terça-feira, 31 de agosto de 2010

VÁRIAÇÕES DO QUE


Em Português podemos dizer:
- O que é que há aqui?
Significando esta pergunta, a dúvida sobre a existência efectiva do que existe naquele lugar ou universo de referência.
No entanto, devido a tanta gente falar Português e com formações duvidosas nesta língua, na prática ouvimos por vezes o homem dizer à mulher:
- Queca aqui!
Nesta versão da pergunta, a dúvida arrogante parece uma afirmação e descamba numa interpretação de cariz sexual, podendo levar a pensar que o homem está a convidar a mulher para realizarem o acto logo ali.
Outras verbalidades surgem com afirmações calejadas como:
- Queca aqui mais?
- Queca se passa?
Estas verbalizações levam a pensar, no primeiro caso, que já efectivaram uma vez e pretendem repetir naquele mesmo local. No segundo caso, parecem dizer que fazem um “by pass” à queca que possivelmente estaria agendada, ou seja fica adiada.


RESUMO

Alguns Portugueses usam o termo “o que é que” de uma forma enfatizada, dizendo “queca”.
“Queca” por seu turno, é um termo usado como definição calejada de relação sexual.
A forma como se usa por vezes este termo, entremeado na nossa conversa comum, pode levar pessoas menos esclarecidas a achar-nos brejeiros sem que essa seja a nossa intenção.


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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O BOLO E O QUEIJO

Em Portugal os grandes mimos alimentares, são os bolos e o queijo.
A minha mãe como Portuguesa típica que é, diz que o bolo alimenta bastante, pois tem ovos e farinha, esta deriva de cereais, logo alimenta.
O queijo é um derivado gordo do leite, assegura que nos mantêm bem untados de colesterol, que tão bom é para as paredes celulares.
Os principais problemas alimentares dos Portugueses, além do sal, passam pelas gorduras excessivas e pelos excessos de açúcar ingeridos em várias formas, mais ou menos explícitas.
A prazo, as gorduras dos bons queijos da Serra e não só vão-se armazenando como colesterol excessivo contribuindo para o sucesso dos Fisioterapeutas na recuperação de pós traumatizados por AVC’s.
Os açúcares com o tempo vão contribuindo para a destruição do funcionamento do pâncreas, ficando as pessoas com os chamados diabetes.
Se formos a um café e quisermos comer algo de saudável, o que se encontra é bolos, croissants, bebidas doces e alcoólicas além de sandes de queijo e fiambre, que são gorduras.
CONCLUSÃO
Os Portugueses gostam de comer gorduras e doces durante metade da vida, quando ainda não têm problemas de saúde, e andam a outra metade a queixar-se da idade, como se os seus erros alimentares não tivessem nada a haver.
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O MAIS FORTE EMPURRA PARA O MAIS FRACO


O mar está sujeito às marés, duas baixas e duas altas por dia, o que perfaz quatro marés.

Num filme que vi há bastantes anos e que reportava à Segunda Guerra Mundial, um soldado americano ouvia o seu companheiro árabe dizer-lhe que quatro mulheres são o número ideal para um homem: uma torna-se caprichosa, duas andam sempre em guerra, três aliam-se duas contra a terceira, mas com quatro mulheres fica a família equilibrada. Assim é o mar e as suas quatro marés.
O mar tem ondas e as ondas vêm-se a subir acima do seu nível médio. Porque é que as ondas sobem e furam o ar que as cobre e não descem fazendo sulcos na areia do fundo?
Se assim fosse talvez nem nos apercebêssemos que existiam ondas!
As ondas sobem porque o fundo do mar é mais consistente que o ar que o pressiona por cima, assim mesmo com a pressão da atmosfera em cima a superfície da água quando agitada por movimentos tectónicos ou por ventos, forma ondas do lado mais fraco.
Dizem vocês, mas também modela o fundo! Pois é mas não tem comparação com a agitação do lado aéreo!
O mesmo acontece nas manifestações de massas, quando confinadas a praças ou ruas, elas bem podem pressionar as paredes que já lá estavam, mas quem acaba por se adaptar à forma do local urbano são as pessoas.
CONCLUSÃO
Nem sempre o que mais pressiona consegue levar a água ao seu moinho.
Muitas vezes as forças ocultas são quem acaba a dominar a situação.


