quinta-feira, 30 de junho de 2011

A ÁGUA QUE SOBE TAMBÉM DESCE

Toda a actividade que provoca calor na água, dá-lhe a energia necessária para a impulsionar para a atmosfera, depois de subir na vida esta mesma água arrefece juntando-se a outras congéneres e vêm por aí abaixo na forma de precipitação.
Há várias formas da água se arrepender de ter subido na vida.
As águas mais tímidas evaporam e não vão alto, ficam-se pelo orvalho, não arriscando grandes voos, estão mais vocacionadas para a ajuda dos outros seres, nomeadamente plantas, sacrificando-se como bebida destas.
No entanto outras águas mais desavergonhadas, sobem alguns quilómetros e depois de resfriarem os seus ímpetos precipitam-se como chuva, numa queda radical de quilómetros.
Mas as águas mais radicais, surfam correntes ascendentes rápidas, arrefecendo bruscamente de forma a atirarem-se para o chão na forma de neve: são quedas vertiginosas com alterações da tonalidade da sua textura e cor, ficando brancas com a adrenalina de ficarem na forma sólida.
Outras águas que andam por aí nos charcos, em lagos pouco profundos e até em rios, na sua vidinha sem se arriscarem em aventuras, por vezes são assaltadas por frios de tal maneira terríveis que chegam a ficar imóveis e a gelar com o medo.
Há no entanto águas que foram expulsas do paraíso e condenadas às profundezas dos infernos, onde são constantemente queimadas e picadas nas suas nalgas por temperaturas evaporantes, estas coitadas surgem por vezes à superfície exaustas e na forma de vapor, alguns chamam-lhes geisers.
CONCLUSÃO
A vida da água não é fácil!
Agora com a subida da temperatura global, cada vez mais é empurrada lá para cima, para as alturas das nuvens, donde por vezes é forçada a cair em catadupas, provocando cheias e até furacões.
A crise que anda aí já não permite uma água estável.
Bloggersapao

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