domingo, 30 de junho de 2024

IMPÉRIO MEDO


Uma sala de aula universitária com mesas e cadeiras dispostas em fileiras. No fundo, um projetor exibe imagens e mapas históricos.



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(inicia a palestra) Boa tarde a todos. Hoje vamos falar sobre o surgimento e apogeu do Império Medo, a sua relação com o Império Babilônico e outros impérios contemporâneos. Vamos começar por perceber quem eram os medos.





- (interessado) Quem foram os medos, professor?




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Os medos eram um povo indo-europeu que habitava a região que hoje conhecemos como Irão. Eles surgiram como um grupo poderoso no final do segundo milênio a.C. e foram fundamentais na formação de um dos primeiros grandes impérios da história.




- (curioso) Como é que conseguiram formar um império tão poderoso?





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Os medos aproveitaram a fragmentação política e a fraqueza de seus vizinhos. Eles foram liderados por uma série de reis habilidosos, como Deyoces e Fraortes, que unificaram várias tribos medas. A ascensão deles culminou com o rei Ciaxares, que reorganizou o exército medo e expandiu o seu território através de conquistas.





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(anotando) E como é que o Império Medo se relacionava com o Império Babilônico?




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Excelente pergunta. O Império Medo e o Babilónico foram aliados estratégicos por um período. Juntos, eles derrubaram o Império Assírio em 612 a.C., com a queda de Nínive. Esta aliança foi fundamental para a consolidação do poder de ambos os impérios.





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Então, qual foi o papel dos medos na queda do Império Assírio?




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Os medos, sob a liderança de Ciaxares, desempenharam um papel crucial. Eles cercaram Nínive e, juntamente com os babilónios liderados por Nabopolassar, destruíram a cidade, efetivamente pondo fim ao domínio assírio na região.





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(pensativo) E qual foi o destino do Império Medo após essa conquista?




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Após a conquista de Nínive, o Império Medo consolidou o seu poder. No entanto, a sua influência começou a declinar quando Ciro, o Grande, do Império Persa, derrotou Astíages, o último rei medo, em 550 a.C. A partir daí, os medos foram incorporados ao crescente Império Persa.





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Como é que o Império Persa conseguiu derrotar os medos?




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Ciro, o Grande, usou uma combinação de habilidade militar e diplomacia. Ele conseguiu o apoio de várias tribos medas que estavam insatisfeitas com o governo de Astíages. Isso permitiu a Ciro vencer a batalha decisiva e anexar o território medo ao seu império nascente.





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Então, os medos simplesmente desapareceram após a conquista persa?




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Não exatamente. Embora o império medo tenha sido absorvido pelos persas, os medos continuaram a desempenhar um papel importante no Império Persa. Eles eram uma parte vital da administração e do exército persa, e a sua cultura influenciou significativamente os persas.





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(refletindo) Quais os outros impérios que coexistiram com os medos e os babilónios durante esse período?





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Além dos medos e babilónios, havia vários outros impérios e reinos importantes. O Império Lídio, na Anatólia, era um poder apreciável até ser conquistado por Ciro, o Grande. Na Mesopotâmia, havia também cidades-estado como Ur, que, embora não fossem impérios, tinham considerável influência local. Além disso, no Egito, a dinastia Saíta estava no poder, interagindo frequentemente com os impérios mesopotâmicos.




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 Então e como esses impérios interagiam entre si?





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A interação entre esses impérios era marcada por alianças estratégicas, comércio e, frequentemente, conflitos. Por exemplo, o Egito e a Lídia tentaram formar uma aliança contra os persas, mas foram derrotados. O comércio entre essas regiões também era vital, facilitando o intercâmbio de ideias, tecnologia e cultura.





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Professor, como podemos resumir a importância do Império Medo na história antiga?




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Os medos foram um dos primeiros povos a estabelecer um império na região iraniana, desempenhando um papel crucial na queda do Império Assírio e influenciando profundamente a formação do Império Persa. O seu legado perdurou através da cultura e administração persa, deixando uma marca indelével na história antiga.


Ítico: E com isso, concluímos a nossa palestra de hoje. Agradeço a participação de todos e estou aberto a mais perguntas.




- Obrigado, professor!



            


                 - Obrigado, professor!

 
 

                 
 - Obrigado, professor!








Livros

  1. "The Cambridge Ancient History" (Volume III, Part 2): Este volume cobre o período do final do segundo milênio a.C. até a ascensão do Império Persa, com capítulos específicos sobre os medos e babilônios.