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sábado, 21 de agosto de 2010

O CALOR DELA

As sensações da penetração na vagina devem passar por uma compressão nas paredes desta e uma estimulação táctil diversa no fundo da mesma, sendo que o homem deve variar a direcção do seu membro eréctil e não manter somente a coaxialidade no movimento do mesmo.
O uso de várias posições durante o coito ajuda enormemente na diversidade das zonas de estimulação.
O orgasmo exclusivo da mulher pode ser feito vocacionando a estimulação para as características da sua libido pessoal, ficando o homem com o bónus de lhe provocar depois um prazer extra. Isto acontece para mulheres que depois do orgasmo não rejeitam a continuação do acto: nestes casos as suas vaginas podem expulsar literalmente o pénis através de movimentos ondulatórios de dentro para fora, não dando qualquer hipótese à continuação da ocupação daquele espaço pelo referido membro eréctil.
O controlo pelo homem do orgasmo exclusivo da mulher, consegue-se usando a estimulação de todos os sentidos dela, desde o som ao tacto, passando pelo degustar da sua pele, etc., nunca permitindo que o homem fique com a sua excitação fora de controlo, para isso tem de controlar a sua respiração e os seus pensamentos libidinosos, mantendo uma atitude altruísta de dar mais que o que recebe.
No caso dela necessitar de uma abordagem mais dolorosa, deve-se incutir essa dor sempre de forma controlada e altruísta e sabendo quais os pontos onde deve ser infligida.
RESUMO
O orgasmo exclusivo da mulher deve ser provocado pelo homem, usando todo o seu potencial sensorial durante o acto e de forma adequada: talvez um inquérito prévio como quem não quer a coisa, ajude.
Há mulheres que não gostam da actividade peniana dentro de si depois do orgasmo, tendo algumas a capacidade de expulsão automática do membro eréctil, alojado no seu interior.
A elasticidade e o auto controlo são muito úteis na actividade sexual. Recomendando-se assim a prática do Yoga ou do Zen, sendo que o Yoga tem versões dedicadas e especializadas no assunto, nomeadamente na sua vertente Tântrica.

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O COITO A TÉCNICA E O OBJECTIVO


Coitada talvez tenha origem no facto de ela ter sido sujeita a coito.
O coito é a forma primária de ter uma relação sexual, esta consiste preferencialmente na introdução de um pénis erecto auto lubrificado numa vagina túrgida também auto lubrificada.
O acto de provocar o coito pode ser mais ou menos fácil: o homem excita-se e penetra uma vagina de uma forma aceite ou violentamente, neste último caso chama-se violação. A frio é assim! Mas se os intervenientes quiserem obter realmente prazer, o que foi atrás descrito passa a ser uma forma desinteressante de abordar este acto prazenteiro.
Há três objectivos básicos possíveis num coito: o orgasmo, o prazer enquanto dura e o controlo da mente.
Quando o objectivo é somente o orgasmo, este pode ser obtido só por um dos oponentes sexuais ou pelos dois. Se o que o homem pretende é somente o seu orgasmo sem se preocupar com ela, então deve ter uns preliminares de modo que esteja bem erecto, consistindo o coito de bombagens coaxiais com o pénis, rápidas e mantendo a cadência a um ritmo elevado, não se deve fazer muitos movimentos laterais. Nesta situação ajuda bastante o facto de a vagina conseguir ter movimentos ondulatórios, como se fosse uma boca que aperta o membro penetrante, de forma sincronizada com este. Esta prática leva a uma ejaculação masculina rápida e eficaz.
Se o objectivo é somente prazer enquanto dura, então os movimentos do pénis devem ser mais lentos, no entanto deve-se variar o ritmo de modo que a erecção não se perca e o prazer vaginal não decaia. É importante que o pénis faça movimentos laterais e rotativos para não estar a excitar sempre a mesma zona, o que pode provocar saturação da sensação do prazer naquele sector erógeno. Para que esta técnica seja eficaz o homem deve ter capacidade de mexer bem a anca em todas as direcções, a chamada anca solta. As mãos devem movimentar-se pelas zonas erogenas e apoiar a parceira sempre que for necessário, os corpos devem roçar suavemente. A respiração não pode ficar muito ofegante pois põe em causa o tempo de duração, logo o ritmo deve ser sincronizado com uma respiração quase normal e a mente não deve ficar demasiado excitada, para o acto poder durar mais, assim devem-se saltear os pensamentos da libido sexual com outros diversos.
RESUMO
Abordámos o coito na sua forma mais individual: do ponto de vista do orgasmo do ejaculador e do prazer do ejaculador enquanto dura, neste último também é importante o prazer vaginal da parceira, mesmo que não orgasme.
Ficou por desenvolver os orgasmos dela, os duplos e o controlo da mente através da relação sexual.


