domingo, 6 de fevereiro de 2011

SUDÃO O MAIOR, DIVIDIDO



O Sudão, o maior país de África e que se situa a sul do revoltoso Egipto, foi a eleições há poucos dias e mais de 99% da população do sul votou pela independência dessa zona de população negra.
Em 1997 desde que os Estados Unidos iniciaram as sanções ao Sudão, a sua política arrastou as respectivas petrolíferas do país para fora. Perante esta oportunidade outras petrolíferas ocuparam o seu lugar, tal como as hienas chegam depois dos leões para comerem a carne da presa: a Total (França), KFPC (Kuwait), ONGC (Índia), Petronas (Malásia) e CNPC (China) vieram explorar o que ainda existia de hidrocarbonetos. A CNPC é líder do consórcio Greater Nile Petroleum Operating Company (GNPOC), que inclui a Total, a ONGC e a Sudapet (estatal Sudanesa). A GNPOC é responsável pela maior parte da produção sudanesa.
O Sudão tem um solo muito rico: petróleo, gás natural, ouro, prata, crómio, asbéstos, manganês, gipsita, mica, zinco, ferro, chumbo, urânio, cobre, cobalto, granito, níquel e alumínio.
A actividade económica mais importante deste país continua a ser a agricultura que ocupa cerca de 80% da mão de obra, embora só contribua com 39% para o PIB.
Mais de 50% da população vive abaixo da linha de pobreza.
Depois destas eleições, vamos ver como a riqueza e a pobreza, ficam distribuídas pelo norte islâmico - árabe e o sul negro.
Bloggersapão

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