terça-feira, 28 de setembro de 2010

IMPACTO PROFUNDO


Impacto é um contacto em que a rapidez e a força exercida dominam no contacto de um objecto com outro ou entre dois objectos, considerando que os objectos podem ser substituídos por seres vivos ou pelas suas percepções sensoriais.
Podemos inventar e dizer que a palavra surge do som de aproximação “im”, distorcido pelo efeito de Dopler, pelo som no momento do impacto “pa” e pela fusão destes com a palavra “contacto”. Dando “impacontacto”, mas como o “impa” bate no contacto, à semelhança de um desastre de carro, o “contacto” fica comprimido em “cto” dando a palavra “impacto”.
O impacto em si, tal como foi descrito já parece ser uma coisa séria, mas se acrescentarmos “profundo”, torna a ideia ainda mais destruidora.
Quando falo em impacto profundo: a primeira ideia que me surge é um meteoro a bater num planeta. No entanto a grande mole de impactos, existentes no Universo dão-se entre átomos, ou seja, existem a nível nano, como está na moda expressarmo-nos.
Existem impactos que não têm a componente física a que aludimos, podendo ser impactos profundos de ideias ou mentalidades, nestes casos a instabilidade ocorre a nível emocional e pode atordoar o pensamento dos intervenientes de tal modo que os seus níveis de serotonina, oxicotina, dopamina e outros podem ficar alterados de tal modo que modificam o rendimento e a reacção normal das vítimas de tal impacto profundo.
CONCLUSÃO
Impacto profundo é uma espécie de pedrada no charco: a pedra bate na superfície mas só pára quando está no fundo.
Nos impactos profundos de ideias ou mentalidades as alterações provocadas, poderão fazer perder o norte às vítimas.
As vítimas são os semiconscientes que se atravessam no trajecto do impacto profundo.


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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

AS PROBABILIDADES E O BOM SENSO


A probabilidade é a comparação de um acontecimento no futuro com o que se passou no passado ou seja é ser preconceituoso com o futuro ou "racista" contra o futuro.
A probabilidade de eu morrer é 100%, porque sou ateu e acredito na degradação da matéria com o tempo, mas a mesma probabilidade de um Cristão morrer é quase 100%, pois este acredita que houve um homem que não chegou a permanecer morto e isso dá-lhe esse “quase 100%”, o que é uma esperança. Outras Religiões oferecem probabilidades de morte ainda mais baixas que “quase 100%“.
É interessante saber que a probabilidade de ser atropelado ao atravessar uma rua na Índia é elevada, logo se permanecermos menos tempo nessa situação diminuímos a possibilidade de sermos atropelados, assim deve-se atravessar as ruas na Índia a correr! No entanto as ruas neste país estão sempre congestionadas não permitindo correrias: ou seja são armadilhas.
Se a probabilidade de ter um acidente mortal na estrada aumenta com o tempo que se passa na mesma, então deve-se andar á velocidade máxima: os Alemães não têm limite de velocidade na maior parte das auto estradas e no entanto a sua taxa de sinistralidade é baixa, lá está!… Na dita Índia, onde a velocidade média de um carro é muito baixa, o índice de sinistralidade mortal é elevado.
A probabilidade dos astronautas terem um acidente grave, na tentativa de chegar a Marte, pode provocar a destituição do Presidente dos USA: este facto aumenta com o passar dos anos! Então a NASA como Departamento Governamental devia desinvestir nesta viagem e não apostar nela.
Se a probabilidade de se ser assassinado aumenta quando se é Presidente de certos países, então porque continuam a haver candidatos nesses mesmos países?
CONCLUSÃO
Passar muito tempo na estrada aumenta a probabilidade de morrer, então fique lá o mínimo tempo possível!
-Como?
-Saia de lá rapidamente!
Mas se a segurança Rodoviária diz o contrário… Será que têm bom senso?
E os políticos quando se candidatam a cargos mortíferos, será que são diferentes de um “kamikaze“?


