H. Kendler no seu famoso manual de Introdução à Psicologia, descreve-nos como uma população de um casal de ratos se transforma numa amálgama de ratos cheios de comportamentos marginais como comerem-se uns aos outros, tornarem-se totalmente agressivos, surgirem e aumentarem os comportamentos homosexuais de alguns e por aí fora.
O casalinho inicial de ratos, dono do seu artificial paraíso laboratorial com vários patamares em vidro transparente, comiam e faziam sexo, tal como Adão e Eva no edílico paraíso imaginário.
Quando este casalinho começa a manifestar o seu poder de reprodução, surgem crias que se tornam adultas e com as quais têm de partilhar o mesmo espaço, quando este se torna cada vez mais exíguo e cada indivíduo passa a ter menos território, surge a agressividade, começam a comer-se literalmente, surgem comportamentos homosexuais além de outras formas estranhas de interacção social.
Há quem diga:
- à e tal, os comportamentos não se pegam!
Os comportamentos não só se pegam como mutam em formas estranhas, quando o espaço vital se torna exíguo para o indivíduo.
CONCLUSÃO
Nas pequenas comunidades, os padrões comportamentais são generalizados, havendo muito poucos desvios ao considerado padrão, nas urbes onde chegam a viver centenas e milhares de pessoas no mesmo edifício e onde não se conhecem vizinhos: surgem todo o tipo de taras que de outro modo nunca se iriam manifestar, é sabido que a taxa de incidência de comportamentos que chegam a pôr em causa a própria sociedade, aumenta com a densidade populacional.
Os comportamentos das multidões, na prática infectam as mentalidades.
Bloggersapão
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