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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O OVO E O TREINO SEXUAL

As galinhas põem os ovos.
O treino sexual adestra os órgãos sexuais para a respectiva prática.
No Extremo Oriente, há sociedades onde as meninas quando chegam à idade de serem férteis são instruídas pelas próprias mães, na arte de fazer amor.
Um dos vários aspectos dessa arte consiste em ter controlo perfeito nos músculos vaginais, aumentando assim o prazer dos dois parceiros durante o coito.

Então o treino consiste em usar um ovo cozido com tamanho adequado e introduzi-lo na vagina, só com os movimentos autónomos da mesma e seguidamente fazê-lo evoluir dentro do respectivo canal, de forma voluntária. Em formas mais avançadas de treino é usado um ovo cru, a que se aplica a mesma dinâmica, sem que se chegue a partir a casca.
Este treino permite desenvolver um nível de controlo muscular vaginal, de forma a potenciar prazer aos dois oponentes, optimizando o atrito entre o órgão penetrante e o órgão penetrado, permitindo um melhor desfrute pré orgasmico.
Em França, o Estado paga tratamentos elétricos pós parto que vão diminuir o diâmetro da vagina da recente mãe, sendo isso considerado importante no seu respectivo desenvolvimento sexual.
Outra forma de treino dos músculos vaginais consiste em: usar parte do tempo dedicado a um coito, para treino desses músculos: no início é difícil porque é um tipo de movimentos novos, não estando o cérebro habituado a tal, mas com o tempo torna-se intuitivo.
CONCLUSÃO
O ovo cozido tem uma certa consistência que permite um bom treino muscular vaginal.
Embora o ovo não seja parecido com um pénis, é-o com a respectiva cabecinha que é o que vai sempre à frente, provocando as sensações mais importantes.
Embora a imagem tenha o aspecto da cabeça de um búfalo jovem, na realidade representa o sistema reprodutor feminino que é muito mais determinado que um búfalo enraivecido.


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O ESPERTO E O ESPECTRO

 O esperto é aquele que perante a adversidade, a ultrapassa e atinge os seus objectivos, independentemente da forma ou ética utilizada.

O espectro consiste na visualização dos vários componentes de uma substância, por exemplo o espectro da luz solar, mostra as várias verdadeiras cores que constituem o branco da luz solar. Quem permitiu visualizar este espectro foi um esperto.
O esperto projecta-se em múltiplas dimensões, conseguindo fazer ou angariar quem faça o que pretende, por exemplo o empresário com a antiga quarta classe é muitas vezes suficientemente esperto para empregar os licenciados, os doutorados além de todo um espectro de outros níveis de formação.
Os inteligentes licenciados e doutorados, passam muitas vezes a vida a queixar-se que não arranjam emprego numa empresa gerida por um esperto.
É este o espectro do emprego no nosso país e em muitos outros da Europa e de outros continentes.
O esperto é o que vê o interesse principal da sociedade do seu tempo.