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domingo, 26 de setembro de 2010

PENSAR A CURTO E LONGO PRAZO

A mentalidade do aqui já agora, cria uma sociedade extremamente eficaz mas cheia de erros e muito limitada nos seus conceitos.
O aqui já agora, cria aqueles programas de TV em que quando tentamos ver algo de interessante, o que se encontra é concursos, entrevistas da vida de pessoas comuns que nada acrescentam à nossa realidade e programas do género. Nestas alturas parecem que todos os canais se combinaram para não nos mostrar nada de interessante.
O que acabei de explanar é a mentalidade de curto prazo, pois o “share” de cada canal está a ser gerido de forma a ter o maior número de espectadores.
Mentalidade de curto prazo é investir 100 hoje e querer 200 amanhã; já me aconteceu sofrer deste sindroma. Dar importância ao que está perto agora e deixar de ligar ao que ficou longe. A ansiedade geralmente está por detrás deste tipo de mentalidade do aqui, já, agora.
Não devemos, no entanto, confundir este tipo de mentalidade com preguiça ou apatia, pois estas por mais tempo de que disponham nunca é suficiente para fazer nada.
Os raciocínios do imediato só conseguem ser curtos, embora possam denotar inteligência, nunca conseguem ter fôlego.
A mentalidade de longo prazo, pressupõe estabilidade, perseverança, sustentabilidade e geralmente é ecológica: pressupõe projectos grandes, abrangentes e de real melhoria das condições de vida que surtirão efeitos durante muito tempo e sobre grandes quantidades de pessoas, não provocarão gerações de espertos egoístas e acumuladores compulsivos como se têm formado no passado recente.
CONCLUSÃO
Pensar a curto prazo é como dar uma rapidinha. Pensar a longo prazo é como dar uma tântrica e ir tendo filhos pelo meio.


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LÁBIOS



Os lábios são a porta de entrada para a boca que é o hall de entrada do tubo digestivo, é aqui que se processa a recepção dos alimentos com todas as mordomias. A dentada é a forma mais cordial de receber as visitas alimentares que entram nesta antecâmara e onde os pedaços em que foram transformadas são aspergidos com saliva, que é uma aguada de enzimas que serve para preparar a digestão feita nas catacumbas do estômago e lubrificar o percurso respectivo.
Os lábios também servem para prender objectos, para os chupar, além de serem muito usados para cativar pessoas que nos interessam sensorialmente.
Há lábios grossos e finos! Os grossos têm mais capacidade de agarrar e chupam melhor, dado que têm mais superfície de contacto, os finos são uma forma de auto protecção dos raios solares, pois a pele dos lábios é muito fina: sendo mais sensível à formação de cancro da pele, para quem é menos pigmentado.
Quanto ao tamanho, há lábios grandes e pequenos: sendo os maiores adaptados para abocanhar coisas maiores, logo seleccionam menos o que entra na boca, sendo os mais pequenos limitados no tamanho do que deixam entrar. Pode-se assim considerar que quem tem lábios maiores consegue sobreviver melhor em ambientes com alimentos maiores, mas também se pode engasgar mais facilmente, os de lábios menores que geralmente os têm também mais finos, são pessoas mais adaptadas a alimentos de menores dimensões, logo engasgam-se menos e estão preparados para digestões mais fáceis como a ingestão de alimentos já cozinhados.
A forma dos lábios e a sua tonalidade varia com as caras, podendo valorizar muito o seu detentor na sua vida amorosa: em certas tribos os lábios são deformados com pequenos pratos, pois o costume de comer no prato a uma mesa não existe, considerando-se uma forma estética, o facto de apresentar o lábio inferior com um pequeno prato inserido entre a gengiva e o mesmo. Nas sociedades economicamente evoluídas, surgiu há uns anos o costume de colocar “piercings” nos lábios, quer sejam grandes ou pequenos.
CONCLUSÃO
Os lábios são uma das portas do corpo, servindo para prender, chupar, comer, além de ser um acessório estético do ponto de vista sensorial.
Os mais grossos têm a capacidade de prender e chupar melhor.
Podem ter cores, feitios e dimensões variadas, sendo os maiores os que deixam entrar mais facilmente.
Dissertou-se sobre os lábios da boca.


