ENDOESQUELETO E EXOESQUELETO II

Os esqueletos que os animais possuem são necessários à sua sustentação, como já vimos no outro post com este título. Desta forma vimos que os endoesqueletos desenvolveram-se nos seres que crescem mais e os exoesqueletos nos que crescem menos, sendo os possuidores dos exoesqueletos, mais protegidos em caso de impacto forte.
O exoesqueleto tem a desvantagem de não permitir uma transpiração pela pele, dado que aquela carapaça não funciona como pele, mas como escudo. Desta forma, os possuidores de exoesqueleto permanente, ao não transpirarem através de uma grande superfície como a da pele, ficarão mais sujeitos à variação de temperatura, tendendo para ficar hiperativos com o calor e hipoativos com o frio: estes seres poderiam regular a temperatura através da boca, como fazem os cães o que os tornaria vulneráveis naquela zona, em caso de combate ou se fossem sujeitos a predadores.
A abelha assassina, criatura com exoesqueleto, que é três vezes maior que a abelha comum, é morta por temperatura excessiva: basta um grau a mais, gerado por uma molhada de abelhas comuns que a envolvem e que geram e suportam esse grau a mais.
A carapaça exterior sendo uma grande limitação para o desenvolvimento de corpos volumosos, limita o tamanho destas criaturas: é por isso que não se veem grandes seres só com carapaças, no entanto os maiores seres são os vertebrados, possuidores de endoesqueleto que é um esqueleto constituído por vários ossos articulados, sustentados por ligamentos, acondicionados por tendões, protegidos e movimentados por músculos e isso tudo exteriormente revestido por pele protetora com um toque estético.
Imagine-se um ser do tamanho de uma baleia só com exoesqueleto, seria como um grande carro tanque a transportar um líquido viscoso: sempre que houvesse movimentos bruscos os orgãos e fluídos existentes entre eles chocalhariam de tal maneira contra a carapaça exterior que provocariam movimentos descontrolados nesses seres.
No caso do vertebrado com o seu endoesqueleto, há sempre um osso sustentador a pouca distância de cada víscera, permitindo-lhe um controlo mais fino dos movimentos.
CONCLUSÃO
Afinal os futuros guerreiros serão vertebrados com exoesqueleto postiço ou então tenderão para multidões de pequenos seres com exoesqueleto de forma a manter a rapidez de movimentos e a sua precisão e uns serão especializados para temperaturas frias outros para temperaturas quentes.
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