CONCLUSÃO


É necessário espertos para se ver o espectro em que se anda metido.
Por outro lado um espectro sem um esperto que o mostre, não existe.


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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

SINERGIAS


Em Sines existem várias empresas do ramo energético e da química pesada, além de um porto de mar com multivalências que permite importar e exportar todo o género de produtos de e para qualquer continente do mundo, para além disso estas empresas têm interdependências de produções e consumos.
Esta conjugação de potencialidades, inter ajudas e dependências trazem uma baixa de custos para as empresas que formam este contexto, sendo habitual designar como sinergias este tipo de desenvolvimento inter empresarial.
Sinergias, no entanto, não significa Energias de Sines, embora pelo exemplo tal possa parecer ser insinuado. Na realidade “Sin” “Energias” será mais ou menos: Energias alinhadas.
Todos os entendidos sabem que sempre que se cria um pólo de desenvolvimento este deve ficar interligado num sistema sinergético, porque tem menos custos para os mesmos lucros, sendo que estes geralmente estão mais assegurados.

CONCLUSÃO


Sinergias não são as energias produzidas em Sines, mas sim uma situação em que as energias empresariais dizem sim a objectivos comuns.


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domingo, 15 de agosto de 2010

PROBABILIDADE DE INTERSECÇÃO


O número absoluto de ocorrências de acidentes humanos aumenta com o número de pessoas.
Se considerarmos os ataques de tubarões a seres humanos, constata-se que têm aumentado com o crescimento da população humana que entra na água oceânica com o seu corpo exposto aquele meio natural.
Mas as populações humanas economicamente mais desenvolvidas estão a decrescer, então que conversa é esta?
Então e os economicamente subdesenvolvidos? Esses são cada vez mais!
Assim há mais pessoas a entrar dentro da água salgada dos oceanos, logo há mais intersecções entre o passeio dos tubarões e o caminho do banhista.
O mesmo se passa com os crocodilos, nos rios, com os tigres nas florestas quentes, com as aranhas venenosas nos arbustos, com as víboras nos nossos terrenos e com as melgas dentro das nossas casas.
Como se pode constatar vivemos num mundo seguro, caso contrário, perante todos estes perigos já tínhamos morrido todos. O tubarão parece não gostar muito do sabor da carne humana, pois é adocicada e isso contribui eventualmente para a diabetes do tubarão, digo eu, o mesmo se passa com as outras personagens desta abordagem.
As máquinas de locomoção criadas pelo Homem, como já referi várias vezes são a principal causa de morte não natural, considerando que morrer às garras de um bichinho, não é natural.
O Bangladesh embora tenha uma superfície semelhante à de Portugal, armazena 100 milhões de habitantes, os quais estão expostos constantemente a catástrofes naturais e a ser mordidos ou comidos por outras espécies: é este laboratório de crescimento humano que nos proporciona a visão do que é a probabilidade de intersecção entre seres humanos vivos com outras espécies ou fenómenos que lhes proporcionam acidentes que podem ser mortais.


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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

OBRA


Obra pode ser algo construtivo que se está a fazer ou foi feito, pode ainda ser a ordem para defecar.
“Os obreiros”: é um termo que no norte de Portugal é usado para designar quem trabalha, geralmente no campo, sendo que se assegura que fazem obra, em contraponto com os designados trabalhadores que podem não fazer grande coisa, no entanto continuam a apelidar-se e a receber como tal.
As abelhas também têm as obreiras que asseguram a logística alimentar do presente e futuro da colmeia, através da sua obra.
Não se deve confundir obra com oba, pois esta última não passa de uma expressão de alegria muito usada no português brasileiro: oba oba. Embora “o brasileiro” se possa escrever erradamente: “obra sileiro”, que se pode interpretar como sendo uma chamada de atenção ao trabalhador de um silo, para efectivamente fazer qualquer coisa.
Quando chamamos o nosso amigo Brás, também dizemos: “ò Brás”, o que não significa que tenham sido feita muita obras.