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sábado, 25 de setembro de 2010

INSPIRAÇÃO


A inspiração é o acto involuntário de encher os pulmões.
Quando os pulmões se enchem de ar, o oxigénio que é o pretensioso gás mais reactivo no ar, entra nos alvéolos e reage com o ferro da hemoglobina oxidando-o, sendo assim fixado pelo sangue, a partir daí distribui-o pelas células dele carenciadas.
Depois de cada inspiração o organismo fica a funcionar melhor, sentindo nós uma espécie de energia adicional, o suspiro com uma inspiração involuntária dá-nos uma energia extra quando dela estamos a precisar.
A inspiração também é usada como sinonimo de capacidade extra de realizar algo que normalmente não conseguiríamos.
Um músico num acto de inspiração cria uma musicalidade excepcional, o pintor faz aquela pintura que vai valer milhões, o cientista tem um raciocínio que o leva a criar uma ideia genial, o ladrão engendra uma forma de roubar que é perfeita.
CONCLUSÃO
Quando inspiramos podemos sentir o corpo cheio de vitalidade, mas quando ficamos inspirados tornamo-nos criativos.

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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

EXOESQUELETO E ENDOESQUELETO


Existem animais com exoesqueleto, ou seja têm um substituto de pele que é apreciavelmente duro e que protege o indivíduo de predadores. Esta protecção exterior, na natureza, limita o crescimento do indivíduo, obrigando-o a libertar-se deste invólucro para aumentar de tamanho.
O exoesqueleto liga directamente aos músculos tal como o endoesqueleto.
A mosca, o mosquito e a barata, são exemplos de animais com exoesqueleto, embora pequenos para a dimensão Humana, têm a vantagem de poder levar violentas pancadas e sobreviverem sem dificuldade. Quando se enxota uma mosca e esta bate numa parede, chega a ser sujeita a vários G’s instantâneos de aceleração e desaceleração que matariam qualquer Humano logo naquele momento, no entanto além de sobreviver ainda continua a insistir em enfrentar a causa do referido impacto: parece um toureiro que é repetidamente escornado, ficando ensanguentado, mas que continua a provocar o touro indefinidamente até à lesão final. A diferença é que a mosca nem sequer ensanguenta.
O endoesqueleto protege o indivíduo de se desmoronar sobre o seu peso, mas deixando-o à mercê de impactos mais fortes. A vantagem consiste na possibilidade de poder crescer apreciavelmente mais. É por esta razão que os animais com exoesqueleto nunca serão grandes: embora haja animais com carapaças como o tatu, mas não passam de seres endoesqueléticos.
CONCLUSÃO
O Homem do futuro poderá evoluir para duas apresentações: os que têm exoesqueleto, usados nas Forças Armadas e artes marciais de competição e os que têm endoesqueleto, usados para actividades com impactos reduzidos ou nulos, sendo estes mais apreciados pelo toque da pele.
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A MÁQUINA E A VIDA


A vida é definida por ser estruturada em DNA.
O DNA é ADN em português e significa Ácido Desoxirribo Nucleico, ficando assim mostrado que a vida é baseada numa estrutura ácida.
Esta estrutura vem codificada de modo que trás toda a programação de vida de cada ser vivo, incluindo o tempo de vida útil do mesmo.
A capacidade de regeneração das estruturas vivas permite que a existência de cada ser vivo tenha capacidade de sobreviver em meios toleradamente hostis, sem que entre em colapso definitivo: esta capacidade dos seres vivos permite-lhes a adaptação a condições previamente não definidas no seu DNA. Esta propriedade de adaptação torna a vida virtualmente uma praga: na Terra não há um canto que de uma forma ou doutra não tenha vida, até em meios salgados ou em fundos marítimos com 250ºC.
Tal como no nosso planeta, também noutros existe vida: em Marte foi detectada uma forma de vida primitiva, indiciando que a expressão da matéria na forma de vida deve estar espalhada por tudo o que é planeta e que tenha condições de temperatura para que seja possível a existência de moléculas complexas.
A máquina é um conjunto de peças inventadas pelo homem que sujeita a um fenómeno induzido também pelo homem, tem capacidade de realizar tarefas.
Uma bicicleta constituída por tubos, rodas, parafusos e cabos, permite percorrer quilómetros com menor esforço que andar a pé.
Um motor de combustão interna ligado a um depósito de combustível, permite percorrer ou fazer uma panóplia de coisas e com uma velocidade impensáveis para o homem desarmado de tal engenho.
A diferença entre a máquina e a vida é o facto da máquina não se regenerar a partir do seu material constituinte e a vida sim.
CONCLUSÃO
A vida é estruturada num tipo de ácido programado e regenerador enquanto a máquina, podendo ser espectacular naquilo que faz, não se regenera: logo não se torna praga como a vida.
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A RECTA E A CIRCUNFERÊNCIA


