O yoga tem várias abordagens: umas escolas praticam-no mais como uma atividade de flexibilização do corpo, seguindo o princípio de que o que é flexível é jovem e o que endurece e fica estaladiço aproxima-se da morte.
Há escolas que focam a prática na coluna vertebral e suas influências e envolventes (kundalini), pois uma coluna saudável está agregada a um sistema nervoso periférico saudável e a uma longevidade com mais qualidade, funcionalidade e menos dores.
Outras escolas debruçam-se mais sobre os aspetos meditativos (diana via samadhi): uma mente controlada dá um indivíduo que é verdadeiramente senhor(a) de si, permitindo uma vida de maior libertação das asneiras que costumamos fazer ao longo da vida.
Ainda há escolas yoguis que olham para a prática meditativa como uma forma devocional, enquadrando-se mais numa perspetiva religiosa, baseando-se em práticas meditativo-contemplativas.
Existem escolas que usam o controlo emocional através da nossa fonte energética vital ligada à atividade sexual, permitindo libertar a energia do cakra inferior (centro de energia vital ligado à sexualidade) e comunicando-a através da Kundalini (canal energético coincidente com a medula espinal) até ao chakra superior (no topo da cabeça): a sexualidade nesta prática é o meio para se conseguir essa libertação de energia e deve ser durável, para isso aplicam-se técnicas de prolongamento desta atividade.
Os ocidentais quando ouvem falar nestas práticas tântricas dão mais atenção ao tempo que elas duram como atividade sexual e às técnicas usadas, na realidade praticar coito durante várias dezenas de minutos ou até horas envolve controlo mental através de respirações profundas mas lentas e pouca concentração no prazer sexual, só o necessário para manter a ereção, a motivação vaginal e a lubrificação de ambos os órgãos genitais, assim a excitação nunca deve ir ao ponto de provocar ejaculações nos parceiros, os toques erógenos também não devem ir além da filosofia atrás preconizada.
Esta técnica da pratica sexual não é para todos além do facto de terem de estar os dois envolvidos de acordo com esta prática, como todas as práticas yoguis, envolve paciência e auto motivação, sendo os mais ansiosos e habituados a grandes fogosidades aqueles que menos paciência têm para as praticar: é o domínio da libido e não tem nada a haver com demonstração de performances sexuais. São práticas que deixam mal disposto e irritadiço quem não sabe nem percebe o que está a fazer pois o orgasmo final não existe.
CONCLUSÃO
Ou tens prazer até fim ou praticar tantra só para contar aos amigos só te vai torna irritante.
Bloggersapão
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