    • Cambridge University Press.
  2. "A History of the Ancient Near East, ca. 3000-323 BC" por Marc Van De Mieroop: Um livro abrangente sobre a história do antigo Oriente Próximo, incluindo capítulos sobre os medos, babilônios e outros impérios contemporâneos.

    • Blackwell Publishing.
  3. "The Rise and Fall of Ancient Empires" por Michael Scott: Este livro explora a ascensão e queda de vários impérios antigos, incluindo os medos e babilônios, com uma abordagem comparativa.

    • Penguin Books.
  4. "The Medes and Persians: Conquerors and Diplomats" por Maria Brosius: Um estudo detalhado sobre a ascensão dos medos e sua relação com os persas.

    • Routledge.
  5. "The Babylonians: An Introduction" por Gwendolyn Leick: Uma introdução abrangente ao Império Babilônico, incluindo sua interação com os medos.

    • Routledge.

Artigos Acadêmicos

  1. "The Rise of the Medes and the Neo-Babylonian Empire" por Amélie Kuhrt: Um artigo que explora a ascensão dos medos e sua aliança com os babilônios.

    • Journal of Ancient History.
  2. "Cyrus the Great and the Conquest of Media" por Pierre Briant: Um estudo sobre como Ciro, o Grande, conquistou o Império Medo.

    • Persian Studies Review.

Fontes Primárias

  1. "Heródoto - Histórias": Heródoto, frequentemente chamado de "Pai da História", escreveu sobre os medos e persas em suas "Histórias". As traduções modernas fornecem uma visão valiosa da perspectiva grega sobre esses povos.

    • Disponível em várias traduções e edições.
  2. "Crônicas Babilônicas": Textos cuneiformes que relatam eventos históricos, incluindo a queda de Nínive e a aliança entre medos e babilônios.

    • Publicado em diversas coleções de textos do Oriente Próximo.

Websites e Recursos Online

  1. Ancient History Encyclopedia: Um recurso online abrangente com artigos sobre os medos, babilônios e outros impérios antigos.

  2. Livius.org: Um site com artigos detalhados sobre a história do antigo Oriente Próximo, incluindo informações sobre o Império Medo.

  3. Persepolis Fortification Tablets: Um projeto que digitaliza e estuda textos cuneiformes do Império Persa, fornecendo contexto sobre os medos sob domínio persa.


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quinta-feira, 27 de junho de 2024

IMPÉRIO NEO BABILÓNICO

- O império mundial que veio após o Império Assírio foi o Império Neobabilônico, também conhecido como o Segundo Império Babilônico.

Império Neobabilónico (626 a.C. - 539 a.C.)

Após a queda do Império Assírio em 609 a.C., o Império Neobabilônico emergiu como a potência dominante na região do Médio Oriente. Este período é notavelmente marcado pelo reinado do rei Nabucodonosor II (605 a.C. - 562 a.C.), que é famoso pelas suas conquistas militares, incluindo a destruição de Jerusalém e o cativeiro dos judeus, bem como pela construção de grandes projetos arquitetônicos como os Jardins Suspensos da Babilónia e a ampliação da cidade da Babilónia.



- E então qual foi o contexto histórico?






- O Contexto Histórico foi:

  • Queda do Império Assírio: O Império Assírio caiu devido a uma série de revoltas internas e invasões externas, culminando com a destruição de Nínive em 612 a.C. por uma coligação de babilónicos, medos e citas.
  • Ascensão da Babilónia: Após a queda de Nínive, Nabopolassar, o rei da Babilónia, consolidou o seu poder, estabelecendo o início do Império Neobabilónico.



- E quanto a outros impérios contemporâneos, existiram ou esse foi o único à época?






- Vamos lá ver outros Impérios Contemporâneos

Além do Império Neobabilónico, o Império Medo e o Império Lídio também existiam como potências regionais durante este período.

O fim do Império Neobabilónico terminou em 539 a.C. quando foi conquistado por Ciro, o Grande, do Império Persa, marcando o início do vasto Império Aqueménida.

Este período de transição entre o Império Assírio e o Império Persa é crucial para a compreensão da história antiga do Oriente Médio e da influência cultural e política que essas civilizações exerceram na região.




- Interessante, tenho de ver melhor esse periodo.