A circunferência, como já vimos, gera superfícies fechadas sobre si mesmas, fazendo lembrar campos de concentração geométricos: nada daquela superfície, gerada por aquela linha sempre curva, consegue sair dali, segundo o conceito das duas dimensões.
Então porque é que foram feitas demonstrações com tanto aparato quando se falou da circunferência?
O cerne da questão reside em passar de um conceito de linha fechada para um conceito de linha aberta: e essa transmissão faz-se através da conversão de uma circunferência para uma linha aberta, uma recta por exemplo. Esta transferência de conceitos leva a que um movimento permanentemente circular se possa transformar num outro permanentemente recto, logo aberto, algo que vai mais além! Esta dialéctica foi conseguida com um êxito estrondoso no motor de combustão interna, em que o movimento permanentemente circular da cambota, provoca um movimento permanentemente linear para cima e para baixo da biela, sendo que tudo isto passa para as rodas que assentam no chão e transformam o seu movimento circular num movimento rectilíneo e isso gera movimento para lá do horizonte do próprio motor de combustão interna.
A espiral que está presente em muito do nosso quotidiano, não passa da conversão de uma circunferência a duas dimensões para uma circunferência permanentemente inacabada que decidiu evoluir na terceira dimensão, a punição da ambição da espiral na forma de mola é a permanente tendência para se converter novamente numa circunferência a duas dimensões, sendo essa tendência escravizada pelo homem, usando-a como factor de absorção de vibrações ou como recuperadora de impactos.
Mesmo quando o Aikidoca é projectado, ele converte o movimento circular num linear, aproveitando a projecção do seu corpo como protecção do mesmo, num movimento de avanço, criando espaço entre ele e o inimigo de modo a ganhar tempo e margem de manobra.
A própria moeda quando cai circula como que a dizer:
- o movimento de afastamento de uma moeda do seu actual dono para um outro é vital para a economia, dá vida à própria moeda.
CONCLUSÃO
Circular é autista, linear é progressista.
Circular pode-se transformar em linear, o que nos faz pensar em: linear é viver, em vez de circular é viver.
A conversão do movimento circular no linear, seja sempre em frente ou para cima e para baixo, pode gerar muita coisa…


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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O SUCESSO DA CIRCUNFERÊNCIA


A circunferência é a configuração de uma dimensão mais fácil de desenhar consequentemente o círculo, é a superfície mais simples de desenhar.
Para desenhar uma circunferência no chão, basta usar um pau com a forma de fisga, fixar uma das pontas no chão e rodar arrastando a outra até perfazer a circunferência, se a dimensão pretendida for grande, então pode-se usar dois estiletes ligados por uma corda: fixa-se um deles e gira-se o outro até desenhar a circunferência perfeita.
O círculo é a superfície confinada de uma circunferência, permitindo passar o nosso pensamento de um perfil com uma dimensão para as duas dimensões.
Se quiser desenhar um triângulo com lados iguais ou com um ângulo recto já é necessário uma régua e um esquadro, por causa dos ângulos, o mesmo acontece com o quadrado e as outras figuras geométricas.
Usando o conceito de círculo e dando-lhe uma terceira dimensão linear, posso fazer a roda; mas se a terceira dimensão for também circular, sai uma esfera. Posso ainda usar a circunferência nas três dimensões e crio o toroide, usado como bóia na praia. Usando só os círculos com intersecções secantes, posso criar a cabeça do rato Mickey que tantos milhões de dólares já rendeu.
A Sociedade Humana actualmente depende destas configurações para o seu sucesso.
A indústria dos meios de transporte usa motores cheios de formas redondas e arredondadas: cambotas, bielas, embraiagens, pneus e jantes, volantes, as próprias carroçarias de carros, aviões, helicópteros e barcos têm essas formas.
A bola de futebol e dos outros jogos com bola, são redondas excepto a de rugby: que é ovóide, um caso particular de circunferência.
As balas e obuses têm secções circulares, assim como os foguetões.
Estamos rodeados de formas redondas: quando vamos na rua e olhamos à nossa volta vemos mulheres com formas arredondadas, desde as ancas, passando pelos seios até aos seus lindos olhos, estamos perante formas baseadas na circunferência.


