sábado, 21 de maio de 2011

COMPLICAR AS DIFERENÇAS

http://youtu.be/8Vy9JEDc_VY
A burocracia é a síntese de burocra + cia: o que soa a “buraco na CIA”, claro que a burocracia etimologicamente não tem nada a ver com a CIA, mas a evolução semântica dá-lhe aquele ar atrás descrito.
No espaço de dois anos, já vamos na segunda recessão económica e falo na segunda porque a primeira extinguiu-se, assim ir na segunda, é melhor do que ainda estar na primeira, mas pior que isto é termos a necessidade de ajuda económica do FMI e da CE.
No meio desta crise toda, quando se começa a debater politicamente o sistema de saúde português, saltam logo os oposicionistas a falar no caso da filha do homem mais rico de Portugal ter pago por um tratamento num Hospital público, tanto como o mais pobre dos portugueses, e fazem desta conversa uma bandeira de injustiça.
Dissecando a coisa, vemos que o homem mais rico de Portugal deve ter tido bastante mérito para o ser, pois mesmo a roubar todos os dias, muitos que andam por aí não conseguem passar de pobres diabos a contribuir para a insegurança dos seus semelhantes.
Os referidos oposicionistas, deviam-se preocupar mais com a forma como se ganha do que com a forma de ir chular com impostos aquilo que cada um tem. Na minha opinião, o controlo tem de ser feito quando se ganha, não deixar ganhar de qualquer maneira e depois armar-se em Robin dos Bosques, pois a moral do Robin é nula, não tem controlo algum, nem contribui para uma sociedade melhor.
A preocupação da justiça social económica, aplicada aos investidores e a quem tem iniciativa na nossa sociedade, deve ter a ver com quantos cêntimos deu a ganhar à sociedade um empresário, por cada euro acumulado e se o que tem é legal e rastreável.
Quanto a gastar o que se tem, não deve ser tributável em função do que ganhou.
Sempre que há necessidade de controlar impostos sobre o que se ganha ou o que se gasta: cada euro em causa tem um custo com funcionários que vão controlar esses impostos, ou então se o número de funcionários se mantiver, outros impostos vão deixar de ser controlados.
CONCLUSÃO
Complicar em economia: é arranjar sistemas de controlo complexos que agem sobre o que se ganha e gasta, inventando vários tipos de cartões e números agregados a cada cidadão, mais sistemas de justiça complexos e imperceptíveis ao cidadão, de modo que cria uma densa teia com custos que consomem recursos num sistema económico cada vez mais complicado, para quem só quer ter um negócio próprio ou trabalhar para ser autónomo.
Os sistemas de controlo não criam riqueza, só dão trabalho a quem também a podia criar.
Bloggersapão

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