segunda-feira, 8 de agosto de 2011

EMBORA O CO DO CARRO NÃO SEJA ppm MAS %

Na abordagem que fiz acerca do CO, monóxido de carbono, que sai dos escapes e dos cigarros, cometi um erro de dimensão: pois o teor do CO que se permite que saia de um escape é 0,30 % no máximo e não 30 ppm, como tinha referido.
Para quem não está muito por dentro destas ordens de grandeza: 0,30% é 3000 ppm, sendo esta concentração o máximo que se permite sair de um escape de um carro que já necessita de ser vigiado através das inspecções automóveis.


A toxicidade do CO forma com a hemoglobina do sangue um composto mais estável do que o oxigénio, podendo por isso levar à morte por asfixia. A exposição a doses relativamente elevadas em pessoas saudáveis pode provocar problemas de visão, redução da capacidade de trabalho, redução da destreza manual, diminuição da capacidade de aprendizagem, dificuldade na resolução de tarefas complexas e até mesmo levar a morte.




Concentrações abaixo de 400 ppm no ar causam dores de cabeça e acima deste valor são potencialmente mortais, tanto para plantas e animais quanto para alguns microrganismos.



O monóxido de carbono está associado ao desenvolvimento de doença isquémica coronária,pensando-se que esse fato resulte da interferência com a oxigenação do miocárdio e do aumento da adesividade das plaquetas e dos níveis de fibrinogénio, o que ocorre particularmente com os fumadores.
Dose letal do CO:


com 40.000 ppm consegue-se sobreviver 2 min,

com 16.000 ppm consegue-se sobreviver 5 min,

com 8.000 ppm consegue-se sobreviver 10 min,

com 3.000 ppm consegue-se sobreviver 30 min,

com 1.500 ppm consegue-se sobreviver 60 min.
CONCLUSÃO
Assim quem quiser matar-se pela inalação de CO de um escape de um veículo legal, demora 30 minutos até morrer.
Claro que morre antes, por falta de oxigénio ou pelo facto da mistura de gases e partículas que saem do escape serem acumulativos nos efeitos mortais, mas o gás mais tóxico que os lidera em malignidade é o referido CO.
Bloggersapão 

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