140 km/h, mas os carros que estes países constroem ou importam podem ser alemães ou com origens mais velozes.

O mundo evoluiu tecnologicamente e o tráfego das estradas, seja lá qual for a sua classificação, está pela hora da morte, no entanto as pessoas ainda continuam a querer viver junto à estrada.
O actual viajante motorizado, tanto pode ter um sega way que dá os incríveis 25 km/h, como uma mota ou um carro que dão 300 km/h, podendo ter arranques, mais rápidos que 2.5 segundos dos 0 aos 100 km/h.

Caso de Portugal:
No anos 60 e 70, devido a várias guerras coloniais, os soldados morriam tanto por ano, como actualmente em acidentes rodoviários, esse foi um dos factores importantes no Golpe de Estado conhecido por “25 de Abril” ou “Revolução dos cravos”.
Actualmente o condutor das nossas estradas, fica sujeito a proibições de velocidade entre outras, mas não a poder comprar carros desportivos que assapam tanto que os sapos quando os vêm, não têm tempo de dar o salto.
Quando passeamos nos fins de semana e feriados, pelas nossas estradas e ruas, levando a família, incluindo os pequeninos, vemos vários altares na bermas, em honra de mortos por atropelamento naquele local.

Questões para o futuro:
Será que no futuro as estradas passarão por dentro dos cemitérios, diminuindo os custos dos enterros por morte em acidente?
Será que no futuro as estradas tanto podem passar junto às casas, como agora, como passarão também através das garagens, para mais comodidade?
Será que o preço dos combustíveis será indexado ao número de mortes por acidente nas estradas?

Conclusão:
Devia-se estudar a vantagem de aumentar o preço dos combustíveis em períodos de muitos acidentes, diminuindo também as comparticipações por quilometro percorrido, pago pelas empresas aos funcionários. Esta medida provocava a diminuição da velocidade média e da potência do carro, para o condutor poupar.
As guerras são perigosas porque as balas a grandes velocidades cruzam-se com as pessoas, se os carros a velocidades muito maiores que os peões, se cruzam com estes, aplica-se o mesmo princípio. Ver estradas a fazer de ruas: agora é muito in.
Se os carros e as motos são confortáveis na condução a altas velocidades, que conseguem dar, e o perigo aumenta o ego humano: o que passa a estar mal é o código da estrada e o sinal de trânsito.

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sábado, 24 de abril de 2010

O Caos, a entropia e a democracia

O Universo, actualmente é visto como um dos caos possíveis.
Se desligarmos das teorias e teologias duma ordem única subjacente a um só querer, podemos penetrar na compreensão da estrutura existente no Universo, como sendo o fruto da interacção do caos possível em cada momento.
A estrutura do espaço interestelar, das galáxias, dos sistemas solares, dos cometas, etc. não tem uma ordem pela qual se rege, mas sim uma desordem que se consegue estudar, inventando fórmulas que nos permitem visualizar como funcionam os vários fenómenos que vamos descobrindo.
As estruturas que são entendidas como não estruturadas, chama-mo-las de entrópicas: a entropia tem um conceito próximo da desordem.
Para haver desordem é necessário que no momento anterior tenha havido alguma ordem ou estruturação, também conhecida por entalpia. Assim para que aumente a desordem é necessário que simultaneamente se vá formando ordem para que se consiga ir desordenando.
A abordagem física do mundo diz-nos que tudo tende para a entropia máxima e para a entalpia mínima, ou seja, há uma tendência natural para a degradação dos sistemas estruturados mas simultaneamente para o mínimo gasto de energia.

Aplicando estes princípios aos sistemas sociais: as populações, no seu todo, tende à desordem se não houver sistemas de ordenação e segurança que o evitem. Por outro lado estes sistemas de organização dispendem muita energia, sendo que aumenta exponencialmente em função de maior ordem.
Este esforço de organização crescente provoca uma crescente fragilidade, no sentido da fissuração, desordem, desses próprios sistemas sociais.
Note-se que nenhum Imperador se atreveu a dizer que o seu Império seria eterno, porque têm a noção de que o esforço da manutenção dessa ordem será minado a partir do interior.
Tal como o universo tem concentrações de matéria e energia e tem zonas de vazio, também os sistemas sociais têm muita opolência concentrada e pobreza vasta. O quase vazio no Espaço ocupa a quase totalidade do Universo, assim como a pobreza humana, ocupa a maior parte da terra.

