A necessidade atual de saber várias línguas para sobreviver, é um desperdício de tempo e recursos. Esta é a minha opinião.
Há umas décadas atrás houve uma tentativa de criar uma língua universal, mais terrestre que universal, tendo como requisitos ter uma gramática fácil, palavras pouco difíceis e que iria beber à maior parte das grandes línguas existentes, esta ideia era equivalente à incineração dos cadáveres.
Quando as pessoas são incineradas, não deixam rasto algum da sua existência para quando os arqueólogos do futuro andarem a rapar a terra, ou seja, se todos passássemos a ser incinerados, criar-se-ia um lapso de esqueletos tal que no futuro distante poder-se-ia pensar que houve um período na Terra em que a raça humana praticamente teria desaparecido.
Nos estudos que se fazem acerca da evolução do Homem, usam-se três vias principais: os ossos dos cadáveres que se vão encontrando, a comparação das várias línguas usadas pelos vários povos existentes atualmente na Terra e a comparação do ADN desses povos . Todas estas abordagens têm desfasamentos temporais entre si, no entanto dá-se mais importância aos estudos dos ossos e do ADN.
Se passássemos a falar todos a mesma língua, voltaríamos à origem da linguagem, pois há vários linguistas que são da opinião que todas as línguas têm origem numa só, se fossem todas convertidas numa só teria de haver doutoramentos nas várias 6000 línguas ainda existentes para que esse património cultural não se perdesse, tal como se faz com a preservação dos monumentos históricos.
Mas na realidade se a informática tivesse a diversidade da linguagem humana atual, não tinha tido o desenvolvimento e a aceitação que teve em tão pouco tempo.
Repare-se que existem profissões dedicadas somente a saber línguas estrangeiras, sendo estas línguas autênticas barreiras comunicativas entre as pessoas: bloqueando trocas comerciais, amizades e até amores, no fundo é a maior barreira racista que existe.
CONCLUSÃO
Se ela é muito gira mas só fala chinês, tu que és polaco não tens hipóteses.
Bloggersapão
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