Bibliografia

Em Inglês

  1. Kuhrt, A. (1995). The Ancient Near East: c. 3000-330 BC, Volume 2. Routledge.
  2. Olmstead, A. T. (1959). History of Assyria. University of Chicago Press.

Em Hebraico

  1. ברקאי, ג. (1999). מסופוטמיה הקדומה: ההיסטוריה והתרבות של אשור ובבל. ספריית פועלים.
  2. מזר, ב. (2000). ההיסטוריה של המזרח הקרוב הקדום. הוצאת עם עובד.

Em Alemão

  1. Radner, K. (2017). Die Welt der Assyrer. C.H. Beck.
  2. Börker-Klähn, J. (1995). Altvorderasiatische Chronologie und Zeitgeschichte: Mesopotamien und seine Nachbarn von der Spätbronzezeit bis zu den Achämeniden. Zabern.

Em Português

  1. Bottéro, J. (2001). A Mesopotâmia: A Invenção da Cidade. EDUSP.
  2. Silva, L. P. R. (2010). História da Mesopotâmia. Editora UNESP.

Essas fontes fornecem uma cobertura abrangente sobre a história dos impérios antigos do Oriente Médio, incluindo o Império Assírio e seus sucessores, como o Império Neobabilônico.


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PUNIÇÃO POR ROUBO NOS PRIMEIROS IMPÉRIOS


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Bom dia a todos! Hoje vamos discutir as punições por roubo nos impérios arcádio, sumério, babilônico e assírio. Cada um desses impérios tinha as suas próprias leis e práticas. Quem gostaria de começar?





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Eu começo! Vamos falar sobre os sumérios. Nos registos sumérios, particularmente nos códigos de Ur-Nammu e Lipit-Ishtar, vemos que as punições para o roubo podiam ser bastante severas. Uma das punições comuns era a multa, que poderia ser o dobro do valor roubado. Se o roubo envolvesse propriedades do templo ou do palácio, as penalidades eram ainda mais rígidas, incluindo a morte.




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Excelente ponto, Bloger. A legislação suméria estava entre as primeiras tentativas de codificar leis de forma escrita. No entanto, é importante notar que a aplicação dessas leis poderia variar bastante. Nos registos da cidade-estado de Lagash, por exemplo, há evidências de que a justiça dependia muito da posição social do infrator e da vítima.



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Interessante! Mas e quanto ao Império Arcádio? Sei que Sargão da Arcádia unificou a Mesopotâmia, mas quais eram as práticas dele em relação ao roubo?




- Boa pergunta, Larneo. O Império Arcádio é menos documentado em termos de códigos legais específicos comparado com os sumérios e babilónicos. Contudo, sabemos que Sargão e os seus sucessores mantiveram muitas das práticas legais das cidades-estado sumérias. Portanto, é provável que as punições por roubo incluíssem tanto multas como punições físicas, dependendo da gravidade do crime e das circunstâncias.




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E o Código de Hamurábi? Todos sabem que o Império Babilónico sob Hamurábi tinha um dos códigos legais mais detalhados da antiguidade. O que dizia sobre roubo?




- Ah, o Código de Hamurábi é uma fonte rica de informações. Para o roubo, as punições eram extremamente específicas e variavam conforme o que foi roubado e de quem foi roubado. Por exemplo, se alguém roubasse da casa de outro homem, ele poderia ser condenado à morte. Já se o roubo envolvesse propriedades do palácio ou do templo, a punição também poderia ser a morte. Além disso, o código previa que se um ladrão fosse capturado, ele deveria devolver até trinta vezes o valor do objeto roubado.




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Isso é realmente rigoroso. E o Império Assírio? Eles parecem ter sido conhecidos pela brutalidade nas suas práticas de guerra. As suas leis internas também eram tão severas?




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Sim, Larneo, os assírios eram famosos pelas suas táticas de guerra implacáveis, e as suas leis refletiam essa dureza. O Código Assírio prescrevia penas severas para diversos crimes, incluindo roubo. As punições poderiam incluir mutilação, como cortar a mão do ladrão, ou mesmo a morte, dependendo do valor e da importância do item roubado.




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 É interessante ver como essas sociedades antigas tinham sistemas legais complexos e muitas vezes bastante severos. Parece que a ideia de justiça era fortemente ligada ao medo de represálias severas.





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De fato, Bloger. Esses códigos legais antigos refletem a necessidade de manter a ordem em sociedades onde o poder centralizado precisava ser reforçado por meio da aplicação rígida das leis. As punições severas funcionavam tanto como dissuasão e como retribuição.






