quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A ACTIVIDADE HUMANA

"Os cientistas têm trabalhado na questão do número de espécies desde há muitos anos. Sabemos que estamos a perder espécies devido à actividade humana, mas não podemos saber realmente a magnitude da perda de espécies até sabermos quantas existem."

O estudo indica que 86% das plantas e animas que vivem em terra e 91% dos que vivem nos mares não receberam identificações científicas e nem foram catalogados.

A espécie humana representa 7000 milhões de indivíduos que dominam tecnologicamente a mãe Terra.
Nenhuma espécie, em que os indivíduos tenham o tamanho semelhante ao nosso, tem tantos representantes.
O "Courrier" de há uns tempos atrás falava em 500 000 indivíduos, como o número de pessoas que deviam existir para estarmos em equilíbrio com a natureza, pois nenhuma espécie da nossa dimensão tem mais que essa quantidade de indivíduos.
Se somos 7 mil milhões, significa que somos 14 mil vezes mais do que devíamos ser!!
A abonar  a esta praga de gente na superfície da Terra, existem vários cânones religiosos que apregoam ter sido a natureza uma dádiva divina para o Homem desfrutar, como se a nossa espécie não devesse estar em equilíbrio com as restantes.
É esta mentalidade de natureza ao serviço do Homem que confirma a falta de respeito que temos pelas outras criaturas, pois roubamos-lhes espaço e condições de vida, contribuindo para a sua extinção desnecessária.
Os animais não criaram tratados territoriais, nem fronteiras artificiais para definir o território de cada um, andam livremente pelo mundo que os sustenta e em climas que lhes convêm. de acordo com as catástrofes naturais baixam ou sobem o seu número e as várias espécies variam de quantidade em função dos predadores e das condições. Ao contrário de nós que por defeito genético ganhámos a chamada inteligência individual que nos deu domínio sobre toda a natureza envolvente, mas por falta de inteligência enquadrante acabámos a degradar tudo o que nos envolve.
CONCLUSÃO
Se calhar se fossemos só 500 mil humanos dava-mo-nos melhor e tínhamos todos um carro desportivo, um familiar e outro para todo o terreno, com qualidade topo de gama porque talvez as outras gamas nem sequer existissem, tínhamos uma boa casa e talvez não passasse pela cabeça de ninguém roubar ou assaltar o outro. Certamente não teríamos de viver uns em cima dos outros como nos prédios actuais e não precisaríamos de comer enlatados da China nem hamburgers americanos, a água sairia fresca e saborosa da terra e não sem gosto da torneira. Tomaríamos banho em qualquer rio ou praia e não seriam necessárias bandeiras azuis nem certificações de qualidade enganosas sobre os produtos que comprássemos.
Bloggersapão

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