quinta-feira, 12 de maio de 2011

SOLUÇÃO


Há dois tipos de solução: a do problema e a química.
O nosso país andou na última década a gastar mais do que obtinha, até ficarmos entalados com o FMI e a CE.
Pertencemos a ambos e investimos neles, logo não tem lógica dizer que são papões, a CE até já nos subsidiou milhares de milhões no passado.
A nossa economia é:
IVA, IRC e IRS diferentes para várias regiões e actividades económicas.
Subsídios para várias regiões e actividades no sentido de os desenvolver.
Os ordenados é que são padronizados em todo o país, assim como as importações com qualidade ou sem ela, podem sempre entrar a qualquer preço.
Temos desemprego mas continuamos a acolher imigrantes que vêm para cá trabalhar, sem qualquer controlo das nossas necessidades de mão-de-obra.
Os desempregados ganham subsídio de desemprego sem fazer nada, andando os empresários por aí a queixar-se de que não encontram quem queira trabalhar.
Os trabalhadores de colarinho branco chegam a embolsar mensalmente, centenas de vezes mais que os que ganham salários baixos.
O Estado não costuma controlar a sobrecarga de empresas para a mesma actividade, gerando a prazo a falta de lucros sustentáveis em certos negócios, um exemplo comum são: os cafés e mini mercados que proliferam numa qualquer rua portuguesa.
CONCLUSÃO
Tomam-se medidas generalistas quando se devia levar em conta as circunstâncias particulares de cada centro de negócio.
Está na moda empregar estrangeiros que saem mais baratos e trabalham eventualmente mais, durante os primeiros tempos, depois se continuam a ganhar mal preferem ir para o desemprego como qualquer um: já são quase 100 000 desempregados estrangeiros no desemprego.
Os ordenados baixinhos é para se manterem para permitir aos empresários queixarem-se de que o negócio está cada vez pior, não há quem compre, e assim poderem ser subsidiados pelos descontos de cada vez menos empregados.
As condições de empregar e desempregar estão a ficar mais fáceis: um dia destes experimento ser empresário, se me der mal livro-me da mão-de-obra depois de receber uns subsídios ao emprego: isto vai apodrecer a economia a prazo, pois se não ganham também não gastam.
Subsídios e diferenciais nos impostos permanentes em função das regiões e das actividades económicas, não permitem ver a saúde da economia: devia-se gerar competitividade à pala do controlo de qualidade do que se vende nas lojas, assim essas coisas baratas sem qualidade alguma que entram no país a preços baixos, deixavam de entrar nas quantidades que se constatam.
A mão-de-obra do ordenado mimo recebe dezenas e até centenas de vezes menos que a mão-de-obra de gestão de topo: o que ganha mal compra cá dentro o que é fundamental para viver, o que ganha muito vai contribuir para o aumento brutal das importações de carros de luxo, perfumes, tabacos, electrodomésticos topo de gama alemães, investimentos no estrangeiro, etc.
Os desempregados deviam contribuir pelo menos com 4 a 5 horas de trabalho por dia útil com possibilidade de flexibilização para poderem procurar um emprego adequado.
As regiões desfavorecidas não têm de ter IVA, IRC ou IRS diferentes, mas sim boas condições de implantação de empresas com bons escoamentos dos produtos, sendo a mão-de-obra melhor remunerada, mas não baixar os impostos como é costume.
Para a agricultura e a pesca devia-se criar um imposto de CO2 adicional, para alimentos que usaram transportes de longa distância e não subsidiar o gasóleo.
A função pública não deve ser burocrata: existe uma panóplia de números de BI, NIF, SS, etc., um só chegava. Os funcionários públicos devem ser geridos como na economia privada, tendo de ser realmente úteis ao cidadão e ao Estado, assim as empresas estatais poderiam contribuir para o orçamento de estado e não pendurarem-se nele.
Etc. etc. etc.
Bloggersapão

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