terça-feira, 12 de novembro de 2013

ALCOOL PIOR QUE LSD, MACONHA E ECSTASY

Foi notícia que Nutt , ex funcionário do governo norte americano tinha descoberto uma forma de fazer um antídoto para a ressaca da bebedeira, só precisaria de financiamento para tal.
Este mesmo senhor foi expulso do seu cargo porque defendia que a maconha, o ecstasy e o LSD eram menos nocivos que o álcool. Ao dizer isto não significa que aquelas drogas ilegais sejam pouco perigosas, mas sim que o álcool o é muito mais do que a maioria das pessoas pensa.
A legalidade do álcool na realidade é forçada, pois estudos psiquiátricos dizem que a dependência deste tóxico é maior que as consideradas drogas leves e poderá ser maior do que a dependência da coca.
Esta consciência já é antiga, pois na crise de 1928 o governo dos USA assim que pode proibiu o consumo de bebidas alcoólicas, por serem a principal causa de abstencionismo laboral e problemas familiares: muitos trabalhadores embebedavam-se à noite e faltavam no dia seguinte, tendo assim atitudes irresponsáveis que partiam daqueles cérebros intoxicados a álcool etílico proveniente dos vinhos e cervejas que ingeriam ritualmente.
Esta lei proibitiva da bebida alcoólica chamou-se a lei seca e teve de ser levantada porque certas populações, geralmente de credo cristão estavam tão viciadas na bebida que sustentaram uma mafia que rapidamente enriqueceu fornecendo o dito líquido a bom preço como se nenhuma lei existisse. A lei seca foi assim apelidada para mostrar que era o vinho que dava a fluidez à garganta e não a água, que para esta gente não passava de um simples componente do vinho e da cerveja.
A força do consumo, manteve as bebidas alcoólicas legais nos países simpatizantes dos credos cristãos, pois o vinho é um símbolo do sangue de Cristo que é encarado com grande espiritualidade como regenerador do corpo e da alma, já os islâmicos que têm um credo parcialmente partilhado com o cristianismo não caíram nessa e simplesmente proibiram o uso desse tóxico dos neurónios, não tendo os problemas de alcoolismo dos povos cristãos.
Entretanto os próprios médicos começaram de há uns anos para cá a aderir aos benefícios da bebida alcoólica.
CONCLUSÃO
Os hábitos fortemente arraigados podem manter maus hábitos vivos mesmo contra a lógica, acabando a influenciar o pensamento científico.
Bloggersapão

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