Conclusão:
A democracia é o poder da maioria, logo não natural, estando sujeita a uma natural corrosão para as ditaduras, mais equilibradas com os sitemas naturais de funcionamento de grandes massas.
Esta é forte.

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

O ACTO DE RIR E A VITAMINA

Os Humanos em geral riem de vez em quanto.
Rir faz mover mais de 40 músculos, até pode ser 61 que não me importo.
Rir! Não sei se já repararam, é um bom exercício para criar abdominais, principalmente se for usada a gargalhada persistente e repetida.
Os abdominais são músculos lisos que quando evidenciáveis sem camada de gordura por cima, são atrativos promotores da nossa imagem perante os outros, no entanto são muito fáceis de se afundarem em labirintos lipídicos, destruindo a nossa capacidade de engate nas praias.

A praia é um local onde se apanha sol que em contacto com uma pele caucasiana produz a co enzima da vitamina D.
Mas o rir produz o percursor da vitamina A.

Conclusão:
Rir e ir à praia é que DA.

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FICÇÃO DA ORIGEM DA VISÃO

Esta é ficção!
Não a tomes como padrão.
No início da vida da terra,
surgiram os coacervados:
eram redondos, não tinham lados.
Depois vieram os vírus
e as bactérias,
comiam tudo menos as ervas.
Entretanto surge o animal,
era violento e digeria mal,
evoluiu em paralelo com as plantas,
comendo-as até às tantas.
Daí veio o Homem
com a sua visão,
acabou com tudo em vão!

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A música e o coco

A definição de música passa por sons harmónicos, melodiosos e agradáveis ao ouvido humano.
A evolução da música ao longo da história Humana, devia ter começado na percursão, diversificou-se com aparatos de vibração, de atrito e por aí fora, até chegar à chamada música electrónica digital.
A acompanhar esta história da música também houve evolução nos consumos de aditivos provocadores de bem estar, de tal forma que de há uns anos para cá, por vezes pensamos:
- Qual a droga que este tomou para vender aquele ruído por música?

O coco é um fruto africano que se desenvolve a dezenas de metros de altura, em árvores criadas para isso: quando cai e no seu trajecto intersecta um crânio humano vivo, pode retirar-lhe temporariamente a capacidade auditiva.

Descobriu-se no entanto há uns anos que o melhor insonorizante, era a casca de coco: basta aplicá-la nas paredes e tectos envolventes! Não é necessário levar com um na cabeça.
Foi o que disse o meu ex colega Tiago que é Engº Civil.

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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Agradecimento aos motivadores desta criação

Faz hoje uma semana que foi criado este blog.
Agradeço especialmente à minha colega Isabel a motivação motriz que me impulsionou para esta exposição da minha forma de ver o mundo.
Para os fãs, seguidores e todos os que consultaram até hoje esta prosa os meus agradecimentos, esperando vir a conhecer melhor alguns de vocês.
Ter fãs é especial e faz-nos sentir especiais.
Que a Força esteja conosco.

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As Oraculinas e o sulfídrico

