- Deixem-se de ameaças, o direito de livre acesso a reproduzir-me nos corpos das pessoas é um direito constitucional que tenho como indivíduo.
- Eu, o temido ébola, já cá estava antes de tu chegares: esforcei-me para proporcionar uma reprodução profícua à minha espécie e não consegui mais do que alguns surtos nos humanos, mas muito limitados geograficamente e tu apareces e começas a matar corpos precisamente em geografias onde eu tinha mais dificuldade em impor-me.
- Tu vai para a tua terra, colonialista verde.
- Eu, o imperial HIV, estava a ter sucesso mundial e passados uns anos os humanos conseguiram mandar-me para as doenças crónicas, mas de vez em quando surgem este tipo de putos espertalhaços que se espalham no negócio da infeção por vias respiratórias e do tato relegando-nos para vírus de segunda.
- A antiguidade dos vírus devia ser um posto!
- Eu, o amedrontador Vírus do Zica, também me tenho esfalfado por subir nos gráficos da infeção mas estes putos novos do covid é que ganham o protagonismo sem esforço algum e com curriculuns fraquinhos ainda por cima.
- Não ficando satisfeitos com a capacidade de infetar a praga humana, ainda ameaçam os meus domínios das células nervosas.
- Covid, vai lá para as células do trato respiratório e deixa-me em paz, não me chateis.
- Estás avisado.
Bloggersapão
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