Os céus eram dos insetos, chegaram a ter uma idade de ouro aí pelo carbónico, depois muito mais tarde vieram os pássaros, a seguir os mamíferos voadores como os morcegos passaram a ter um pedaço de céu só para eles, mas a evolução não pára e surgiu o homem a atirar objetos pontiagudos pelo ar, esses objetos tornaram-se balões, aviões grandes e helicópteros, mas todos eles com um mamífero humano lá dentro a controlar o seu movimento.
Na era extra tecnológica, onde não é necessário pilotos para as máquinas, vieram os drones militares, depois os drones paramilitares para vigiar civis, agora a Amazon já fala em usar drones comerciais para entregar encomendas até 2.5 Kg aos seus clientes.
Prevê-se que os aviões, helicópteros, balões, peixes voadores, morcegos, pássaros, abelhas, mosquitos, sementes voadoras, esporos alergogénicos, poeiras inertes, bactérias e vírus transportados pelo vento, vão ter um novo elemento a competir com eles: os drones entregadores de encomendas que ocuparão o espaço aéreo urbano em pouco tempo.
Prevê-se que nas cidades o sol vai andar mais escondido e os dias invernais urbanos serão mais sombrios, haverá no entanto a vantagem do verão urbano se poder tornar mais ameno com as inúmeras sombras drónicas.
Os terroristas poderão desta forma atacar mais à vontade, sem se exporem a um suicídio com 72 virgens boazonas à espera, o que deve ser bastante cansativo para o recém defunto, e enviar drones cirúrgicos, como os mísseis israelitas são atualmente.
Bloggersapão
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