domingo, 29 de maio de 2011

BATIDO CRU

A primeira ideia que nos vem à cabeça quando falamos em batido é um carro sinistrado, mas também é uma forma de preparação de alimentos. Vou abordar a segunda ideia de batido.
Era adolescente, quando ouvi pela primeira vez falar nos batidos, que consistiam num copo de leite misturado com um tipo de fruta, conferindo-lhe assim um sabor específico.
Havia o batido de morango, de banana, de ananás, etc. Estas bebidas deliciosas eram comercializadas nas casas de gelados e em algumas pastelarias.
As pastelarias deviam chamar-se bolarias, dado que vendiam basicamente bolos e bebidas de acompanhamento.
Os alimentos que as crianças tendem a gostar, são os mesmos onde os microrganismos e os fungos costumam proliferar: gorduras e doces, deste modo os pais conscientes e com filhos não gordos, geralmente têm muito trabalho para convencer as suas criancinhas a comerem alimentos saudáveis.
Um dos concelhos dados aos pais, para conseguirem o intento de alimentar bem os seus prolongamentos de ADN, é darem sopa às refeições e nesta incorporarem os vegetais fundamentais mas não apreciados pelos que estão a crescer.
A sopa, é alimento cozinhado e geralmente é de fácil digestão, podendo-se sempre direccionar o seu sabor com condimentos variados, conforme o comensal.
Os alimentos acabados de cozinhar normalmente asseguram a higiene da alimentação, mas altera-lhes a estrutura molecular: o que se nota pela alteração do sabor. As moléculas do alimento cozinhado são mais simplórias, logo mais digeríveis.
Os alimentos crus têm uma conotação mais primitiva, faz lembrar os tempos em que o Homem não dominava o fogo, no entanto os alimentos neste estado não processado termicamente são mais nutritivos, as suas estruturas moleculares são mais complexas, logo alimentam melhor o nosso organismo. Para pessoas que tenham sistemas digestivos sem grandes problemas, o alimento cru contribui para a sua longevidade.
Neste contexto e assegurando uma boa higienização do alimento, comer uma fracção maior de alimentos crus, deixando algumas carnes e peixes para justificar a compra do fogão, permite-nos ainda ter uma degustação mais variada de paladares, desde que não recorramos aos condimentos como é habitual.
Os condimentos usados normalmente conferem aos alimentos um gosto doce ou salgado e só gostamos desta bipolaridade de sabores, temos de reaprender a gostar do verdadeiro sabor do alimento e para isso devem comer-se sem sal nem outras mariquices pequeninas, sem mais valia alimentar.
Quando temos a noção de que um determinado alimento nos faz falta mas não gostamos dele, podemos fazer um batido, onde entre vários ingredientes, se encontre lá misturado o dito-cujo.
O batido, para quem come o que a natureza dá sem necessitar de justificar a compra do fogão, passa a ser a sopa dos que só comem cozinhados: no batido podemos expressar a verdadeira arte de misturar alimentos de que gostamos e não, adicionando mais daqueles que lhe conferem o sabor desejado.
CONCLUSÃO
Cozinhar todas as refeições é uma seca, perde-se muito tempo, energia e emite-se CO2 adicional, tem de se tirar as gorduras agarradas pelos cozinhados, mesmo para quem usa máquina de lavar fica-se mais tempo útil distante do conjugue numa altura do dia mesmo boa…
O batido é a sopa dos crudíveros e o facto de ser finamente triturado dá-lhe digestibilidade sem perca de tempo nem emissões de chama.
Quem come sem cozinhar tem uma casa menos húmida, logo com menos fungos a alimentarem-se de gorduras e açúcares.
Bloggersapão

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