sábado, 13 de novembro de 2010

O MEDO NA ORIGEM DAS CIDADES

A evolução do Homem no domínio da terra, terá levado a um crescimento populacional nas manadas de Humanos nómadas que provocou necessidades logísticas apreciáveis para os respectivos grupos.
Alguns criativos teriam reparado que na zona para onde cuspiam as sementes e caroços dos frutos que comiam nasciam plantas iguais às dos respectivos caroços, daí terem começado a cuspir caroços para zonas mais alargadas, criando campos de cultivo.
Os campos de cultivo começaram a sedentarizar as manadas dos ditos criativos, tendo este modo de vida agrícola passado a ser um foco de assalto dos nómadas, pois tinham comidinha concentrada não sendo necessário perder muito tempo à procura de matar a fome.
Este pressuposto forçaria à organização das populações agrícolas no sentido de criar métodos anti roubo, daí terem surgido as primeiras organizações de segurança que tentavam evitar o natural saque dos referidos nómadas. Foi neste contexto que os nómadas teriam passado a ser considerados gangues e os sedentários agrícolas teriam criado regras comunitárias de boa vizinhança e protecção contra intrusos.
O aumento da população Humana relacionada com as condições climatéricas mais apropriadas e o aumento da capacidade cerebral deste tipo de mamífero, gerou agregados de sedentários cada vez maiores, mais organizados e que se defendiam de gangues cada vez maiores e mais letais, é neste contexto que as pequenas urbes teriam crescido para urbes maiores chamadas cidades.
Entretanto o poder de organização Humana ter-se-ia desenvolvido de tal modo que algumas cidades já se davam ao luxo de crer dominar outras cidades, gerando assim nações.
As cidades actuais são aglomerados de populações com diferentes origens que permitem um grau de anonimato e de oferta surpreendentes, daí haver pessoas que nem sequer concebem viver fora de uma cidade.
As cidades são óptimas para destruir grandes quantidades de pessoas sem grande esforço, pois os cidadãos geralmente não pensam no perigo externo, concentrando-se nos pequenos problemas umbigais relacionados com a família, com o seu vizinho e no trabalho.
Um tremorzinho de terra, um furacaozito, uma contaminaçãozeca da atmosfera, uma bombita malandra, uma doençita de propagação aérea: nada disso é espectável! Perante estas ameaças reais dá-se logo ênfase ao facto destas ideias serem pura teoria da conspiração.

CONCLUSÃO
O cidadão começou por ser o habitante da cidade, agora qualquer um é cidadão!
Hiroshima, Nagasaki, Chernobil, Torres gémeas, Nova Orleães, etc. não são relevantes na vida dos cidadãos.
Não é preciso ficar com medo!

Bloggersapão

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