CONCLUSÃO


A economia global baseia-se tanto na forma geométrica da circunferência que há quem diga que estamos na era redonda ou que vivemos uma economia circular.
Mesmo a falar de um assunto árido e restrito como a geometria da circunferência, aparecem sempre as mulheres a contribuir com um par importante de argumentos, neste tipo de abordagem.


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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

EFECTIVAR A INTERSECÇÃO

Quando o interesse em atingir um objectivo é posto em prática surgem sempre barreiras.
Por exemplo, quando o meu interesse em atingir um alvo com uma flecha é posto em prática, então os objectos inertes usados nesse acto são activados pela agitação da minha mente, sendo esse o motor de toda a sequência de pensamentos e actos que vai dar vida aos referidos objectos sem vida própria.
Eu ao despender uma quantidade ínfima de energia nervosa, provoco todo um conjunto de movimentos no meu corpo com o fim que pretendo: atingir um alvo definido, com uma dimensão definida e conseguir atingir uma zona restrita do dito alvo.
Se limitar o conjunto de movimentos ao facto de pegar num arco armado e numa flecha, já no local onde vou efectuar o tiro, tenho a seguinte descrição:
• colocar a flecha correctamente posicionada no local certo do arco, este movimento já tem em si uma certa precisão e deve sair bem logo no primeiro conjunto de movimentos, para que não comece a criar bloqueios de atitude perante a tarefa que se está a realizar,
• seguidamente puxo a corda inerte, esticando o arco para uma posição de tensão máxima, transferi assim a energia mecânica dos meus músculos para energia potencial aplicada ao conjunto de peças do arco, transformei a corda inerte numa corda com energia conferindo a capacidade de motor ao conjunto da corda, arco, flecha,
• depois faço pontaria, usando somente o alinhamento da flecha e o desconto subjectivo para compensar a distância ou então uso um sistema de pontaria já incorporado no arco,
• nesta fase exerço alguma força com os braços que inclui o peso do sistema de arco e flecha, além de manter com a máxima precisão o alinhamento considerado mais correcto para que o tiro seja certeiro,
• nesta fase o pensamento deve ser o mais simples possível para não criar uma respiração irregular ou ofegante nem tremuras vitais para falhar o tiro, esta fase é a mais importante, a minha mente não deve ser perturbada por ideias parasitas que nada têm a haver com aquela tarefa, aí surge a utilidade da prática de auto controlo com as respectivas meditações yoguis ou zen a surtirem os seus efeitos reais ao darem-me a capacidade de poder fazer algo que quero, da forma que quero,
• o disparo surge no momento em que não há conflito entre os meus raciocínios involuntários e o facto de largar a corda do arco, nesse momento tenho a certeza da pontaria do subconsciente e independentemente do vento ou de um último movimento a compensação do meu certeiro subconsciente compensará tudo isso.
A flecha sai e acerta no centro, a ordem é dada e os executores cumprem-na na perfeição, o alerta da tragédia é dado e todos conseguem evitá-la. O princípio é sempre o mesmo.
CONCLUSÃO
Para quê complicar a vida por causa da intenção de acertar com uma flecha no centro de um alvo, quando posso não fazê-lo?
Para quê viver se todos vamos morrer?


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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ALVO


