Este bio combustível tem uma estrutura composta por carbono, hidrogénio e oxigénio, podemos chamar-lhe um hidrocarboneto oxigenado. Todos os combustíveis com estruturas carbonadas produzem CO2 quando queimados, a vantagem dos que têm origem bio é o facto da planta mãe ter absorvido CO2 na sua vida de fotossíntese, compensando assim o CO2 gerado pela combustão do bio combustível.
Teoricamente a quantidade de CO2 absorvida pelas plantas mães dos bio combustíveis compensa a criação dessa molécula na combustão, mas temos de pensar que a terra é trabalhada com máquinas de combustão interna, o processo de transformação em combustível consome energia, assim como o transporte desse combustível para os revendedores, etc.
Quanto mais C’s (carbonos) tem a estrutura molecular mais quantidade de CO2 produz na combustão, assim o bio diesel, óleos vegetais e a bio massa criam mais CO2 que o bio etanol ou o bio gás.
Se queremos um combustível que não crie poluição na sua combustão, então só se for o hidrogénio que produz vapor de água! Até aumenta a humidade nos locais secos.
O hidrogénio é difícil de armazenar, foge por qualquer parede de metal ao fim de algum tempo se for armazenado a elevadas pressões, explode quando atinge o seu ponto de inflamação, mas usado nas pilhas de combustível produz electricidade e energia sem poluição. O grande problema do bio hidrogénio é a sua limitada produção por processos biológicos.
O prefixo bio para quem não tem a noção do que realmente é a matéria, dá sempre um ar ecológico.
CONCLUSÃO
Uma fornada de pão cozido no meio da lenha é muito mais saboroso mas cria mais poluição do que o cozinhado num forno a gás, além de ter mais carbono cancerígeno na côdea.
Bloggersapão
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