- Eu aprendi muito hoje! É fascinante ver como essas civilizações antigas lidavam com questões de justiça e como as suas práticas variavam.



Bibliografia

  1. Kramer, Samuel Noah. History Begins at Sumer: Thirty-Nine Firsts in Recorded History. University of Pennsylvania Press, 1981.

    • Este livro clássico de Samuel Noah Kramer oferece uma visão abrangente sobre a civilização suméria, incluindo aspectos legais e punitivos.
  2. Foster, Benjamin R. The Age of Agade: Inventing Empire in Ancient Mesopotamia. Routledge, 2015.

    • Foster explora o Império Arcádio e fornece contexto sobre as práticas legais e a administração de justiça durante o reinado de Sargão e seus sucessores.
  3. Roth, Martha T. Law Collections from Mesopotamia and Asia Minor. Writings from the Ancient World Series. Society of Biblical Literature, 1997.

    • Esta coleção de leis inclui traduções de códigos legais sumérios, babilônicos e assírios, oferecendo uma visão detalhada das práticas jurídicas antigas.
  4. Laws, Bruce W. The Old Babylonian Period (2000-1600 BC). Cambridge University Press, 2004.

    • Uma análise detalhada do período babilônico antigo, incluindo o Código de Hamurábi e suas prescrições legais.
  5. Charpin, Dominique. Writing, Law, and Kingship in Old Babylonian Mesopotamia. University of Chicago Press, 2010.

    • Charpin examina a relação entre escrita, leis e poder no contexto babilônico, com um foco especial no Código de Hamurábi.
  6. Radner, Karen. The Oxford Handbook of the State in the Ancient Near East and Mediterranean. Oxford University Press, 2013.

    • Este manual inclui capítulos sobre a administração e a aplicação da lei nos impérios assírio e outros estados antigos.
  7. Postgate, J. N. Early Mesopotamia: Society and Economy at the Dawn of History. Routledge, 1994.

    • Postgate fornece uma visão geral da sociedade e economia da Mesopotâmia antiga, incluindo práticas legais e punitivas.
  8. Van De Mieroop, Marc. A History of the Ancient Near East, ca. 3000-323 BC. Blackwell Publishing, 2007.

    • Este livro oferece uma visão geral abrangente da história do Antigo Oriente Próximo, incluindo os sistemas legais dos diferentes impérios.

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quarta-feira, 26 de junho de 2024

COMPARAÇÃO DOS IMPÉRIOS ARCÁDIO, SUMÉRIO, BABILÓNICO E ASSÍRIO



- Boa tarde, então vou-vos explicar a territorialidade dos primeiros impérios, situados na zona Mesoptâmica, entre os rios Tigre e Eufrates sendo alguns maiores que isso.

  • Império Arcádio: O Império Arcádio, fundado por Sargão de Acádia no século XXIV a.C., foi um dos primeiros grandes impérios da Mesopotâmia. O seu território incluía a região central da Mesopotâmia, abrangendo partes significativas do atual Iraque.
  • Império Sumério: Os Sumérios eram uma civilização mais antiga que os Arcádios, ocupando principalmente a parte sul da Mesopotâmia. As suas cidades-estado, como Uruk, Ur e Eridu, dominavam essa área.
  • Império Babilónico: O Império Babilônico teve o seu apogeu sob o reinado de Hamurabi no século XVIII a.C., abrangendo grande parte do sul da Mesopotâmia e posteriormente expandiu-se sob Nabucodonosor II para incluir partes da atual Síria e do Levante.
  • Império Assírio: Os Assírios, cujo império atingiu o auge entre os séculos IX e VII a.C., controlavam uma vasta região que incluía toda a Mesopotâmia, partes da Ásia Menor, o Levante e o Egito.




- E toda essa zona naquelas épocas já era povoada?






- Sim, na altura toda essa zona já era povoada, não como atualmente, pois havia muito desse território em que não vivia ninguém dado ser deserto ou simplesmente porque ninguém ainda tinha ido para lá viver ou então só passavam lá parte do ano, que era o caso dos nómadas.

Agora quanto à língua

  • Império Arcádio: o arcádio era a língua predominante, escrita em cuneiforme.
  • Império Sumério: o sumério era a língua falada e escrita, sendo uma língua isolada.
  • Império Babilónico: o arcádio, especificamente o dialeto babilônico, era a língua principal. Durante e após o período do Império Neobabilônico (c. 626-539 a.C.), o aramaico começou a tornar-se a língua predominante.
  • Império Assírio: o arcádio também era a língua dos assírios, no dialeto assírio.