CONCLUSÃO


Quando Deus criou o mundo fez esta obra que todos nós vemos!
O Homem armado em invejoso também o quis imitar, fazendo obra por todo o lado deste mundo. Do outro mundo não sabemos o que se passa.


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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

AS ARANHAS

As aranhas tecem as teias usando uma baba que colam a uma estrutura sólida e deixam-se cair, ficando sujeitas à força da gravidade, vão-se babando até o fio de baba se tornar tão grande como a distância entre o ponto de origem e o ponto de amarração.
Como a baba dos homens não cria fios consistentes, estes usam as cordas para fazerem descidas equivalentes às aranhas, repetindo-as várias vezes em função da necessidade ou do divertimento.


CONCLUSÃO


As aranhas babam-se com uma qualidade de sobrevivência, enquanto os homens são uns babosos com o que conseguem fazer.


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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

GERIR AS ENERGIAS

Quando temos necessidade de energia: temos de usá-la a partir de uma fonte e consumi-la com uma determinada cadência.
Esta forma de gastar a energia a que temos acesso, aplica-se tanto ao consumo no dia a dia como à nossa forma de estar.
Há quem goste de desperdiçar aquilo a que tem acesso, de modo a poder demonstrar que tem poder ou é importante, mesmo que nada disso seja verdade, outros gerem os recursos que têm de uma forma sustentada em conformidade com os conhecimentos que conseguiram ao longo da sua vida.
A nossa forma de estar na vida também reflecte a gestão que temos da nossa energia: alguns passam a vida acelerados, muitas vezes sem necessidade, outros são uns moles que nunca lhes apetece fazer nada. Pessoalmente acho que devemos ser como os felinos: sempre a descansar quando não há necessidade de acção ou treino, quando aparece a necessidade, então a acção deve ser enérgica ou até impulsiva, se necessário for.
CONCLUSÃO
Existem os desperdiçadores e os gestores dos bens e energias a que têm acesso.
Há os moles e os que até derrapam, quando não é necessário.
O melhor, do meu ponto de vista, é a gestão do gato: muito calminho, mas se surgir a necessidade até os come.


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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

CÉU ENCOBERTO


Quando o céu fica encoberto significa que as nuvens tomaram conta do tecto visual.
Nestas condições as sombras praticamente desaparecem, ficando os contrastes esbatidos e as cores daquilo que se vê menos vivas: este fenómeno parece não ter muita importância, mas na realidade talvez seja o suficiente para ter moldado as Culturas dos países normalmente encobertos do norte da Europa, tornando-os menos risonhos e mais concentrados nos seus objectivos.
A afluência de Ingleses e Nórdicos ao Algarve é notória e justificada normalmente por um sol aprazível e sem nuvens, num país próximo, não vamos focar a qualidade das areias das praias, pois não é esse o tema.
O céu encoberto é idêntico ao tecto de uma casa durante o dia, tem uma cor uniforme não sendo muito claro, no entanto não andamos tristes dentro de casa devido a esse facto! Então porque surge uma estranheza tão grande em nós Mediterrânicos, quando o sol está encoberto? Se for num dia de verão, há muita gente que nem vai à praia por causa disso, mesmo estando calor.

CONCLUSÃO

Quem está habituado a ver o mundo com contrastes e cores fortes, fica triste e perdido quando o céu lhe rouba essa forma de ver.
O calor dilata os corpos, mas sem a luz do sol fica-se sem saber bem o que fazer com os corpos dilatados.


