quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

BIOCOMBUSTÍVEIS SEM CORTINAS

Na realidade os bio combustíveis têm a natureza de outros combustíveis chamados minerais e sintéticos.
Combustíveis minerais são aqueles que se extraem da terra como se faz com os minérios, como exemplos temos o carvão e o crude ou petróleo bruto.
Os combustíveis sintéticos são os que se sintetizam por processos químicos, o etanol pode ser um exemplo.
Quando falamos de crude, estamos a falar de animais e eventualmente alguns tipos de plantas e fungos que morreram há mais de um milhão de anos e foram ficando cada vez mais enterrados, sujeitando-se a pressões opressoras das suas estruturas moleculares assim como às temperaturas relativamente altas, existentes nessas profundezas. Depois de sujeitos a estas condições os restos mortais acabam por se liquefazer e degradam-se, formando geralmente uma mistura de líquido e gás que ficam aprisionados nas rochas profundas.

Esta descrição é a agonia dos restos mortais que cada vez mais têm sido resgatados pelas brocas perfuradoras, apelidando-os de novo como: crude ou petróleo bruto.
O combustível mineral chamado carvão, tem uma história de vida idêntica à da formação do crude, só que tem origem em plantas defuntas que durante a sua cativa agonia não cederam à liquefacção.
Por que não chamam bio combustíveis a estes combustíveis aprisionados na morte?
- Porque não foram químicos conhecedores do seu sofrimento que lhe deram o nome, concerteza!?
Os bio combustíveis por Decreto Lei C€, dividem-se em:
Bioetanol, biodíesel, biogás, biometanol, bioéter dimetílico, bioeteretil-terc-butílico (bio-ETBE), bioetermetil-terc-butílico (bio-MTBE), bio combustíveis sintéticos, bio-hidrogénio e óleo vegetal.
Num próximo post it falarei destes, coitados!

Bloggersapão

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