sexta-feira, 19 de julho de 2013

FALÊNCIA DE DETROIT

Detroit, onde o Srº Ford desenvolveu com um sucesso económico estrondoso o seu império de carros e onde surgiram outras marcas igualmente famosas a construir as suas viaturas que se deslocavam a gasolina e potenciaram a indústria do petróleo levando-a ao poder que agora detém, esta cidade chegou a ser o centro mundial da indústria automóvel, tendo a produção em série começado aí com a Ford, apoiada pelo behaviorismo, teoria desenvolvida pela psicologia nesses tempos: conforme o estímulo assim responde o trabalhador, diziam!
Foi ainda neste caldo industrial automóvel de imensos empregados assalariados que os sindicatos ganharam força e a Mafia americana os começou a controlar por dentro, a 383 Km em linha reta de Chicago.
É nesta cidade, onde o trabalho valia mais que a origem étnica, que agora abre falência como Município e pede proteção contra os seus credores.
Viu-se a crise, anunciada há uns anos atrás, que começou nos USA em Outubro de 2008: foi destruindo como um cancro toda aquela indústria automóvel que fazia grandes carros com consumos teimosamente altos e que foram sendo preteridos pelos carrinhos económicos Japoneses e alguns europeus.
Nesta cidade a sul do lago St. Clare que lhe hidratava  a indústria, começaram a surgir casas à venda por um dólar: eram de madeira, estavam degradadas e tinham dívidas agregadas, mas um dólar por uma casa ?
Massas de ex trabalhadores na indústria do carro, estavam na miséria e no desemprego, aumentando dia a dia essa desgraça social, previa-se que iria dar nesta falência coletiva.
Foram os próprios USA do tempo de Reagen que quiseram por a China e todos os outros países socialistas nas regras da Organização Mundial do Comércio, previam uma expansão económica mundial enorme: o looby dos empresários ricos queria-o e teve-o, os seus empregados mais estimados passaram a ser os Chineses e os de leste da Europa e a mão de obra cara dos USA entretanto foi baixando, à pala desta deslocação da produção para o Oriente.
Alguns andam a falar no futuro económico de África, a expansão que isso provocaria a nível mundial, mas culturalmente quem é intrinsecamente étnico não está muito virado para as produtividades nem organizações laborais mundialistas.
CONCLUSÃO
Quando se enche o balão muito depressa, este rebenta sempre do lado contrário à entrada de ar.
Bloggersapão

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