Alvo, tem vários significados, pode ser branco sem cor.
O branco não é cor mas uma mistura delas em determinadas proporções.
Alvo também é o objectivo que pretendemos atingir, através das nossas acções ou através de um objecto lançado em rota de colisão.
Quando usamos a definição da rota de colisão de uma flecha com um alvo então estamos a falar de tiro com arco!
O alvo não se deve desviar da sua posição para que haja lógica no sistema de pontaria que está a ser usado.
Para que a pontaria seja efectiva é necessário que o arqueiro, o arco, a flecha e o alvo, estejam alinhados como se de um só objecto se tratasse e um só pensamento fosse usado para praticar o acto de disparar a flecha.
A arte do arqueiro Zen no Japão, já tem séculos e o processo de ensino e aprendizagem está refinado pelo tempo: aí o iniciado pode demorar dois a seis anos para saber o momento exacto em que deve largar a corda para disparar a flecha. Nesta fase não interessa se acerta no alvo ou não, mas sim o momento certo do disparo: altura em que o raciocínio sobre o disparo não deve existir, para não provocar conflitos de pensamentos que levam a movimentos e tremuras escusadas.
Quando tudo o que estamos a fazer é uma só coisa e não me apercebo sequer que isso assim é, então esse é o momento de disparar. Para que o momento seja certo também é necessário que a postura seja a correcta permitindo o mínimo e somente os movimentos suficientes.
Estimulantes e pensamentos ansiosos são totalmente desaconselhados, a meditação sobre o vazio ajuda.
Estamos a falar em posições e alvos estáticos, pois a evolução da técnica leva a posições e alvos dinâmicos com velocidades de deslocamento ao nível da velocidade de um cavalo a trote ou a correr.
CONCLUSÃO
Alvo é algo a que me ligo através de uma flecha que agora está aqui e logo está lá.
O quando disparar é vital na eficácia da pontaria, para isso o arqueiro deve praticar uma técnica de auto controlo que lhe dê serenidade durante o disparo e não se deixar apoderar por atitudes histéricas e obsessivas.
Atingir um alvo móvel quando o arqueiro se está a deslocar, também é possível com a prática.
O alvo é o que se pretende atingir, não o princípio do nosso desespero.


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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A FLECHA


A flecha é constituída por três partes: a ponta, o tronco e os estabilizadores de voo.
A ponta serve para penetrar no alvo ou atingir o objectivo de satisfação do arqueiro.
O tronco serve para dar inércia à flecha permitindo ampliar o efeito da mesma quando penetra ou atinge o objectivo de satisfação do arqueiro.
Por último os estabilizadores permitem que a flecha se mantenha alinhada com o objectivo de satisfação do arqueiro desde o disparo até ao impacto efectivo, permitindo que este seja forte e certeiro.
CONCLUSÃO
Estamos a falar de flechas lançadas por arcos.
O objectivo de satisfação do arqueiro, significa espetar a flecha no alvo ou criar um impacto vital numa ave ou outra qualquer coisa que se pretenda atingir, porque nem sempre se pretende penetrar um alvo.
A analogia com outras funcionalidades biológicas é gritante e prova que esta prática é ecológica, sustentável e dá prazeres fortes e instantâneos ao praticante.


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terça-feira, 7 de setembro de 2010

BLOGÃO E SUB PARTÍCULAS


Este artigo enferma de uma conclusão em que introduz a ficcção do blogão.

As partículas sub atómicas são unidades de matéria com comportamento próprio e interacções características entre elas.
O que geralmente interessa saber sobre um determinado elemento ou sistema diferenciado, é a sua interacção significativa, por exemplo: um electrão tem uma interacção significativa com os outros electrões, com os protões, com os neutrões e outras partículas com dimensões e cargas da mesma ordem de grandeza. Não tem muito interesse a interacção de um electrão com um planeta ou uma estrela, dadas as suas disparidades dimensionais, tanto em carga eléctrica como em massa.
Exposto isto, podemos afirmar que um electrão tem uma massa muito menor que um protão, cerca de 1800 vezes menor, mas tem uma carga eléctrica de igual capacidade mas de sinal oposto: a atracção entre os dois é do género da formiga sentir-se atraída pela girafa e vice-versa, embora tenham tamanhos disparatadamente diferentes.
O neutrão pode-se considerar um protão ligado fortemente a um electrão chamado nuclear, seria como uma girafa em cópula permanente com a dita formiga.
Por outro lado um electrão desapaixonado, ou seja livre, pode vaguear pelo Universo até ser apanhado na vizinhança atractiva de um protão ou de um átomo.
O protão livre acontece-lhe o mesmo pois tem uma carga eléctrica positiva que o denuncia ao passar na vizinhança de sistemas com cargas negativas.
O neutrão como não tem carga eléctrica pode vaguear sem problemas por essas vizinhanças, até chocar com algo que tenha massa e lhe mude a trajectória.
Os neutrinos têm uma massa menor que o electrão mas sem carga eléctrica o que lhe dá imunidade diplomática para vaguear pelo Universo, durante anos-luz, atravessando grandes quantidades de matéria sem ser retido, é quase um fantasma.
CONCLUSÃO
As partículas sub atómicas atraem-se ou repelem-se entre si, as mais pequenas chegam mesmo a colar-se durante eternidades a outras maiores, por quem sentem uma forte atracção e onde encontram estabilidade.
O blogão é um novo conceito de ideiartícula, é uma partícula sub bloggersapão que não está sujeito a estas interacções, mas que as penetra a todas.

