domingo, 17 de abril de 2011

A GESTÃO DOS BURACOS


Certo dia num castelo antigo, ocupado na sua maior parte por um cemitério, trabalhava um homem franzino entre os 35 e os 40 anos, tinha a pele tostada do sol com uma tonalidade uniforme, transmitindo que não havia indícios de consumos exagerados de substâncias psicoactivas.
Este senhor era um coveiro, profissão agora designada por assistente cemiterial, designação que ele negou.
Este homem que era convicto e não transportava massas adiposas agarradas ao seu corpo, foi conversando naturalmente e dizendo que já não tinha família, todos jaziam naquele cemitério, excepto a mulher que estava noutro: tinha ali os avós, os pais, os tios e as filhas.
Assistente cemiterial liga o trabalhador a um cemitério. Coveiro liga o trabalhador a um abridor de covas: estas podem ser para enterrar defuntos, para enterrar postes ou para abrir fundações.
CONCLUSÃO
Os coveiros deviam designar-se gestores da degradação de corpos.
Os políticos deviam designar-se: gestores da degradação das mentes.
Bloggersapão

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