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sábado, 7 de agosto de 2010

ESPERMA


Se analisarmos desapaixonadamente a palavra, segundo a significância portuguesa, temos a simbiose de “esper” + “ma”:
será que é uma má espera?
Ou será esperto e mau?
Inclino-me mais para esta última abordagem: o esperma é esperto e mau!
O esperma é esperto porque sabe perfeitamente o seu sentido da vida, sem ter tido formação alguma em orientação dentro de sistemas biológicos confinados e mau porque não permite compartilhar com mais ninguém o seu objectivo, além de que não professa qualquer tipo de democracia com os seus irmãos espermatozóides.
Tudo o que tem um sentido muito bem definido de vida ou alvo ao atingir, não permite qualquer tipo de partilha democrática com os seus pares: por exemplo se duas flechas vão direitas ao centro de um alvo, num voo simultâneo, então algures no ar vão colidir, tentando cada uma anular o movimento da outra, nunca compartilham o mesmo espaço para atingir o mesmo objectivo.
O espaço é o principal veículo da ditadura individual! Dado que nenhum objecto consegue ocupar o mesmo espaço tridimensional simultaneamente com outro, então toda a forma de matéria, torna-se ditatorialmente senhora do espaço que ocupa, não cedendo esse espaço para mais nada.


CONCLUSÃO


O esperma é uma forma ditatorial de existência: pois além de ocupar constantemente um espaço só dele, não compartilha a vitória da conquista do óvulo com mais nenhum dos seus pares, provocando ainda um aumento brutal do espaço ocupado pelo fenómeno da sua fecundação.


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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O ARCO E A BESTA


O arco é das primeiras armas alavancadas que o Homem desenvolveu.
Até ali a sobrevivência era assegurada por: um porradão com um bom fémur, à pedrada ou com um pau ou lança.
Todos sabiam que os ramos das árvores e os cornos de certos animais, tinham uma característica a que actualmente chamamos memória de forma, assim deformando esse material ele assumia a sua forma original.
Alguém associou um material sem memória de forma como por exemplo uma corda, a um material com memória de forma e fez um arco: este devia servir para tocar e para disparar projécteis esguios.
Os materiais evoluíram, tornando-se o arco uma arma cada vez mais potente que passou a poder disparar a distâncias de centenas de metros.
Quem passou a ter arco tornou-se uma besta a ameaçar os outros com a sua capacidade bélica sem necessidade de contacto físico, o que fez dos fraquinhos tipos fortes.
Eventualmente uma destas bestas, farto de puxar o cordame do arco e ficar ali a fazer muita força até a pontaria permitir disparar, criou uma forma de não ficar a fazer força enquanto fazia a pontaria, assim criou um suporte para o arco e uma fixação para o cordame, de modo que durante a pontaria só tinha de suportar o peso daquela arma e carregar num gatilho para disparar: surgiu a besta, arma com capacidade de disparo independente da força do artilheiro.
O design da besta seria mais tarde a base para a configuração da espingarda, que começou por ser menos precisa que aquela.
Os Egípcios cerca de 2500 anos AC, já tinham concebido arcos fabricados com vários materiais colados por resinas naturais que demoravam vários meses a secar: foram as primeiras armas fabricadas com materiais compósitos.
CONCLUSÃO
O Homem na sua debanda por prolongar o seu braço armado, criou o arco.
Os arquitectos aproveitaram-no como estrutura estática de suporte de grandes estruturas, altamente eficaz.
Algumas bestas desenvolveram a besta como arma, baseada no arco, proporcionando mais descanso ao artilheiro e com capacidade letal superior.
Sem doutoramentos em Engenharia dos materiais ou aerodinâmica nem orçamentos em I&D, os Egípcios, pelos idos anos de 2500 AC que é uma conta certa, como não conseguiam vencer os Hititas que usavam arcos mais eficazes: criaram um tipo de arco compósito, usando resinas naturais e uma cura de cerca de 18 meses, que veio permitir subjugar aqueles malandros.

