FATOR DE AMIZADE

As pessoas tornam-se amigas devido a parâmetros de empatia e isso explica porque nos tornamos amigos de alguns e não de todos!

Mas desde os amigos até aos inimigos consegue-se sempre encontrar algo que compreendemos ou admiramos e desta forma não devíamos avaliar as pessoas em amigos, conhecidos e inimigos, porque isso não perfaz todos os requisitos da avaliação que fazemos dos outros.

Na realidade devíamos perder mais um pouco de tempo na nossa catalogação e criarmos uma escala onde caberiam todos os conhecidos, desde os que consideramos amigos até aos que chamamos inimigos: se a escala fosse percentual, poderíamos dizer que os nossos inimigos vão de 0 a 25% de empatia, os que nos são indiferentes iriam dos 25 aos 75% de empatia, os amigos situar-se-iam entre os 75 e os 90% de empatia, os amigos pelos quais faríamos tudo por eles ficariam entre os 90% e os 95%, as nossas namoradas e mulheres deviam situar-se acima dos 95% de empatia.

Como medir essa percentagem de empatia?

Poder-se-ia estimar uns quantos parâmetros com ponderações a nosso gosto e avaliar dentro de cada um deles onde se situaria cada um, no final far-se-ia a média ponderada e obteríamos a percentagem de empatia.

Outra forma muito mais expedita era criar uma escala de tempo contínuo em que acharíamos que aguentaríamos estar com aquela pessoa sem nos querermos livrar dela. Neste caso imaginaríamos uma semana com situações confortáveis e outras muito desconfortáveis e imaginávamos daquele tempo todo quanto é que não ia correr bem com aquela pessoa.

É fundamental quando vamos ter experiências de vida com outrem , que a empatia se mantenha mesmo na zona de desconforto dos dois, pois em situações controladas onde tudo corre bem é fácil darmo-nos bem, o problema é quando tudo é novo e corre mal: aí o desentendimento surge com facilidade e queremos confiar nos nossos melhores amigos, no caso de catástrofe devíamos poder confiar nas nossas mulheres ou namoradas.

Na realidade não costuma ser assim, pois quando a coisa corre mal, os amigos, os namoros e até os conjugues  muitas vezes entram em rotura e não nos apoiam, significando isso que foram mal avaliados por nós.

CONCLUSÃO

Devemos criar uma escala de empatia de modo que os nossos melhores amigos, namoros e conjugues sejam aqueles com quem gostamos de estar dias seguidos mesmo em situação de desconforto.

Andar com uma pessoa bonita, vistosa ou que nos satisfaz sexualmente não chega!

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