sábado, 12 de julho de 2014

A ILUMINAÇÃO DE BUDA




- A história de Buda diz-nos que ele já era um bodhisattva há varias vidas e que naquela vida como Siddhartha, na qual até era um príncipe, é que se dedicou tanto à prática de uma forma que lhe permitisse chegar à iluminação ou estádio de Buda que o conseguiu atingir.
- Diz-se ainda que um sábio, antes dele nascer já tinha previsto que ele seria um grande rei na Terra ou um grande homem santo com aceitação universal.




- Que é isso de ser bodhisattva há várias vidas?





- bodhisattva é um estado espiritual pré búdico em que o indivíduo pratica todas as virtudes na vida de modo a ser Buda, mas não quer atingir esse nível de libertação que os budistas consideram libertação do ciclo das reencarnações, não o faz como eu dizia, para poder continuar a ajudar os outros a atingi-lo também.
 






-E como funciona o ciclo das reencarnações e para que serve? Nós não temos esse conceito!





- Os orientais têm o conceito de ciclo de reencarnações para dar um sentido à vida individual e a enquadrar num sistema hierárquico que permite no topo a fusão com Brama (deus cósmico), ao contrário das religiões do livro: judaísmo, cristianismo e islamismo, onde por maior esforço que o crente ou devoto faça, no máximo torna-se santo, não passa disso, no oriente o devoto ou crente consegue subir ao nível da fusão com a deidade suprema deles.
- O crente oriental não se torna Deus, mas consegue fundir-se nele como a gota de chuva quando cai no oceano.




- Então e o que é preciso fazer para eles se fundirem com o Brama, o seu Deus cósmico supremo?





- É necessário atingir um nível que eles consideram de clarividência máxima que se manifesta pelo controlo total dos sentidos ou do chamado sofrimento da vida.
- O Buda Siddhartha, atingiu a clarividência através da interiorização do verdadeiro e universal "não apego" que deu origem através dos ensinamentos budistas ao budismo: é um método ou caminho entre outros possíveis para atingir a iluminação.
- Este método de encarar a vida não permite que o praticante calcifique umas rotinas que qualquer um pode aplicar como se fosse um mecânico a arranjar um carro, não isso não tem validade, mas sim a impermanência ou desapego total: essa sim é a verdadeira forma de viver, segundo os seus ensinamentos.

Bloggersapão

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