CHINA CRUDE

Os quatro, conhecidos por BRIC: Brasil, Rússia, Índia e China, são os mais rápidos motores de consumo de crude, pois o seu desenvolvimento é parecido com o crescimento de um bebé, muito rápido.
Mas o BRIC mais populoso é a China que tem 1300 milhões de habitantes, mais de quatro vezes a população dos USA. O número de carros na China, nos últimos 20 anos multiplicaram o seu número por 90.
Os USA ainda são os maiores consumidores de crude, vulgarmente conhecido por petróleo, mas estima-se que em 2030, daqui a 19 anos, a China ultrapassará o seu consumo. Em 2005 os Chineses tentaram comprar uma das maiores petrolíferas dos USA, de uma forma legal, mas o ainda mais poderoso não deixou.
Quando se fala de crude, não se está só a falar de dinheiro, pois tem muita política de estratégia energética a pesar na conversa.
Os países Árabes e o seu Islamismo estão nas principais páginas dos jornais como focos de guerras, guerrilhas e convulsões, porque são fontes do actual estratégico crude.
Embora se estejam a descobrir enormes jazidas de crude em África e na América Latina, o consumo tem um incremento maior do que o permitido pela exploração.
Mas a China tem tanta falta de combustíveis que anda atrás dos países embargados pelos Ocidentais para lhes sacar o crude, em troca oferece redes viárias, redes de telecomunicações, redes ferroviárias o que quiserem, pois os preços são muito competitivos, até os protege dos embargos através do seu poder no Conselho Permanente de segurança da ONU.
Esta política das três companhias energéticas Chinesas estatais está a aspirar todas as novas fontes de crude em países africanos, sul americanos e em alguns países árabes, colocando a China em rota de colisão com os países Ocidentais, nomeadamente os USA, pois as empresas privadas ocidentais não têm capacidade para oferecer todas aquelas utilidades aos países donde sugam o ouro preto.
CONCLUSÃO
A China oferece infra estruturas a baixo custo que potenciam desenvolvimento aos países pobres que lhe forneçam energia fóssil.
A China não impõe condições aos governos lhe fornecem energia fóssil, ao contrário dos metediços ocidentais, que por qualquer coisa querem logo embargar as economias dos parceiros económicos.
Resultado a China ganha quase todos os novos contratos de fornecimento de energia fóssil nos países sub desenvolvidos, ficando na rota de colisão pelos recursos energéticos com os USA e a C€, donde se prevê uma guerra de vulto a médio prazo.

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