domingo, 16 de setembro de 2012

SUBIR

Na verdade quem mais sobe não quer dizer que esteja a evoluir em altura, pois se assim fosse quem é que ia mais alto, o avião que levantou voo na Europa ou na Nova Zelândia: um deles deve estar a subir e o outro a afundar, no nosso conceito de Universo.
A água que sobe na vida transforma-se em nuvem mas perde poder, pois nessa situação fica à mercê da saturação do ar e da sua temperatura, duas manifestações que controlam a sua ascensão, será que é uma forma da natureza ensinar ao homem como se deve equilibrar a relação de forças?
Uma manifestação comporta-se como a tensão de vapor de um líquido: o todo é líquido e não pretende deixar de o ser, mas algumas moléculas mais nervosas, muito poucas, passam ao estado gasoso devido à sua maior energia, assim se passa nas manifestações criadas como pacíficas, mas onde muito poucos acabam por criar violência e lhes podem dar fama de violentas.
Ontem, em Portugal, assistimos à maior quantidade de manifestantes depois do 25 de Abril de 1974, segundo os meios de comunicação. De um modo geral foram pacíficas mas a da Assembleia da República teve lançamento de objectos incendiários e explosivos.
Não morreu ninguém mas feriram-se alguns, não foi explicado como.
Estas manifestações foram sinal de que estamos realmente mais pobres, porque este tipo de adeptos mais violentos costumam ir ao futebol para se manifestarem dessa forma, eventualmente a falta de dinheiro no bolso já só dá para comprar os petardos, não chega para o bilhete nos estádios.
CONCLUSÃO
A subida do status político é como o caminho entre o atirador e o alvo: na mó de baixo não se passa de um manifestante anónimo, no percurso político fica-se entre o atirador e o alvo e quando se chega ao topo torna-se no alvo.
Bloggersapão
 

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