Na Grécia antiga existiam deuses e deusas, tendo estes, gestores religiosos na Terra para orientar os crentes no sentido da correcta teologia. A Grécia é e era um território continental com várias ilhas espalhadas no Mar Mediterrâneo adjacente, também conhecido por Mar Egeu. Era árido, sendo a maior parte das referidas ilhas desérticas. Uma das culturas mais marcantes era a oliveira: árvore adequada a terras pobres, com crescimento lento, gerindo sempre bem o nutriente que vai encontrando, não tendo zonas tenrinhas para os bichinhos comerem. Outra importante cultura era a vinha, outra planta para terrenos com pouca água, fornecendo açucares passíveis de utilizar nos metabolismos dos mamíferos, dos pássaros e de variados tipos de fungos e afins.
É neste contexto que floresce uma civilização molhada com azeite e regada com vinho, artilhando assim este povo com a imaginação de muitos deuses e respectivas teorias da conspiração.
As apetitosas sacerdotisas virginais, viviam sob uma vigilância de matronas mais velhas que também já tinham sido apetitosas e que geriam toda a coreografia mística daquela sociedade. Um dos famosos templos situava-se em cima de uma falha geológica, por onde presumivelmente sairiam vapores sulfídricos ocasionalmente, tendo provocado alucinações nas sacerdotisas que se mantiveram na base dos melhores oráculos da Antiguidade Grega. O ácido sulfídrico ocorre naturalmente nos gases vulcânicos, e em águas termais próximo de vulcões. Um estudo publicado nos últimos anos referia que esta substância em doses moderadas tem efeito erector no homo sapiens. O ácido sulfídrico, em meio aquoso, cheira a ovos podres e na indústria todos fogem dele como do diabo. Na realidade o responsável por estas propriedades perniciosas é o enxofre que na Idade Média era considerado ligado ao demónio. O que é mau, tem sempre um lado bom.
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As greves e as hormonas

 O termo greve vem do Françês grève, que significa terreno de gravilha onde se reuniam desempregados ou empregados descontentes, junto ao rio Sena em Paris. O termo greve começa a ser usado no século XVIII, século que é definido como o começo da era industrial na Europa e no Mundo. Antes da industrialização, as pessoas sem posses podiam ter de trabalhar arduamente de sol a sol, mas tinham o descanso da noite assegurado para estabilizarem a sua mente com uma noite de orgasmo e sono profundo. Naquele tempo a mulher também estava cansada e não vinha com exigências de ele ficar acordado depois daquilo. O tempo era ditado pelo sol e pela noite. Com a chegada da industrialização o tempo passa a ser cronometrado, passa-se a trabalhar de dia e de noite, independentemente do tamanho do dia, se chove ou faz frio, trabalha-se sempre. Passa-se a viver em casas apertadas, em prédios cada vez mais altos, ruas fétidas, pais e filhos dormem no mesmo compartimento. Não há estatísticas da pedofilia parental na época… Quem pagava o ordenado era o mesmo que cobrava a renda da casa, os alimentos e a roupa que se vestia. Na Inglaterra do século XIX vivia-se o crescimento do Capitalismo Indústrial, com pessoas a trabalhar 12, 14 e até 16 horas diárias, tendo um dia por semana de descanso para poder procriar depois de uma bebedeira festiva. Perante esta amarga realidade tão acusada pelas Religiões Europeias da época, nas homilías: alguns corpos de trabalhadores com mais concentração em testosterona e adrenalina que o normal, estavam equipados com a mistura explosiva necessária para pensar a curto prazo e jogar o seu posto de trabalho numa greve que tinha sempre um certo cariz violento. Chegaram-se a formar grupos de trabalhadores que varriam geograficamente a Inglaterra de norte a sul com a destruição de máquinas e até fábricas. O Karl, alemão burguês casado com uma rica herdeira, deu-se ao trabalho de sair do seu ócio de secretária e vivenciar aquela realidade laboral brutal e desumana, na Grã Bretanha. Pelas barbas e pela acutilante e agressiva prosápia, este intelectual que ficou conhecido por Marx, devia ser um concentrado de testosterona e adrenalina, tendo conseguido criar o motor ideológico da revolução do proletariado. Este intelectual profícuo em raciocínio objectivado foi o empurrão do irascível Lenine. Na realidade quando Marx foi para a Grã Bretanha, estudar o trabalho industrial, a Alemanha era inferior à Grã Bretanha em desenvolvimento indústrial, estávamos em meados do século XIX. Nos primórdios da Primeira Guerra Mundial a Alemanha era já várias vezes mais industrializada que a Grã Bretanha, daí ter aquele peito todo para atacar vários países ao mesmo tempo. Esta guerra não correu bem para a Alemanha, ficando esta com uma frente de batalha enorme, nomeadamente na Rússia: assim os Alemães enviaram de comboio, um testosterónico militante Lenine, para destabilizar a Rússia. O Socialismo foi implantado e acabaram-se praticamente as greves, neste país. Era a terra dos trabalhadores. O Mundo evoluiu e as greves tornaram-se negócios de sindicatos e alguns destes, tornaram-se negócios da própria Mafia, eficaz na visão do melhor lucro nuns Estados Unidos da América dos anos 20 e 30. Os trabalhadores passaram a ter os dias de greve pagos pelos sindicatos, o que tornava as greves passíveis de enormes estragos para os accionistas, os novos patrões anónimos que algumas vezes incluía os próprios sindicatos, a chamada economia de sindicato na boca. Os partidos desde então assaltaram os sindicatos que puderam e agora o ritual das greves no periodo da aprovação dos Orçamentos de Estado com os aumentos da Função Pública incluídos, são sempre um sinal para as oposições organizarem as procissões e homilias reindivicativas, sendo este ritual tão regular que as Religiões já olham com desconfiança estes novos apóstolos. Por exemplo, em São Domingos, concelho de Santiago do Cacém as maiores festas da Freguesia, não é a Páscoa nem o Natal, é o 1º de Maio. A motivação para a greve, actualmente, continua a passar pela testosterona e pela adrenalina de quem vê os outros mais ricos que ele. Bloggersapão

