domingo, 13 de março de 2011

A FISSÃO NUCLEAR COMO ALTERNATIVA AO CRUDE

A energia nuclear civil, pode ter duas expressões de energia: a fissão ou a fusão nuclear.
A fusão nuclear cria 10 a 100 milhões de graus de temperatura, a fissão atinge temperaturas altas mas na ordem dos milhares de graus. Assim a fusão não se consegue controlar como fonte de energia, embora produza muita com muito pouco material e sem radiações perigosas, a fissão produz muito menos energia mas emite radiação perigosa para os humanos e para o ambiente: é precisamente este tipo de produção de energia nuclear civil que a Humanidade tem desenvolvido desde os anos 50’s do século passado.
A energia nuclear é desde o início a indústria mais segura do mundo, doutra maneira seria o caos de mutações genéticas e cancros, a grassar pelas populações.
A quantidade de energia produzida por quilo de plutónio radioactivo, numa central nuclear, é milhões de vezes mais que a queima de um quilo de hidrocarboneto fóssil (gasolina, gasóleo ou fuel óleo). Baseados neste pressuposto os engenheiros concluíram que se houvesse uma indústria de centrais nucleares o preço do Kilowatt seria mais barato que o kilowatt produzido pela energia fóssil, sendo a energia hídrica insuficiente para a Humanidade e a eólica e solar muito caras e dispersas, insustentáveis para grandes consumos urbanos ou industriais.
As centrais nucleares proliferaram pelo mundo desenvolvido até aos anos 80, em 1986 a central nuclear de Chernobyl na República Soviética Socialista da Ucrânia, mostrou o potencial de perigo a que se estava sujeito numa indústria que tinha raízes perigosas: alguns estimam em 5 milhões de pessoas afectadas.
Os problemas que a energia nuclear de fissão provoca, quando a coisa corre mal, não são intoxicações, como na indústria petrolífera, mas alterações genéticas profundas que afectam a descendência dos contaminados, provocando cancros de vários géneros.
Centrais nucleares em zonas sísmicas, por muita segurança que haja: os terramotos mais potentes vão sempre afectá-las. É por isto que os sismos que afectaram nos últimos dias o Japão, criaram um problema grave naquela central nuclear a uns meros 200 km de distância de uma Tóquio com mais de 10 milhões de habitantes.
Os ventos contaminados poderiam manifestar-se piores que as bombas de Hirochima ou Nagasaki.
Outro país geologicamente instável é o Irão pré nuclear e este nem sequer tem a cultura da segurança, existente no Japão.
Bloggersapão

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