domingo, 10 de julho de 2011

SUDÃO DO SUL

As eleições de Fevereiro realizadas no sul do Sudão que definiram por uma margem de 98,81 % a independência do Sudão, deram mesmo resultado, pois ontem surgiu um novo país: o Sudão do Sul.
Este país rico em petróleo, combustível fóssil cada vez mais apetitoso, devido à sua exploração se ter tornado mais difícil, conseguiu-se tornar independente do norte, onde a população é maioritariamente Islâmica e com tês árabe. O Sul cristão e animista tinha muitas pessoas que viviam escravizadas pelos Islâmico-árabes do norte, será que isso vai acabar realmente? A guerra civil entre o norte e o sul que os média reportam para 2 000 000 de mortos, pode não ficar por aqui pois a riqueza do petróleo ficou no braço sul da balança.
O recenseamento realizado em 2008 contabilizou 8 260 490 habitantes no Sudão do Sul, 21,1% do total do Sudão, dos quais 4 287 300 homens (51,9%) e 3 973 190 mulheres (48,1%), estes números foram contestados pelo Sudão do Sul que são mais de 50 grupos étnicos, grande confusão.
O acordo de paz de Naivasha acabou com a  guerra civil mais longa de África, a Segunda Guerra Civil Sudanesa (1983-1995), que matou dois milhões de pessoas e deslocou quatro milhões. No entanto em 2010, ainda se estima que tenham morrido 900 pessoas e o conflito latente tenha criado 215 000 refugiados.
Quem quiser visitar a zona, deve saber que o Sudão do Sul enfrenta a maior epidemia de leishmaniose em oito anos.
A escolaridade passa por 15% dos rapazes e 10% das raparigas.
Depois desta independência, o Sudão que era o maior país de África, ainda tem o conflito do Darfur para resolver.
CONCLUSÃO
Existe um novo país no mundo, a República Democrática do Sudão Meridional.
Este novo país é rico em matérias primas das quais a mais importante neste momento é o petróleo, mas os oleodutos e os portos de escoamento estão no país do norte que tem uma religião e uma atitude esmagadora.
Em África, o petróleo e a paz sempre foram incompatíveis: é melhor dedicarem-se aos painéis solares.
Bloggersão

2 comentários:

  1. Anónimo7/10/2011

    Gilbert, no livro "Comer, Orar, Amar", sugeriu que a nossa paisagem emocional se resume a duas questões fundamentais: i) quem manda? e ii) quem me ama?. Aplicando o mesmo raciocínio à paisagem geopolítica mundial podemos dizer que esta resume a duas questões fundamentais: i) quem manda? e ii) quem tem dinheiro? Ou seja, quem tem armas e quem tem petróleo? É trágico que a vida das populações esteja dependente das velhas disputas por recursos.

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  2. Bloggersapão8/08/2011

    Imaginemos que pomos o Sudão do Sul a mandar no mundo, como seria?

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