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O ESCLAVAGISMO, O CAPITALISMO, O SOCIALISMO E O ANARQUISMO

O Homem começa por ser um animal. Como animal sujeito a uma mutação benéfica para a espécie, inteligência, ficámos sujeitos a capacidades de memória e raciocínio, superiores aos outros seres sensíveis.
Tal como diz o nosso prestigiado mestre Dalai Lama, de quem o governo chinês não gosta: seres sensíveis são todas as formas existentes, capazes de sentirem e comunicarem com o que os envolve.
Armados com estas capacidades, alguns dos nossos antepassados, conseguiram organizar gangs que através da ação violenta e armada, submetiam os seus semelhantes a uma vida de subjugação total: escravatura. Atualmente ainda existem vestígios vivos nítidos deste tipo de vivência, nomeadamente em África, na América do Sul, na Ásia e até na Europa: influências de genes ancestrais animalescos.
Os anos passaram e a Humanidade evoluiu, mais nuns sítios que noutros. O valor das coisas tornou-se mais importante que as ditas cujas, levando, na Renascença, ao surgimento do valor moeda como o grande valor da vida. Estávamos na Europa e os novos ricos tornaram-se mais eficazes a angariar riqueza: descobriram que o escravo não é tão rentável como o homem que pensa ser livre, desde que este se mantenha na expectativa de voltar a perder tudo. O Capitalismo é um conceito espetacular em que se aproveitam os costumes das pessoas, criam-se-lhes expectativas de sobrevivência diferentes, tal como a possibilidade de ser um acumulador de riqueza, tornando-se um ser humano numa máquina de trabalho altamente eficaz. O Karl Marx, que os antigos socialistas e comunistas conheciam, fala em diminuição das capacidades humanas: quando o homem se sujeitou a 14 e até 16h de trabalho diário, com sorte, tinha um dia religioso de descanso por semana, os desgraçados começavam a trabalhar entre os 6 e os 10 anos de idade. O trabalho naquele tempo era árduo, sem condições e sujeito ao capricho dos patrões, assim os mancebos começaram a apresentar-se à inspeção para a tropa, cada vez mais baixos e com menos peso, era revoltante principalmente porque se tinha abandonado o ciclo natural da vida: levantar com o sol e deitar com a lua, tendo-se perdido o descanso suficiente para uma vida minimamente digna.
O Karl que era um alto burguês, casado com uma herdeira rica, deu-se ao luxo de ir para Inglaterra trabalhar com aquelas criaturas chamadas trabalhadores fabris a que apelidou de proletariado. Ficou chocado com o que viu e sentiu e criou com a ajuda do amigo Engels o chamado Marxismo. Isto passou-se no final do século XIX.
No início do XX e com a ajuda da Alemanha a querer reduzir a sua frente de combate, durante a Primeira Guerra Mundial, subsidiaram o Vladimir, conhecido por Lenine, para ir à Rússia e pôr as suas ideias em prática, o que ajudaria a destabilizar um país que naquele tempo, era deficiente de organização e motivação.
O Vladimir além de destabilizar o Czarismo e o neoliberalismo que se estava a querer impor, conseguiu tomar conta do país, tirando-o da guerra contra a Alemanha e criando uma sociedade auto apelidada Socialista rumo ao Comunismo, depois de se livrar de uns quantos resistentes, tendo provocado seis milhões de mortos.
Espetacular: o proletariado foi para o poder, os intelectuais organizaram e direcionaram todas aquelas massas: estava criada a semente da sociedade ideal, sem exploração, em que todos eram iguais. Iguais, não totalmente… é preciso que os organizadores tenham condições para isso, além disso se ganhamos o mesmo, porquê trabalhar mais que o camarada do lado? Acertar pelo mais lento… mas assim não se atingem os planos económicos quinquenais ! É preciso dar incentivos e por aí fora… até à desproporção das elites da Nomenklatura que tinham acesso a tudo o que é bom.
Lá foi o comunismo para a gaveta! Por dificuldades várias, nomeadamente o subsídio de uma máquina de guerra, pretensiosamente a maior do mundo, acompanhada de subsídios de guerrilha em todos os países possíveis que pudessem ser transformados em socialistas, em 1989 o socialismo perdeu a guerra com o capitalismo.
O Capitalismo triunfou !! Tal como o roto aponta o nu como estando em situação pior que a sua.
Então e o anarquismo? Há quem diga que no início da sociedade humana era este o sistema económico que vigorava!
O sistema social anarquista não é o caos, mas sim um inter-relacionamento humano solidário, compreensivo, em que ninguém pretende ser ou ter mais que outrem. Neste sistema não há necessidade de haver dinheiro, somente trocas de bens ou serviços, logo não há acumulação de riqueza pessoal.
Pense bem, o homem ainda não passa de um animal armado de ambição e pertenças de poder. Mesmo os chamados democratas querem impor o seu conceito de democracia, sendo isto, por definição uma ditadura. 
Conclusão:
O sistema social em que estamos organizados é o que alguns conseguem impingir a quem não está para se “chatear” agora, deixando essas “chatices” para os outros: muitos destes, quando já eram velhos e indefesos acabaram a morrer às mãos dos outros, da política.
Pensa bem.
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segunda-feira, 19 de abril de 2010

