sexta-feira, 8 de novembro de 2013

FECUNDAÇÃO REFREADA EM PORTUGAL

O facto de sermos o sexto país mais envelhecido do mundo foi hoje notícia, já se tinha falado no ano 2012, há umas semanas atrás, como sendo o de mais baixa natalidade de sempre em Portugal.
Estes factos são maus?
Para quem só pensa em economia e dinheiro é muito mau, pois passa a haver menos disponibilidade de salários onde se pode ir buscar pensões e impostos de imediato e com uma perspetiva ainda mais sombria para o futuro, mas se pensarmos em termos ecológicos, de usurpação da natureza, da contribuição para o aumento da temperatura da terra e esgotamento dos recursos, somos um país futurista e como tal, só por decrescermos a nossa população devíamos pagar as nossas cotas de emissões de CO2 mais baratas que os países que continuam a crescer as suas populações desmesuradamente.
Há sempre quem diga que é a crise económica que é culpada pelos poucos nascimentos, porque os jovens vão fecundar para o estrangeiro e não aqui e os que ficam pensam duas vezes antes de fecundarem, mas é nos países mais pobres onde a fecundidade por mulher é maior e têm muito menos condições que nós para sustentar a prole.
Na realidade não há nenhum estudo que afirme estarmos a ter menos relações sexuais do que antes da crise, eu até opino o contrário: com crise e sem dinheiro para a night sobra mais tempo para a cama!
A indústria dos preservativos e das pílulas devia ter crescido em Portugal, se o que acho é verdade, e se é mesmo verdade o nosso índice de felicidade também deverá ter subido apesar da crise, pois andamos mais satisfeitos sexualmente e aturamos menos miúdos com birras.
CONCLUSÃO
Dado o exposto o povo português parece ter um elevado graus de consciência não só das dificuldades financeiras como dos problemas ecológicos que afligem o mundo freando a sua reprodução.
Daqui a umas décadas todas as mulheres do mundo terão cotas para os filhos que poderão ter e os chineses serão considerados pioneiros na sua limitação de natalidade.
Bloggersapão

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