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A ACTIVIDADE SOLAR E O PREÇO DO CRUDE


Quando o preço do crude sobe, os donos dos respectivos poços ganham mais, logo têm mais dinheiro disponível para investir nas causas em que acreditam!
A subida do preço do crude nos anos 70 levou a que a Arábia Saudita investisse em projectos de rodovias e cidades espectaculares, o que aumentou a mão-de-obra necessária para a execução desses projectos.
Cada país dependente da venda do seu crude tem um valor abaixo do qual passa a ter um Orçamento de Estado deficitário, assim quando o crude está abaixo de certos preços, há sempre alguns países crude dependentes, interessados em subir o respectivo preço, podendo gerar espetactivas de conflitos, para que essa ideia gere aumentos do respectivo preço nos mercados.
Assim talvez se perceba melhor porque o Irão ameaça continuar o seu projecto nuclear quando o preço do crude está baixo e fica mais resignado quando este sobe: há que amealhar nas subidas para poder investir e ameaçar nas descidas para provocando subidas nos preços.
Assim a proliferação das armas nucleares servirá pouco para a segurança efectiva dos pequenos países que as possuem, mas mais para alavancar preços nos mercados internacionais.
Manifestações da chamada opinião pública, contra a proliferação do nuclear em países como a Coreia, o Irão e o Paquistão não se vêm ou não são noticiadas, mas um simples transporte de material radioactivo bem acondicionado, na Europa ou na América parece o Apocalipse.
Entretanto as Conferências e os Tratados Internacionais sobre Ambiente, servirão cada vez mais para os jovens descarregarem a sua adrenalina e outros speeds em circulação nas suas veias, enquanto se manifestam partindo carros, montras, provocando incêndios emissores de CO2 e de outros produtos tóxicos.
Para que tudo isto fique monitorizado de forma integrada, com o tempo haverá cada vez mais cientistas a relacionar o aumento da temperatura global com a actividade solar e cada vez menos a relacioná-la com as emissões industriais.


CONCLUSÃO


A proliferação do nuclear é já um facto, desde que o pai da bomba atómica do Paquistão andou a divulgar o respectivo conhecimento por vários países do mundo.
A energia nuclear militar, será cada vez mais uma ferramenta financeira de alavancagem de preços nos mercados internacionais.
Os putos das manifestações do Kaos, nas cidades onde se reúnem os G20, as Conferência Ambientais e outras, primeiro investem pela net em produtos financeiros que vão subir com as destruições que de seguida vão provocar, tornando-se nos políticos ricalhaços de amanhã. Tal como os políticos de hoje fizeram no Maio de 69.
O sol vai esguichando calor suplementar a cada período de 11 anos, deixando os Humanos a bater mal com as oscilações do termómetro.


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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O SENTIDO DA VIDA 4


Quando o equilíbrio entre a matéria e a anti matéria se rompeu, o reino da matéria criou o Universo. Este é o primeiro axioma do materialismo dialéctico: o mundo da matéria é um fenómeno de hiper condensação de energia em algo palpável e em constante mutação.
Nós os seres mais conscientes que conhecemos, somos um subproduto deste materialismo dialéctico chamado expansão do Universo.
A expansão arrefece! Este princípio aplica-se a gases e entre outras coisas também a sistemas sociais: se uma determinada energia que está confinada a um determinado volume passa a abranger um maior volume, então só pode diluir-se.
Nas formações de Impérios, o aumento de território dos mesmos, arrefece o ânimo das legiões, pois passam a ter uma logística cada vez mais complicada para garantir o domínio e a segurança do Império.
Mas voltando ao sentido da vida: o Universo na sua evolução, arrefeceu criando micro sistemas com condições favoráveis à ocorrência de reacções químicas variadas e complexas, sendo que esse fenómeno quando ocorre é temporário, no entanto a oportunidade de se formarem agregados de material passível de interacções complexas, é um fenómeno que acontece na natureza, pois esta é oportunista. Assim o surgimento de vida, surgiu como uma oportunidade aproveitada pela química, de criar conexões complexas e interligadas.
No fundo, somos o lixo que as reacções termonucleares estelares produziram.
CONCLUSÃO
A vida só surge temporariamente num determinado local do Universo.
Os seres vivos não passam de lixo estelar.
A arrogância do Homem consiste em não admitir que é lixo radioactivo estelar em reciclagem: este é que é o verdadeiro sentido da vida.


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