A JOANA AMARAL DIAS E O KARATÊ

Ontem, domingo, o canal SIC mulher, deu uma entrevista com a Drª Joana Amaral Dias (JAD).
O jade é uma pedra que se explora principalmente no extremo oriente e já foi usada para o fabrico de armas, nomeadamente facas e pontas de lança, actualmente é mais usado como ornamento.
A JAD tal como a pedra, é usada pelo seu partido tanto como pedra de arremesso de ideias e cognicismos bem estruturados, como provoca paixões dignas de artigos de jornais e revistas. O seu perímetro, é realmente artístico, tendo um facíes lindo no seu todo, embora o cateto maior do seu nariz tenha uma analogia com o mesmo orgão do Paulo Portas, tal como este Drº, ela quando fala assume um angulo facial relativamente à horizontal idêntico ao do referido PP. Mais ainda, a nossa pedra preciosa, JAD, sempre que vai expôr um raciocínio, olha previamente para a sua direita, nordeste, como que a beber inspiração e energia da terra, subindo seguidamente a face juntamente com a sua beleza interiorizada e dispara o raciocínio com um angulo facial especialmente altivo, acompanhado com braços e mãos expressivos.
O Karatê tem movimentos em que se vai buscar energia à terra, apontando o braço para baixo, para usar de seguida essa mesma energia, num movimento de defesa eficaz contra o oponente.

Conclusão:
A Joana Amaral Dias, tal como o oriental jade, é em si um ornamento que pode ser eficaz contra os oponentes políticos, usando os princípios das artes marciais.
BÉ dizem vocês.