 
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domingo, 5 de setembro de 2010

O TABACO E O FUMO

O tabaco está apetrechado de moléculas alcaloides viciantes do organismo Humano, como a nicotina e a nornicotina.
Este consumível Humano não é só constituído por alcaloides pedrantes, tem uma imensidade de substâncias que são do pior que há, como por exemplo alcatrões, responsáveis pela criação de manchas pulmonares muitas vezes irreversíveis.
Todas as substâncias que ficam na forma de fumos são difundidas pela atmosfera envolvente, acabando por ser respiradas por quem está nessa zona e por quem entretanto chega.
Uma forma de alimentar o vício do tabaco é pela absorção dos seus componentes, que pode ser realizada pela via alimentar ou por inalação, sendo estas duas formas de consumo, inócuas para quem convive com o tabagista. No norte da Europa, mascar tabaco e cuspi-lo ou então inalá-lo “snifar”,é um costume com muitos adeptos, pois quem o pratica tem consciência de que quem os rodeia não tem que sofrer com o seu vício.
Já falei com vários fumadores Portugueses, que me dizem ser o facto de gerar formas com o fumo quando sai da boca e o facto de ter um cigarro entre os dedos que dá um prazer adicional ao tabagismo.
No entanto a imagem do vaqueiro que mascava tabaco e depois o cuspia com desprezo para o chão, é forte, não é gerador directo de incêndios e o chão pode-se facilmente converter num caixote do lixo.


CONCLUSÃO


Os filmes e as fotografias em que tentam passar uma linda imagem do fumador como uma pessoa activa e galã de topo, é que têm a culpa!
Os fumadores são uma forma particular de tabagistas que ao contrário dos outros não ligam aos efeitos colaterais do seu consumo.
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

PELO


 

1. Pêlo

2. Superfície da pele

3. Sebo

4. Folículo piloso

5. Glândula sebácea

O pelo é uma estrutura mais ou menos flexível com a forma de uma lança que está sedeado na zona mais profunda da pele. Tal como uma pérgola, sombreia a pele protegendo-a da luz solar directa.
Na antiguidade punham-se troncos de árvores debaixo de grandes pedras para diminuir o respectivo atrito com o chão e assim se poderem deslocar mais facilmente, este princípio é aplicado ás zonas de maior atrito no corpo humano, tal como as axilas e as virilhas, onde os pelos funcionam como toros de madeira entre dois planos de pele, evitando assim o atrito entre si, além disso podem ser ajudados pelo suor lubrificante. Os pelos das axilas e os pelos púbicos fazem este papel e estão adaptados para pessoas que andam nuas, pois só andamos vestidos há relativamente pouco tempo dentro da existência evolutiva Humana.
O pelo também nos dá protecção térmica: pois em função da sua densidade pode funcionar como uma cobertura, além de diminuir a velocidade do vento que atinge a pele provocando uma menor remoção do calor da mesma.
O pelo noutros seres vivos também pode ser designado cílio, flagelo ou tricoma.
O pelo é lubrificado pelo sebo originado nas glândulas sebáceas e é colorido pela melanina ou por acumulações de cobre que pode ter maior ou menor concentração, provocando pelos mais ou menos claros.
CONCLUSÃO
Pelo menos ficámos a saber para que serve o pelo.
O pelo é uma lança sebosa que por vazes pode picar as peles mais sensíveis.
Pelo menos o pelo tem uma função bem definida que é a de diminuir o atrito da pele.
Também podemos segregar quem nos rodeia em função da cor do pelo, pois a concentração de melanina pode dár pelos louros , castanhos ou pretos, os ruivos têm pelos com acumulações de cobre.
Pelo amor de Deus.
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