quarta-feira, 27 de outubro de 2010

KRAV MAGÁ A ISRAELITA










Imi Lichtenfeld foi um homem com genes Judaicos tendo sido um campeão de boxe que se cultivou também com Judo e Ju Jutsu. Este senhor vivia na Checoslováquia nos anos 30 do século passado. Os Judeus na Europa, de um modo geral, eram bem sucedidos financeiramente, tendo um certo controlo financeiro dos países onde viviam.

Os Nazis tinham uma gestão de angariação de fundos baseada nas melhores fontes, logo essas fontes passavam pelo dinheiro da comunidade Judia.

Os Nazis nos territórios que dominaram, expropriaram os Judeus do que tinham, incluindo as suas casas e exploraram a sua capacidade de trabalho e conhecimento até à morte.

O Sr. Imi perante o perigo a que estavam sujeitos no seu bairro Judeu em Bratislava, criou uma luta eclética, simples e baseada no conhecimento das lutas e artes marciais que conhecia, adaptada a distâncias curtas e que se adaptava perfeitamente à luta de rua.

No final dos anos 40 do século passado com a derrota dos Nazis, os Britânicos foram obrigados a formar o Estado de Israel, então o Sr. Imi já cidadão deste novo Estado, passou a dar formação às Forças de Defesa de Israel, desenvolvendo técnicas expeditas de combate, praticamente sem regras que se passaram a designar Krav Magá.

Com o conflito entretanto gerado entre Israel e os Estados Árabes que o rodeavam, esta luta ganhou expressão nas várias forças policiais e militares daquele pequeno Estado.

No princípio dos anos 80, o Krav Magá expandiu-se para as comunidades Judaicas existentes nos USA e mais tarde para as Forças de Segurança e Militares. A partir dos anos 90 passou a ser divulgado por todo o Mundo.

Princípios do Krav Magá utilizados na luta :

• Ser o mais rápido;

• Manter o peso na área de contacto com o alvo;

• Atingir os pontos críticos do corpo;

• Evitar ser atingido;

• Usar objectos ou ferramentas que estão por perto;

• Alternar de defesa para ataque rapidamente;

• Usar os reflexos naturais do corpo;

• Neutralizar o alvo;

• Ser objectivo (exemplo: se queremos fugir, fugimos; se queremos bater, batemos).

O Krav não serve para manter uma luta com o adversário, mas sim explodir num tareão de arrasar em poucos segundos e fugir. Nesta luta usam-se movimentos comuns e reflexos de quem está em perigo, posicionando o nosso corpo do lado de trás do adversário assim que conseguirmos, dado que isso nos dá vantagem. Até cabeçadas se dão, se for útil e necessário na defesa da nossa integridade física e mental.
O Krav Magá não é arte marcial mas sim defesa pessoal, de arte não tem nada.
Em Alentejano pode-se defini-lo como Krav a-te no Maga no.

Bloggersapão

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