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

O VULCÃO, O CO2 E OS PASSAGEIROS

Hoje surgiu a notícia de que cerca de 5000 voos na Europa tinham sido cancelados devido às nuvens do vulcão actualmente activo na Islândia.
É sabido por quem está por dentro do assunto, que o aumento do CO2 na atmosfera aumenta a predisposição para a actividade vulcânica, assim as cinzas do vulcão libertadas para a atmosfera passaram a diminuir a emissão de CO2 por falta de movimento de 5000 aviões num só dia, amanhã prevê-se a anulação de 6000 voos.
Menos 5000 voos num dia é considerado a pior situação aérea desde o 11 de Setembro. Houve um estudo acerca das temperaturas da atmosfera na USA, durante a abstenção de voos nos três dias de abstenção de voos, a seguir ao "september eleven" e verificou-se que as temperaturas máximas subiram 3 ºC nesses dias, por falta da emitissão de partículas, pelos reactores dos aviões.
O nosso protector principal de radiações cósmicas nomeadamente ultra violetas, é o ozono: é sabido que o corredor aéreo mais utilizado no mundo fica entre a América do Norte e a Europa, e é precisamente aí que a espessura da camada de ozono é mais débil, devido aos combustíveis quentes, libertados nessa zona, provocarem esse efeito.
Para o preço do crude estar elevado, é necessário uma boa procura e as armazenagens não estarem cheias.

Conclusão:
o vulcão da Islândia está a evitar a emissão de CO2 na atmosfera, esta fica mais limpa de partículas libertadas pelos aviões, aquecendo e despertando-nos para o que seria a temperatura se não tivessemos a protecção das partículas da queima libertadas pelos reactores dos aviões. Por outro lado nesse corredor aéreo a incidência solar ficará mais agressiva contribuindo mais para o cancro da pele, mas as alergias nessa zona do mundo vão baixar porque haverá menos partículas no ar.
As pessoas enquanto esperam terão mais tempo para meditar sobre a sua necessidade real de se movimentarem tanto neste mundo, usando criadores de CO2 (leia-se: transportes a combustíveis fósseis), enquanto meditam nisto, talvez amanhã ou depois vejam o preço do crude a cair e a gasolina a rir-se para um preço mais baixo, talvez.

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

A imagem da tua pegada

Já pensaste em como gostas de ser visto ou em como gostarias que fosse a tua imagem quando os outros te deixarem de ver?
Será que queres ficar marcado como o sisudo, o acertivo, o credível ou o curtido, o tipo das farras!
Qual a pegada que vais deixar?

Quando nada temos, geralmente deixamos uma pegada sem marcas duráveis: seremos independentemente da nossa consciência, um humano ecológico que praticamente não deixou rasto da sua existência.

Quando somos curtidos, tudo vai para o consumo das emoções: carros, grandes barcos, muito consumo de combustíveis fósseis queimados, grandes espectáculos, muito lixo criado, muito dinheiro gasto, uma pegada muito grande, a deste tipo de pessoa.

Pegada ecológica grande, nesta fase da Humanidade, significa diminuir as condições de vida das futuras gerações, assim quem tem acesso a poder provocar grandes pegadas, deve ter um elevado grau de consciência sobre o seu poder destrutivo relativamente aos outros.
Se temos todos direitos iguais, então quem mais contribui para diminuir os direitos dos outros, mais justificações deve dar à sociedade e mais tem de contribuir para repor a entropia que provoca.
Na sociedade ideal não seria permitido grandes pegadas ecológicas, antes pelo contrário, dever-se-ia melhorar a terra que existia, quando aparecemos cá.

Conclusão:
publicidade para consumir bens desnecessários devia ser considerada crime.
A relatividade das coisas depende de como são apresentadas: uma chaminé a emitir fumos a 10 Km de distância provoca infinitamente menos estragos na minha saúde do que inalar o fumo de um cigarro com sabor a canela, no entanto muita gente aponta a chaminé como causa de problemas de saúde, enquanto fuma o seu cigarro calmamente.
A sociedade actual, está pensada para necessitar de consumir cada vez mais, ou através do enrriquecimento das famílias ou através da existência de mais famílias, por outro lado os políticos querem fazer as vontades às populações que dominam, as populações querem é viver bem, viver bem ainda se considera deixar uma pegada muito grande.
As gerações futuras vão ter que fechar a porta com ou sem empenos.

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