- É engraçado um Império dessa altura ter mudado de língua.






- Foi a influência dos vários povos que absorveram e que contactaram, isso é um processo que atualmente se vai sentir cada vez mais dadas as quantidades de pessoas que estão sempre a chegar a certos países.
Quanto à Religião:
  • no Império Arcádio: a religião era politeísta, com deuses como Enlil e Inanna.
  • no Império Sumério: os Sumérios também eram politeístas, com uma mitologia rica e deuses como Anu, Enki e Ninhursag.
  • no Império Babilónico: a religião babilônica era semelhante à suméria, mas com Marduk como o deus principal já a indiciar laivos de monoteísmo.
  • no Império Assírio: Assur era o deus supremo dos assírios, embora também venerassem deuses sumério-acádios, o que é uma continuação da tendência para um monoteísmo.




- Mas essa tendência para o monoteísmo parece-me lógica, pois se passa a haver um imperador que manda em tudo, convém que os deuses também sejam assim, um muito superior aos outros ou então um deus único.


- Sim claro.
Quanto às infraestruturas
  • no Império Arcádio: desenvolveram uma rede de estradas e sistemas de irrigação.
  • no Império Sumério: conhecidos pelos seus zigurates, canais de irrigação e cidades fortificadas.
  • no Império Babilónico: famosos por construções como os Jardins Suspensos da Babilônia e a Torre de Babel.
  • no Império Assírio: construtores habilidosos de palácios, zigurates e sistemas de estradas e aquedutos.




- Pois, todas essas construções ainda são tecnologicamente muito primárias pois estão ao nível das construções de crianças com terra ou areia, mas em ponto grande.



- Basicamente é isso, mas já começa a haver um certo domínio de engenharia.
Continuando, quanto ao modo de vida:
  • Império Arcádio: Economia baseada na agricultura e comércio, com uma sociedade hierárquica.
  • Império Sumério: Sociedade agrária, com forte ênfase na irrigação e na vida urbana.
  • Império Babilónico: Similar aos sumérios, com grande desenvolvimento urbano e comercial.
  • Império Assírio: Militarmente orientados, com uma sociedade altamente militarizada e administrativamente complexa. Vê-se que há uma evolução na complexidade.



- A militarização é realmente um passo para um controlo efetivo do poder no império e tornando-o mais poderoso e perigoso para os outros vizinhos.





- Quanto à Cobrança de Impostos

  • no Império Arcádio: Sistema tributário centralizado para sustentar o exército e a administração.
  • no Império Sumério: Impostos pagos em forma de produtos agrícolas e trabalho.
  • no Império Babilónico: Utilizavam um sistema de impostos em espécie e trabalho, codificado no Código de Hamurabi.
  • no Império Assírio: Extensa rede de cobrança de tributos dos territórios conquistados.




- Realmente no Império Assírio tudo fica mais avançado e mais complexo.






- Sim.

Finalmente quanto à Imposição da Ordem Pública

  • no Império Arcádio: era com a força militar e administração centralizada.
  • no Império Sumério: atuavam as leis e códigos estabelecidos, com uma administração urbana eficiente.
  • no Império Babilónico: atuava o Código de Hamurabi, um dos primeiros conjuntos de leis codificadas.
  • no Império Assírio: foi o forte controle militar, o uso já de espionagem e administração rígida. Éra isto que cria esclarecer-vos depois da minha pesquisa.

Bibliografia

Em Inglês

  1. "The Sumerians: Their History, Culture, and Character" - Samuel Noah Kramer
  2. "The Assyrians: The History of the Most Prominent Empire of the Ancient Near East" - Charles River Editors

Em Hebraico

  1. "מלכות האשורים" (Reino dos Assírios) - Aharon Sasson
  2. "בבל: העיר הגדולה" (Babilônia: A Grande Cidade) - Yosef Garfinkel

Em Alemão

  1. "Geschichte des alten Mesopotamien" (História da Antiga Mesopotâmia) - Hans J. Nissen
  2. "Assyrien: Das vergessene Imperium" (Assíria: O Império Esquecido) - Karen Radner

Em Português

  1. "O Império Babilônico" - Pedro Paulo Funari
  2. "Civilizações da Mesopotâmia" - Francisco José dos Santos Azevedo

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