sexta-feira, 8 de abril de 2011

JUSTIÇA UNIVERSAL

Gostava de pertencer a uma sociedade onde os malandros fossem punidos, e os que contribuem para o bem social fossem motivados para o continuarem a ser.
Mas vivemos numa sociedade em que os líderes são escolhidos entre os que mentem com maior convicção e os que têm personalidades quase psicóticas. É este tipo de padrão genético que actualmente é valorizado, assim, como podemos esperar que o futuro seja melhor?
Pelo que se tem visto, quem nos lidera só consegue ver a curto prazo, pretende somente atingir os objectivos durante o seu mandato, quem vier que feche a porta. Não há pensamento de longo prazo, até porque esta forma de ver a liderança proporcionaria um potencial de ditadura como a que está a ser contestada nos países árabes.
A democracia, de qualquer modo, é a ditadura da maioria: mas o que se passa é as minorias terem cada vez mais direitos sobre as maiorias e isso é permitir a ditadura.
A ditadura dos grupos de pressão que têm uma grande expressão na actual sede do capitalismo, os USA, provocam um modo de governar perfeitamente ditatorial, mas que continua a usar o termo democracia como engodo.
A justiça é sempre algo que se pode pôr em causa, porque tem uma elevada subjectividade agregada, mas se lhe somarmos as abébias que a lei costuma permitir, para se poder interpretar à medida do advogado que leva mais porque tem uma argumentação mais sofista, então a justiça não pode ser justa.
Por justo entende-se aquilo que se ajusta na perfeição à situação, logo não dá margem para folgas ou fugas e são precisamente estas folgas o que mais se encontram na justiça.
CONCLUSÃO
A justiça para o ser deve ser justa, sem folgas como as virgens, o que actualmente temos é uma justiça prostituta, cheia de folgas para deixar passar seja o que for.
Bloggersapão

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