quarta-feira, 17 de agosto de 2016

ESPÍRITO OLÍMPICO



- Os Jogos Olímpicos estão como o futebol: os atletas passam de um país para o outro em função da compra de um passe. É o dinheiro que compra os melhores atletas aos países de origem, onde está o amadorismo olímpico ?




- É verdade, no atletismo é demais: os etíopes e os quenianos já estão distribuídos por vários países para lhes dar medalhas, mas em contrapartida os jamaicanos estão a convergir  para o seu país e a correr pelo seu povo, embora possam treinar nos USA e como eles há mais atletas a fazerem isso, por exemplo o malaico que ganhou os 100 m de natação em mariposa, treina nos USA mas nadou pelo seu povo malaico.




- Pois ... Na verdade os Jogos Olímpicos, na Grécia Antiga, eram disputados só entre as várias cidades gregas e só podiam entrar indivíduos considerados civilizados, cidadãos do povo grego, não havia abertura aos chamados bárbaros.



- Mas na nossa era as Olimpíadas têm de ser globais e com espírito amador, de modo a entrarem todos os países do mundo, o Coubertin no final do século XIX é que implementou este espírito desportivo universalista entre os povos, dando relevo ao amadorismo de modo a não haver interesses e corrupção nesta faceta desportiva.
- No tempo dos gregos o campeão ganhava uma coroa de louro e mais nada, agora já levam ouro, prata e bronze.



- É isso mesmo que não está a ser cumprido: as olimpíadas já não são entre povos e de amadorismo já pouco têm, além de que já interessam mais os records que se atingem do que o simples facto de ganhar uma competição em função dos atletas presentes, como era na Grécia Antiga.



- Não sejam lunáticos: os custos que umas olimpíadas envolvem já não são compatíveis com coroas de louros e amadorismo a tempo inteiro e representantes dos seus povos, sejam razoáveis, isto agora funciona tudo assim, o dinheiro global comanda de que lado cada um está em cada momento.

Bloggersapão




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