500 post’s é muita conversa: quando comecei este blogue, foi a primeira vez que passei a escrever regularmente e não tinha a certeza de o conseguir manter por muito tempo embora no fundo achasse que sim, tinha todo um historial de conversas com os meus colegas e amigos que indiciava um jorro de temas variados e sempre a fluir.
Uma das críticas que alguns dos meus interlocutores verbais me apontam tem sido o facto de começarmos uma conversa num tema e por vezes em poucos minutos já puxei a conversa para um assunto totalmente diferente, no entanto não há propriamente um salto entre dois temas desligados, mas sim uma continuação a partir de um certo aspecto que evidencia mais interesse temporário nessa caraterística da conversa.
Na realidade, quanto à transmissão de mensagem do eu para os outros, existem três tipos de pessoas:
as que nunca têm nada ou quase nada para dizer, sendo aquelas que verbalmente não são especialmente motivadas,
as que têm sempre alguma coisa para dizer mas não se explanam por aí além, são os faladores moderados e
os muito faladores que são aqueles que conseguem estar em diálogo farto ou mesmo aqueles que estão sempre a falar, ocupando-nos a cabeça a tempo inteiro com a sua conversa, sendo esta por vezes interessante, mas noutros casos até é martirizante, dependendo da sua visão do mundo.
Quanto ao interesse da mensagem em si:
há os que falam só do dia a dia e dos seus problema imediatos que lhe estão a atormentar a cabeça, falando só do trabalho, da família e dos amigos, sendo o futebol no caso dos homens ou as compras no caso das mulheres, o tema mais abstrato e distante que conseguem verbalizar.
Há os que se interessam muito por problemas sociais e dos outros, passando as suas conversas a debater as políticas da Câmara Municipal, dos Governos, do tecido empresarial, das relações laborais e por aí.
Ainda há aqueles que falam de tudo, parecendo saber e ter opiniões sobre todos os temas que surgem.
A mensagem pode servir para descarregar a nossa frustração imediata, sendo aquela que aborda as temáticas do dia ou da semana em causa, pode ser didática e ainda pode ser uma forma de descontrair as ideias, abordando temas variados e saltando de uns para outros: é mais aqui que me tenho situado, não abordo os meus problemas, mas toco temas que acho serem interessantes para muitos, permitindo-me ser mais imparcial e descontrair as ideias.
Depois de ter surgido este blogue, criei outro, o “pensacm. blogspot.com”, que pretendeu ter uma abordagem mais social e séria, evitando a abordagem mais radical que por vezes o “bloggersapão.blogspot.com” possui, mais tarde criei ainda uma comunidade no “Google +” chamada “Não aditivados” que é uma abordagem sobre todo o tipo de aditivos que procuramos ou a que estamos sujeitos, sendo alguns deles negativos embora outros sejam positivos para a nossa existência, o conceito que pretendo transmitir nessa comunidade é o facto de termos a tendência de recorrer a aditivos muitas vezes viciantes e perniciosos para potenciar as nossas capacidades sem que naturalmente as tenhamos explorado só com as nossas capacidade, seria o mesmo que metermos aditivos no combustível do nosso carro para ter mais potência, quando o carro só por si dá 250 Km/h e nunca passámos dos 80 Km/h.
CONCLUSÃOFormas de me expressar na net:
“bloggersapão.blogspot.com”
“pensacm. blogspot.com”,
Comunidade “Não aditivados”, no Google +
Bloggersapão
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