quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A PAIXÃO QUE BATE FORTE

Quando se conhece uma outra alma que reage positivamente com a nossa química da paixão, poderemos ficar prisioneiros de sentimentos fortíssimos que se tornam muitas vezes incontroláveis levando-nos a fazer disparates mesmo básicos.
Este tipo de paixões surgem muito quando temos um conhecimento muito deficiente da pessoa alvo, tendo nós a posse da imagem da pessoa, do som de umas frases e por vezes de um aroma, o que se tornou suficiente para empolgar a nossa reação de empatia com aquele ser que se tornou tão chegado emocionalmente.
Este estado de coisas que afeta inclusivamente o funcionamento autónomo cardíaco, chegou a definir uma época evidenciada pela literatura e chamada Romantismo, assumindo um exponencial a raiar o doentio com o Ultra Romantismo em que o pessoal se matava facilmente por amores não correspondidos, tendo no entanto certas ligações com o consumo de drogas.
Nesta época de Ultra Romantismo os principais motores artísticos matavam-se ou deixavam-se morrer ainda antes dos 30 anos: 24, 25, 26 anos e por aí fora, que são idades onde a atividade hormonal ainda é intensa, podendo ainda afetar de uma forma vincada o discernimento racional que é fulcral para a sobrevivência.
Tudo isto vem a propósito de um excerto de programa que ouvi ontem no rádio e em que o psiquiatra entrevistado dizia que conforme se conhece melhor a pessoa a atração vai esmorecendo, morrendo o interesse por essa pessoa ao fim de algum tempo, na maior parte dos casos: são os namoros que acabam e os casamentos que passam a não ter chama dando divórcios.
CONCLUSÃO
Paixões muito fortes não devem precipitar decisões, no entanto nem todas as paixões acabam mal, algumas mantêm-se devido às compatibilidades concretas entre as duas partes da relação.
Bloggersapão

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