segunda-feira, 17 de junho de 2013

NEGÓCIOS DO PETRÓLEO E AFINS

Em 2007 formou-se uma empresa em Angola a que se chamou “Angola LNG” que serviu para fazer negócio do gás natural agregado às extrações de crude.
A maior parte do gás natural, até há uns anos atrás era queimado como produto residual que não servia para nada, viam-se aquelas chamas nas pontas das torres petrolíferas a queimar hidrocarbonetos leves mas difíceis de transportar, com o avanço da construção de oleodutos/ gasodutos, a subida imparável do preço do crude e dos seus produtos de refinação iluminaram-se as mentes  deste mundo de negócios e lembraram-se de que bastava arrefecer e manter uma certa pressão neste tipo de gás para que pudesse ser transportável pelo mundo fora de uma forma rentável, então passou-se a comercializar o dito gás natural com a designação anglo saxónica de LNG ou GNL em português (Gás Natural Liquefeito).
O gás natural é rico em metano estando a fração deste normalmente acima de 70%, contem ainda etano e propano em percentagens que podem andar nos dois dígitos, além destes surgem percentagens baixas de outros compostos que podem ser hidrocarbonetos mais pesados ou inertes.
O poder calorífico por kg de gás natural é muito superior ao da gasolina e tem uma queima mais limpa que esta  e muito mais limpa que o gasóleo ou o fuel óleo.
A Angola LNG, já era para ter começado a comercializar o dito LNG e a ideia era vende-lo aos USA, mas a administração de Obama teve a feliz notícia de que o seu país era riquíssimo em LNG, tendo-se desinteressado da compra a US$ 2 /MM BTU, tendo sido uma bênção para a empresa angolana, pois consegue coloca-lo no mercado europeu entre 6 a US$ 8/MM BTU e no mercado asiático a US$ 13.
Angola pensa vender 5.2 milhões de toneladas/ano de LNG, como 1 tonelada são 51.3 MMBTU, significa cerca de 267 milhões de MMBTU/ano a US$ 2 dava US$ 534 milhões mas se vender a preços europeus já dará US$ 1869 milhões e a preços asiáticos dará US$ 3471 milhões por ano.
CONCLUSÃO
Nos últimos 14 anos o gás natural liquefeito passou a ter um uso mais generalizado, desde queimas em fornos industriais com menor emissão de CO2 até às nossas casas, sendo um negócio em forte expansão que poderá gerar  entre 1869 milhões de dólares e 3471 milhões de dólares por ano só em Angola.
Bloggersapão

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